Esta semana, pela primeira vez
na história desde a Resolução da Partilha em 1947, Israel teve uma semana
positiva no Conselho de Segurança da ONU. Uma semana que terminou coroada pela
decisão do Presidente Trump de transferir a embaixada americana para Jerusalem
já em maio deste ano, coincidindo com as comemorações dos 70 anos de
independência do Estado judeu.
Na terça-feira passada,
Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, veio à Nova Iorque para
tentar colocar os Estados Unidos para escanteio e transferir o papel de
mediador com os israelenses para os Europeus antissemitas. E mais uma vez ele
falhou miseravelmente.
Em seu discurso no Conselho de
Segurança, Abbas outra vez usou como abertura a absurda afirmação que os
palestinos são descendentes dos canaanitas e portanto moram nesta terra há mais
de 5 mil anos. E que até a Declaração Balfour de 1917, eles tinham contribuído
para a humanidade e civilização do mundo (??!!) tendo estabelecido instituições
governamentais, escolas, hospitais, teatros, organizações econômicas e
culturais, editoras, jornais, bibliotecas, negócios e bancos com influência
internacionais. Enfim, para quem não sabe história, eles foram a melhor coisa
para o mundo desde a invenção da roda!
E aí com apenas três pequenos
parágrafos escritos por um Lorde na Inglaterra ao líder da comunidade judaica
na Europa, tudo isso veio abaixo e surpreendentemente, a contribuição palestina
à humanidade foi apagada da consciência mundial. Abbas só não explicou o que
aconteceu durante 30 anos, entre a carta do Lorde Balfour em 1917 e a Partilha
da ONU em 1947. Mas para quê se ater a detalhes, não é?
Abbas logo passou a assuntos
mais prementes como falar sobre a cultura de paz dos palestinos (!), culpar
Israel e os assentamentos pela falta de negociações e acusar os Estados Unidos
de tomar uma decisão ilegal de mover sua embaixada. Depois veio sua longa lista
de exigências. Assim que acabou de falar, Abbas fugiu do plenário. A última
coisa que ele queria, era ouvir as respostas de Israel e dos Estados Unidos aos
seus delírios.
E as respostas vieram.
O embaixador de Israel Danny
Danon disse que Abbas agiu como alguém que atropelou e fugiu; que o presidente
palestino não mais era parte da solução e que o povo palestino precisava de um
líder que sentasse com Israel e não fugisse do diálogo. Abbas escolhera voar 12
horas de Ramallah para Nova York em vez de viajar 15 minutos até Jerusalem para
sentar e negociar. Danon disse para Abbas: “Você acabou de falar aos membros do
Conselho de Segurança sobre seu comprometimento com a paz. Isto é o que você
fala em fóruns internacionais. Mas quando fala ao seu povo em árabe, sua
mensagem é bem diferente.” “Sr. Abbas, seu incitamento não fica na retórica. É
política oficial do seu governo patrocinar o terrorismo. Em 2017 o Sr. gastou
345 milhões de dólares em salários para terroristas que mataram israelenses
inocentes. 50% da ajuda internacional dada aos palestinos. Este dinheiro
poderia ter sido usado para construir 40 hospitais, ou 170 escolas, a cada ano!”
Danon disse aos membros do
conselho que “os judeus em Israel e no mundo se voltam em direção a Jerusalem
três vezes por dia para rezar pela paz. E que ele esperava que um dia os
palestinos também pudessem ser abençoados com uma liderança que tivesse tais
aspirações”.
Nikki Haley, a embaixadora
americana foi ainda mais mordaz. Primeiro ela mandou um recado para Saeb
Erekat, o negociador-chefe palestino dizendo que não acataria sua sugestão “de
calar a boca” e ao invés ela respeitosamente iria falar algumas duras verdades
aos palestinos.
Ela afirmou que os Estados
Unidos estão prontos para trabalhar com a liderança palestina. Que os
negociadores estavam sentados lá atrás dela, prontos para conversar. Mas que
eles não iriam correr atrás de Abbas. Que a escolha era dele. Haley ainda disse
que os palestinos podiam escolher entre dois caminhos: o das “exigências
absolutas, retórica cheia de ódio e o incitamento à violência” e o outro o
“caminho do comprometimento”. E este caminho estava aberto somente se a liderança
palestina tivesse coragem suficiente para tomá-lo”.
Halley disse a Abbas que ele
poderia escolher “denunciar os Estados Unidos, rejeitar seu papel em
negociações de paz e tentar tomar medidas punitivas contra Israel em fóruns
internacionais como a ONU. Mas ela assegurou que esta escolha iria levar o povo
palestino a exatamente a lugar nenhum em termos de suas aspirações. Neste ponto
ela lhes deu uma alternativa. Se os palestinos colocarem de lado seu rancor
sobre a transferência da embaixada e sentarem para negociar, isto abriria as
portas para uma assistência e melhora nas condições de vida do povo palestino”.
Ela ainda disse que os Estados
Unidos sabiam que a liderança palestina estava muito infeliz com a decisão de
transferir a embaixada para Jerusalem. “Vocês não precisam gostar da decisão.
Não precisam elogia-la. Não precisam nem mesmo aceita-la. Mas saibam que esta
decisão não irá mudar.”
Os comentários de Haley
deixaram a entender que as declarações feitas em Ramallah em árabe, estão sendo
ouvidas em Washington e elas têm consequências. E a decisão de transferir a
embaixada muito antes do planejado, foi claramente uma destas consequências.
Os Estados Unidos estavam
prontos a fazer a mudança devagar, em longas fases, para dar a oportunidade a
Abbas voltar à mesa de negociações. Mas a falta de vontade dos palestinos levou
o vice-presidente Mike Pence a declarar, em sua visita à Knesset em janeiro,
que a embaixada seria transferida antes do final de 2018. Parece que depois do
discurso de Abbas na última terça, seguido dos insultos a Trump e a Haley em
árabe, não tinha mais por que procrastinar. O tapa na cara foi devolvido à
altura.
Realmente, os palestinos
exageraram em suas condenações, xingamentos e ameaças desde o anuncio de Trump
em dezembro. Eles ainda acreditam que são a vedete do mundo e que todos estão
aí para se dobrarem às suas exigências, por mais absurdas que sejam. Ainda não
caiu a ficha que perderam a maior oportunidade de suas vidas com o presidente
Obama e não se conformam que sua tática de empurrar com a barriga para
conseguir mais e mais concessões não funciona mais.
O único legado deixado pelos
palestinos para a civilização internacional foi o terrorismo industrializado e
hoje há outros assuntos mais prementes a resolver do que as crises de histeria
do Sr. Abbas e Sr. Erekat.
Os Estados Unidos têm um
consulado enorme no bairro de Arnona em Jerusalem, numa área imensa e muito
seguro. Quem conhece o edifício, fica maravilhado com a arquitetura e bom gosto
da construção. E é para lá que vai a embaixada em maio deste ano.
A decisão de Trump não tem a
ver somente com uma resposta a Abbas. Milhões de evangélicos americanos estão
ansiosos para ver Trump cumprir sua promessa de campanha. O Pastor John Hagee
disse à Fox News que 60 milhões de evangélicos estão seguindo de perto as
declarações do presidente sobre este assunto.
Se Trump não transferir a
embaixada, será lembrado apenas como mais um presidente que fez uma promessa e
não cumpriu, gerando um grande desapontamento na base evangélica que votou em
massa por ele. Mas se ele transferir a embaixada, como se espera, ele se
tornará imortal. Trump será lembrado em livros de história, por milhares de
anos, por seu ato corajoso de reconhecer a verdade histórica e tratar Israel
como outras nações da terra, com respeito e justiça.
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