O primeiro ministro da Polônia
escandalizou mais uma vez com suas declarações que não houve campos de
concentração poloneses, mas campos nazistas e que ele não iria falar sobre
poloneses que denunciaram ou mataram judeus porque eram apenas criminosos e ele
também, pasmem, não irá falar sobre os criminosos judeus durante a guerra! (quando
você acha que ouviu de tudo na vida, aí vem uma destas). Mais uma tentativa de
reescrever a história da maneira mais baixa e ofensiva possível. Então, o que
vou dizer agora é hoje crime na Polônia: os campos de concentração e extermínio
poloneses, construídos por mãos polonesas e tolerados pelo povo polonês, foram
os responsáveis pelo maior genocídio da história da humanidade. Pronto, falei!
Em Israel, no final de semana passada tivemos ataques no norte e neste final
de semana foi a vez do Hamas no sul. Hoje foi noticiado que uma gangue
terrorista foi apreendida perto de Jerusalem planejando assassinar o ministro
da defesa Avigdor Lieberman. Quando perguntados porque queriam mata-lo,
responderam que era para receber o salario da Autoridade Palestina. A mesma
resposta foi dada pelo terrorista que chacinou a família Salomon em Julho do
ano passado que foi sentenciado nesta semana.
Há alguns meses perguntei aqui como seria morar num país aonde a
lei premiasse com salário de ministro qualquer um que matasse um inocente. E é
assim que ocorre na Autoridade Palestina.
Vou contar a vocês uma pequena história que ouvi da boca da própria
vítima neste final de semana.
Shai Maimon, estava terminando
seu serviço militar em 2003 quando sua unidade foi instruída a apreender uma célula terrorista
responsável pela morte de uma dúzia de pessoas na Samaria. Ele e seus colegas
procuraram esta célula, liderada por um tal de Ahmad Najar durante mais de um mês,
colocando suas vidas em perigo cada vez que entravam num vilarejo árabe para
tentar apreende-lo. Finalmente, no dia 20 de dezembro, conseguiram prende-lo
junto com seus comparsas. Os soldados receberam muitos elogios do exército e ele
foi condenado a sete prisões perpétuas.
Em junho de 2015, Shai saiu com amigos para assistir a um jogo de basquete
e ao lado de Shvut Rachel no norte de Jerusalem quando na volta, seu carro foi crivado de
balas. Shai foi baleado nas duas pernas, outros dois feridos seriamente e seu
amigo Malachi Rosenfeld foi morto. A primeira pessoa a chegar ao local para prestar socorro foi Roí Druk. Roí,
quando era pequeno, morou naquela região e perdeu sua mãe Rachela, assassinada
por terroristas. O nome da comunidade ao lado, Shvut Rachel foi dado justamente
em homenagem a ela. Roí conseguiu chamar ambulâncias e prestar primeiros
socorros salvando a vida de Shai que sangrava profusamente.
Em julho de 2015 os responsáveis pelo ataque foram apreendidos. Em
janeiro de 2016 o promotor do caso pediu para Shai estar presente durante o
pronunciamento da sentença dos terroristas. Qual não foi sua surpresa quando
ele leu nos detalhes do caso, que o líder daquela célula e planejador do ataque
e de muitos outros, era não outro que Ahmad Najjar, o mesmo que ele havia
apreendido em 2003! Chocado, ele perguntou como isto era possível? Ele não estava preso? Pois é.
Este assassino foi libertado na troca de prisioneiros por Gilad Shalit em 2011.
Quando perguntados como pagaram pelas armas que usaram, eles disseram simplesmente
que foi com o dinheiro do salário que o chefe deles recebeu durante 8 anos da
Autoridade Palestina.
Enquanto isso tivemos mais um insano tiroteio numa escola americana, desta vez na Florida, aonde pereceram 17 alunos e professores, entre eles seis judeus. Este é o 12º caso de
assassinato em massa em escolas desde 1999 quando houve o massacre de Columbine. Não é
coincidência que estes tiroteios começaram a se repetir com o crescimento da
internet e dos jogos violentos de computador que tem dessensibilizado nossas
crianças. Não há duvida que a cultura de violência e a falta de coragem de pais
e professores de tomarem as rédeas do comportamento de seus filhos é
grandemente responsável por estas tragédias.
E aí voltamos aos palestinos.
Nesta semana, o Parlamento Europeu decidiu dar o dinheiro para a
continuidade da UNRWA, a agência da ONU exclusiva dos refugiados palestinos
compensando o que os Estados Unidos decidiram reter.
O sentimento de triunfo dos chefes da organização foi escancarado na
mídia. O comissário-geral Pierre Krähenbühl fez seu tour para angariar fundos
com o slogan “Qualidade de Educação é a chave para um futuro melhor”. Ele só
não disse que o que ele está promovendo é o ódio, extremismo, violência e
conflito nas escolas da UNRWA. Meio milhão de crianças palestinas estão hoje
estudando pelo currículo preparado pela Autoridade Palestina em 2017 aonde a
radicalização é ainda mais patente do que nos livros escolares anteriores. Eles
simplesmente preparam as crianças para se sacrificarem como mártires. Os textos
escolares promovem ódio, encorajam seu comprometimento com o jihad e defendem a
visão islamista salafista do mundo. Há textos literais elogiando os que tomam
armas e os que escolhem o caminho da não-violência são chamados de covardes.
Até a lei da gravidade de Newton é ensinada através da imagem de um menino com
um estilingue alvejando soldados israelenses.
A UNRWA não quer ouvir sobre os livros escolares. Para eles isto é secundário.
Mas seus patrocinadores deveriam prestar atenção. O ocidente foi responsável
por 90% do orçamento da organização enquanto que os países árabes deram somente
7%. Também o fato da ONU exigir que suas organizações promovam paz e tolerância,
respeito ao “outro” parece não se aplicar à UNRWA. O novo currículo da Autoridade
Palestina falha miseravelmente em todos os aspectos. Ele não respeita a tolerância
e muito menos há qualquer tentativa de entender o "outro", o israelense. Em vez
disso, há a demonização, a redução do judeu a um subhumano ou animal, exatamente
seguindo a cartilha nazista. Os alunos são ensinados pela escolha simplista
entre o bem e o mal, sem áreas cinzentas ou complexas. Não há empatia ou
tentativa de uma compreensão real da história. Não há a promoção de um futuro
em carreiras produtivas. E sobre a igualdade dos sexos, as mulheres são só tem
o mesmo valor quando são mártires na morte.
Este meio milhão de crianças palestinas estão hoje crescendo na
convicção transmitida pelas escolas, mídia e sua liderança que a única solução
válida é a vitória total sobre os judeus e Israel, via a resistência armada, o
jihad e o martírio.
Se estamos vivendo
um problema de violência no ocidente por causa de instrumentos que vemos
necessários ou inócuos como a internet e jogos de computador, imaginem o que
Israel e todo o ocidente terá que enfrentar com toda uma geração de jovens
criados na violência, na completa desconsideração da vida alheia e sem qualquer
objetivo produtivo na vida? Meio milhão de crianças e jovens estão sendo programadas para matar para só então serem recompensadas com um salario de seu governo.
Temos que denunciar esta hipocrisia da UNRWA e da ONU que está
acobertando as atividades desta organização nefasta e começar a pensar na
possibilidade de sanções contra a Autoridade Palestina por crimes contra suas
próprias crianças. Chega a ser escandaloso que ninguém denuncie isto ou mesmo discuta o problema.
Chegou a hora parar de darmos dinheiro a estes criminosos que almejam deixar
como legado só rastros de sangue.
Como pode uma organização criada para unir as nações usar de seus recursos para fomentar um ódio gratuito aos judeus e a Israel, o único estado democrático do oriente médio?
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