Sunday, February 25, 2018

A Histórica Mudança da Embaixada Americana para Jerusalem - 25/2/2018

Esta semana, pela primeira vez na história desde a Resolução da Partilha em 1947, Israel teve uma semana positiva no Conselho de Segurança da ONU. Uma semana que terminou coroada pela decisão do Presidente Trump de transferir a embaixada americana para Jerusalem já em maio deste ano, coincidindo com as comemorações dos 70 anos de independência do Estado judeu.

Na terça-feira passada, Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, veio à Nova Iorque para tentar colocar os Estados Unidos para escanteio e transferir o papel de mediador com os israelenses para os Europeus antissemitas. E mais uma vez ele falhou miseravelmente.

Em seu discurso no Conselho de Segurança, Abbas outra vez usou como abertura a absurda afirmação que os palestinos são descendentes dos canaanitas e portanto moram nesta terra há mais de 5 mil anos. E que até a Declaração Balfour de 1917, eles tinham contribuído para a humanidade e civilização do mundo (??!!) tendo estabelecido instituições governamentais, escolas, hospitais, teatros, organizações econômicas e culturais, editoras, jornais, bibliotecas, negócios e bancos com influência internacionais. Enfim, para quem não sabe história, eles foram a melhor coisa para o mundo desde a invenção da roda!

E aí com apenas três pequenos parágrafos escritos por um Lorde na Inglaterra ao líder da comunidade judaica na Europa, tudo isso veio abaixo e surpreendentemente, a contribuição palestina à humanidade foi apagada da consciência mundial. Abbas só não explicou o que aconteceu durante 30 anos, entre a carta do Lorde Balfour em 1917 e a Partilha da ONU em 1947. Mas para quê se ater a detalhes, não é?

Abbas logo passou a assuntos mais prementes como falar sobre a cultura de paz dos palestinos (!), culpar Israel e os assentamentos pela falta de negociações e acusar os Estados Unidos de tomar uma decisão ilegal de mover sua embaixada. Depois veio sua longa lista de exigências. Assim que acabou de falar, Abbas fugiu do plenário. A última coisa que ele queria, era ouvir as respostas de Israel e dos Estados Unidos aos seus delírios.

E as respostas vieram.

O embaixador de Israel Danny Danon disse que Abbas agiu como alguém que atropelou e fugiu; que o presidente palestino não mais era parte da solução e que o povo palestino precisava de um líder que sentasse com Israel e não fugisse do diálogo. Abbas escolhera voar 12 horas de Ramallah para Nova York em vez de viajar 15 minutos até Jerusalem para sentar e negociar. Danon disse para Abbas: “Você acabou de falar aos membros do Conselho de Segurança sobre seu comprometimento com a paz. Isto é o que você fala em fóruns internacionais. Mas quando fala ao seu povo em árabe, sua mensagem é bem diferente.” “Sr. Abbas, seu incitamento não fica na retórica. É política oficial do seu governo patrocinar o terrorismo. Em 2017 o Sr. gastou 345 milhões de dólares em salários para terroristas que mataram israelenses inocentes. 50% da ajuda internacional dada aos palestinos. Este dinheiro poderia ter sido usado para construir 40 hospitais, ou 170 escolas, a cada ano!”

Danon disse aos membros do conselho que “os judeus em Israel e no mundo se voltam em direção a Jerusalem três vezes por dia para rezar pela paz. E que ele esperava que um dia os palestinos também pudessem ser abençoados com uma liderança que tivesse tais aspirações”.

Nikki Haley, a embaixadora americana foi ainda mais mordaz. Primeiro ela mandou um recado para Saeb Erekat, o negociador-chefe palestino dizendo que não acataria sua sugestão “de calar a boca” e ao invés ela respeitosamente iria falar algumas duras verdades aos palestinos.

Ela afirmou que os Estados Unidos estão prontos para trabalhar com a liderança palestina. Que os negociadores estavam sentados lá atrás dela, prontos para conversar. Mas que eles não iriam correr atrás de Abbas. Que a escolha era dele. Haley ainda disse que os palestinos podiam escolher entre dois caminhos: o das “exigências absolutas, retórica cheia de ódio e o incitamento à violência” e o outro o “caminho do comprometimento”. E este caminho estava aberto somente se a liderança palestina tivesse coragem suficiente para tomá-lo”.

Halley disse a Abbas que ele poderia escolher “denunciar os Estados Unidos, rejeitar seu papel em negociações de paz e tentar tomar medidas punitivas contra Israel em fóruns internacionais como a ONU. Mas ela assegurou que esta escolha iria levar o povo palestino a exatamente a lugar nenhum em termos de suas aspirações. Neste ponto ela lhes deu uma alternativa. Se os palestinos colocarem de lado seu rancor sobre a transferência da embaixada e sentarem para negociar, isto abriria as portas para uma assistência e melhora nas condições de vida do povo palestino”.

Ela ainda disse que os Estados Unidos sabiam que a liderança palestina estava muito infeliz com a decisão de transferir a embaixada para Jerusalem. “Vocês não precisam gostar da decisão. Não precisam elogia-la. Não precisam nem mesmo aceita-la. Mas saibam que esta decisão não irá mudar.”

Os comentários de Haley deixaram a entender que as declarações feitas em Ramallah em árabe, estão sendo ouvidas em Washington e elas têm consequências. E a decisão de transferir a embaixada muito antes do planejado, foi claramente uma destas consequências.

Os Estados Unidos estavam prontos a fazer a mudança devagar, em longas fases, para dar a oportunidade a Abbas voltar à mesa de negociações. Mas a falta de vontade dos palestinos levou o vice-presidente Mike Pence a declarar, em sua visita à Knesset em janeiro, que a embaixada seria transferida antes do final de 2018. Parece que depois do discurso de Abbas na última terça, seguido dos insultos a Trump e a Haley em árabe, não tinha mais por que procrastinar. O tapa na cara foi devolvido à altura.

Realmente, os palestinos exageraram em suas condenações, xingamentos e ameaças desde o anuncio de Trump em dezembro. Eles ainda acreditam que são a vedete do mundo e que todos estão aí para se dobrarem às suas exigências, por mais absurdas que sejam. Ainda não caiu a ficha que perderam a maior oportunidade de suas vidas com o presidente Obama e não se conformam que sua tática de empurrar com a barriga para conseguir mais e mais concessões não funciona mais.

O único legado deixado pelos palestinos para a civilização internacional foi o terrorismo industrializado e hoje há outros assuntos mais prementes a resolver do que as crises de histeria do Sr. Abbas e Sr. Erekat.

Os Estados Unidos têm um consulado enorme no bairro de Arnona em Jerusalem, numa área imensa e muito seguro. Quem conhece o edifício, fica maravilhado com a arquitetura e bom gosto da construção. E é para lá que vai a embaixada em maio deste ano.

A decisão de Trump não tem a ver somente com uma resposta a Abbas. Milhões de evangélicos americanos estão ansiosos para ver Trump cumprir sua promessa de campanha. O Pastor John Hagee disse à Fox News que 60 milhões de evangélicos estão seguindo de perto as declarações do presidente sobre este assunto.


Se Trump não transferir a embaixada, será lembrado apenas como mais um presidente que fez uma promessa e não cumpriu, gerando um grande desapontamento na base evangélica que votou em massa por ele. Mas se ele transferir a embaixada, como se espera, ele se tornará imortal. Trump será lembrado em livros de história, por milhares de anos, por seu ato corajoso de reconhecer a verdade histórica e tratar Israel como outras nações da terra, com respeito e justiça.

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