Sunday, December 17, 2017

O Movimento Palestino de Reescrever a História - 17/12/2017

Os membros do Conselho de Segurança da ONU realmente não têm o que fazer. Não há massacres, guerras, trafico de pessoas, fome e miséria suficientes no mundo para ocupa-los. Então, eles podem, entre um cafezinho e outro, ver como podem interferir numa decisão interna dos Estados Unidos de colocar sua embaixada em Israel aonde lhes convém.

Em 1995 o Congresso americano aprovou a lei que manda o governo transferir a embaixada de Tel Aviv para Jerusalem. Como decisão interna de um país soberano, a ONU nunca pode se meter. Com o anuncio de Trump, de repente o mundo acordou e reagiu como se isso fosse uma coisa nova e não algo que vem sendo adiado há 22 anos.

É claro que os membros do Conselho de Segurança podem tentar fazer o que quiserem - futilmente porque os Estados Unidos têm o veto sobre qualquer resolução. Mas especialmente os europeus não conseguem perder uma oportunidade para expressar seu antissemitismo, hoje vestido de anti-israelismo, e continuar seu aconchego com o mundo islâmico.

E para tanto, não há como reescrever a história e engolir mentiras como fatos. É o que eu digo: você pode ter sua opinião, mas não pode ter seus fatos, exceto os palestinos.

Há décadas estes árabes que vieram do Egito e da Arábia Saudita reivindicam descenderem dos canaanitas, jebuseus e filisteus da Bíblia, e portanto, seriam os herdeiros legais da Terra de Israel.

Somente no último ano, o conselheiro de Abbas sobre assuntos religiosos declarou que os palestinos existiram nesta terra até mesmo antes de Abraão, mais de cinco mil anos atrás; o jornal oficial da Autoridade Palestina conseguiu ir mais além: declarou que os “palestinos” já estavam na terra há 10 mil anos; e é claro, os judeus não têm qualquer ligação histórica, tendo chegado somente em 1948;

Mas a coisa fica ainda mais bizarra. Ao reescreverem a história, foram os judeus e não os árabes que rejeitaram a partilha de 1947, foram os egípcios, e não os israelenses que ganharam a guerra de Yom Kippur em 1973; os nomes Gilboa e Hebron são de origem árabe-canaanita-palestina que foram “judaizadas” e num vídeo, eles mostram uma “palestina” correndo de um soldado romano, de um cruzado, de um soldado inglês e finalmente de um  judeu. Na cena final aparece um “muçulmano” representando um novo Salah e-Din, que venceu os cruzados, como “libertador” e o retorno da Palestina ao domínio da terra.

É isso que é ensinado nas escolas e universidades, que é publicado na mídia e que é pregado para turistas, jornalistas e acadêmicos que não têm qualquer coragem de denunciarem e trazerem à luz estas mentiras.

Os árabes nem se dão conta que nomes que eles adotam vêm do Hebraico. O grupo terrorista que assola o Sinai Ansar Beit El Maqdas deveria saber que Beit el Maqdas vem do Hebraico Beit Hamikdash. Não há tal palavra para em Árabe. Até o nome de Jerusalem, Al-Quds, vem do hebraico Hakodesh.

Mas estes esforços palestinos vão ainda mais além chegando até a afetar a posição científica de países ditos civilizados e a mobilizar grupos de esquerda que pegaram uma ciência e a transformaram numa questão a ser negociada. Estou falando da deturpação e a politização da arqueologia.

Na semana retrasada, Israel teve que se retirar de uma exibição na Alemanha sobre os Pergaminhos do Mar Morto que deve acontecer em Frankfurt em 2019. Isto porque o “iluminado” e “avançado” governo alemão declarou que não poderia garantir o retorno das peças enviadas por Israel se os palestinos as reclamassem.

Então vamos lá. Aos olhos do governo alemão, é legítimo para os palestinos reclamar pergaminhos da Bíblia Hebraica, escritos em hebraico, que refletem a história do povo judeu na Terra de Israel há dois mil anos atrás!!!

O fato é que se o governo alemão tivesse dado esta garantia, teria bloqueado os palestinos e os jordanianos, que ilegalmente também os reclamam, a contestarem a proveniência dos pergaminhos que estão entre os textos mais antigos que se conhece da Bíblia hebraica.

Este último exemplo demonstra a que profundidade o mundo dito civilizado consegue afundar neste lamaçal. Os primeiros pergaminhos do Mar Morto foram descobertos em 1946 por beduínos em uma das centenas de cavernas que abundam no local. Desde 1967, esta região está sob controle Israelense que fez outras descobertas. Em 2010, os Jordanianos, que ilegalmente ocuparam a região de 1948 a 1967, reclamaram para si os pergaminhos.

O Museu da Bíblia de Frankfurt há anos trabalha em proximidade com a Autoridade de Antiguidades de Israel. Antes de emprestar os pergaminhos, como rotineiramente foi feito em outras vezes, Israel pediu que o governo alemão garantisse seu retorno.

Mas vejam só, Boris Rhein, o ministro da cultura do estado de Hesse, declarou que o Ministro do Exterior e o comissário sobre assuntos de cultura alemães, os dois, consideram a propriedade dos pergaminhos “discutível”.  

Realmente, adular os árabes é mais importante do que a cultura. É mais importante não perder uma chance de deslegitimar Israel do que avançar uma oportunidade cultural com a contribuição de Israel.

Nesta semana, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas fez um discurso em Istambul na cúpula convocada por Erdogan para debater a resolução de Trump. Um encontro que reuniu representantes de mais de 50 países muçulmanos e duas dúzias de chefes de estado. Abbas sem qualquer vergonha acusou os judeus de fabricarem seus elos com Jerusalem e de serem “mestres nisto e como é mencionado no santo Corão que eles fabricam a verdade e tentam fabricar e acreditam nela, mas nós – os palestinos- estivemos aí neste local por milhares de anos”!!!

Ninguém nega que cinquenta anos após a morte de Maomé os árabes invadiram Jerusalem e começaram a construir a mesquita de Al-Aqsa ou que os otomanos construíram as muralhas para proteger a cidade 400 anos atrás. Mas fabricar uma história sem qualquer fundamento, negando fatos incontroversos e ver países ocidentais que deveriam conhecer e defender a verdade adotarem estes slogans mentirosos é de doer.

Isto não vai parar por aí. Cada um de nós tem a obrigação de denunciar o que é mentiroso, se não estaremos provando o que o propagandista nazista Joseph Goebbels afirmou: que se você contar uma mentira suficientemente grande e a ficar repetindo, as pessoas acabarão acreditando...



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