Na semana passada a internet irrompeu numa disputa sobre um clip de um
áudio de apenas uma palavra entendida totalmente diferente entre as pessoas que
a ouvem. As palavras são “Laurel” e “Yanni”.
Surpreendentemente, metade dos ouvintes dizem que ouvem claramente a
palavra “Yanni”, enquanto a outra metade jura que é “Laurel”. Como as duas
palavras não são nada parecidas, o efeito é alucinante. Quando tentei isso com amigos
e colegas que me diziam ouvir uma palavra diferente da que eu estava ouvindo, não
consegui acreditar.
Parece, dizem os cientistas e linguistas que estudaram o fenômeno, os
seres humanos realmente ouvem em frequências diferentes, e assim algumas
palavras são processadas e percebidas de forma radicalmente diferentes.
Por que estou compartilhando este pequena curiosidade com vocês hoje?
Porque me parece que a síndrome de Yanni-Laurel é exatamente o que está
afligindo o mundo hoje, particularmente em relação aos eventos que cercam
Israel. Não tem dia que não recebo alguma mensagem me perguntando se o mundo
não entende o que se passa de verdade em Israel.
Nesta mesma semana, vimos líderes espumando pela boca o veneno
anti-israelense (leia-se: antissemita) por causa de 60 palestinos mortos no
confronto com Israel ao tentarem derrubar ou destruir a cerca que separa Gaza e
o Estado judeu. As Nações Unidas e sua correspondente residente em Israel, a
Comissão de Direitos Humanos, estão exigindo um inquérito "urgente"
sobre os eventos na fronteira de Gaza.
A Turquia, que perpetrou o genocídio armênio da Primeira Guerra Mundial
que inspirou Hitler, liderada hoje por um assassino descarado dos curdos e que
está tentando devolver seu país ao século 17, conclama todas as nações a
romperem relações com Israel, insanamente declarando que ela hoje representa
"os novos nazistas”.
A União Européia, como sempre, torce as mãos coletivas com “ansiedade e
angústia” pelas vítimas - mas apenas de um lado da cerca. E, talvez o mais
chocante, um grupo de judeus patéticos que se auto-odeiam se reúne em Londres
para dizer kadish (!) pelos terroristas que empurraram suas próprias mulheres e
crianças para a linha de fogo.
Nós, seres semi-inteligentes, encaramos essa insanidade e nos
perguntamos o quão estúpidas e ingênuas as pessoas realmente podem ser. Elas
não entendem que os terroristas de Gaza juraram guerra eterna contra todos os
cidadãos de Israel, se não contra todos os judeus? Que eles poderiam ter
fronteiras abertas, uma economia próspera, uma vida boa para o povo se
decidissem viver em paz ao invés de dedicar suas vidas à violência e à
destruição?
Parece que o mundo escolhe esconder a realidade. Que os palestinos rejeitaram
proposta após proposta para resolver suas diferenças com Israel de forma
amigável, incluindo propostas dos ex-primeiros-ministros Olmert e Barak que
atenderam mais de 98% de suas exigências. E será que os palestinos não percebem
que estão se autodestruindo rapidamente - literalmente! - quando Israel
prospera e melhora continuamente sua posição no Oriente Médio e no mundo?
Não há ninguém tão cego quanto aquele que não quer ver - nem aquele que
ouve e interpreta a realidade de acordo com sua própria mentalidade perversa e
corrompida.
Senão vejamos. Há nove
dias, o Alto Comissario da ONU para os Direitos Humanos, Principe Zeid bin Ra’ad,
aspirante ao trono do Iraque, disse numa sessão extraordinária que: “87
palestinos foram mortos pelas forças de segurança israelenses e mais de 12.000
pessoas ficaram feridas… O grande contraste nas baixas dos lados também sugere
uma resposta totalmente desproporcional: do lado israelense, um soldado foi
ferido, ligeiramente, por uma pedra… Israel, como potência ocupante, é obrigado
a proteger a população de Gaza e garantir seu bem-estar. Mas esta população está,
em essência, enjaulada em uma favela tóxica desde o nascimento até a morte;
privada de dignidade; desumanizada pelas autoridades israelenses.”
Para o Alto Comissário,
o fato de Israel ter saído de Gaza há 13 anos terminando a ocupação, do Hamas
estar promovendo a Marcha do Retorno, deixando claro que seu intuito é o de
invadir Israel e matar o maior numero de judeus possível, de usar bombas e
equipamento para destruírem a cerca, tudo isto passa desapercebido. O fato do
Hamas se apropriar de toda a ajuda internacional e ser o responsável pelo
estado da favela tóxica, também é irrelevante. Tudo o que escutam é que Israel
é a culpada.
A OLP alegou que:
“Nenhum dos civis usou arma de fogo ou letal… [Para Israel] aqueles que foram
mortos dentre os manifestantes não têm valor, assim como nazistas…”
Emirados Árabes Unidos em
nome do Grupo Árabe disse que: “Condenam profundamente a repressão israelense dos
manifestantes palestinos, a punição coletiva… Pedimos uma investigação
internacional para colocar um fim imediato à repressão…”
Qatar: Condenamos
massacres e graves violações das forças de ocupação. Mulheres, crianças e jornalistas
foram mortos ”.
Iraque: “Violações terríveis das forças israelenses…” Tudo isto vindo destes bastiões da defesa dos
direitos humanos.
O coronel Richard Kemp que havia justo retornado da fronteira de Gaza
então tomou a palavra e declarou sem titubear que tudo o que havia sido dito
era uma “distorção da verdade”. E procedeu a relatar os fatos:
Que o Hamas, uma
organização terrorista que busca a destruição de Israel e o assassinato de
judeus em todos os lugares, deliberadamente causou a morte de 62 pessoas enviando
milhares de civis para a linha de frente - como escudos humanos para que seus
soldados pudessem romper a fronteira.
O objetivo do Hamas, em
suas próprias palavras, é o "sangue ... no caminho da Jihad". O
porta-voz do grupo Salah al-Bardaweel confirmou que 50 dos 62 eram soldados do Hamas,
portanto não eram civis inocentes.
Kemp então perguntou
como os países alí representados reagiriam se um grupo terrorista jihadista
enviasse milhares de pessoas para inundar suas fronteiras e homens armados para
massacrar suas comunidades? Se Israel permitisse que essas multidões quebrassem
a cerca, o exercito teria sido forçado a defender seus próprios civis do
massacre e muitos outros palestinos teriam sido mortos. As ações de Israel,
portanto, salvaram vidas palestinas. Lidando com uma multidão de mais de 40 mil
e somente 12 civis foram mortos, isto é um verdadeiro milagre.
Se o Conselho realmente
se preocupasse com os direitos humanos, deveria elogiar Israel, não condená-la
com base em mentiras.
Mas as ações do
Conselho de Direitos Humanos têm consequências mais graves. Sua recusa em
admitir que o Hamas seja responsável pelo sangue derramado na fronteira de Gaza
só encoraja a violência e uso de escudos humanos. Isso torna o Conselho e a ONU
cúmplices nestas mortes.
Desde os dias de Abraão, o povo judeu ouve uma voz distinta daquela que
o resto do mundo ouve. Seja o chamado radical a acreditar em Um Só Deus, ou os
princípios revolucionários de justiça e moralidade incorporados nos Dez
Mandamentos, ou a exortação apaixonada para o povo voltar para casa depois de
2.000 anos de perambulação, parece que estamos em uma sintonia diferente.
Mas a profunda impressão deixada pelo povo judeu no mundo mesmo em suas
horas mais negras, nos mostra que precisamos nos manter fiéis e fortes e
continuarmos a ouvir os sons puros da justeza da nossa causa e da nossa
conduta. Precisamos ignorar as vozes de ódio e hipocrisia que nos chegam de
todas as direções e permanecer no curso em que estamos, pois sabemos dentro de
nós, em nossas almas que estamos no caminho certo. O som das vozes de Deus e da
história que nos chamam, estas as ouvimos em alto e bom tom.
E as mortes na Nicaraguá que ninguém se revolta?
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