Saturday, June 2, 2018

Ouvindo a Verdade Sobre Israel - 27/05/2018

Na semana passada a internet irrompeu numa disputa sobre um clip de um áudio de apenas uma palavra entendida totalmente diferente entre as pessoas que a ouvem. As palavras são “Laurel” e “Yanni”. 

Surpreendentemente, metade dos ouvintes dizem que ouvem claramente a palavra “Yanni”, enquanto a outra metade jura que é “Laurel”. Como as duas palavras não são nada parecidas, o efeito é alucinante. Quando tentei isso com amigos e colegas que me diziam ouvir uma palavra diferente da que eu estava ouvindo, não consegui acreditar.

Parece, dizem os cientistas e linguistas que estudaram o fenômeno, os seres humanos realmente ouvem em frequências diferentes, e assim algumas palavras são processadas e percebidas de forma radicalmente diferentes.

Por que estou compartilhando este pequena curiosidade com vocês hoje? Porque me parece que a síndrome de Yanni-Laurel é exatamente o que está afligindo o mundo hoje, particularmente em relação aos eventos que cercam Israel. Não tem dia que não recebo alguma mensagem me perguntando se o mundo não entende o que se passa de verdade em Israel.

Nesta mesma semana, vimos líderes espumando pela boca o veneno anti-israelense (leia-se: antissemita) por causa de 60 palestinos mortos no confronto com Israel ao tentarem derrubar ou destruir a cerca que separa Gaza e o Estado judeu. As Nações Unidas e sua correspondente residente em Israel, a Comissão de Direitos Humanos, estão exigindo um inquérito "urgente" sobre os eventos na fronteira de Gaza.

A Turquia, que perpetrou o genocídio armênio da Primeira Guerra Mundial que inspirou Hitler, liderada hoje por um assassino descarado dos curdos e que está tentando devolver seu país ao século 17, conclama todas as nações a romperem relações com Israel, insanamente declarando que ela hoje representa "os novos nazistas”.

A União Européia, como sempre, torce as mãos coletivas com “ansiedade e angústia” pelas vítimas - mas apenas de um lado da cerca. E, talvez o mais chocante, um grupo de judeus patéticos que se auto-odeiam se reúne em Londres para dizer kadish (!) pelos terroristas que empurraram suas próprias mulheres e crianças para a linha de fogo.

Nós, seres semi-inteligentes, encaramos essa insanidade e nos perguntamos o quão estúpidas e ingênuas as pessoas realmente podem ser. Elas não entendem que os terroristas de Gaza juraram guerra eterna contra todos os cidadãos de Israel, se não contra todos os judeus? Que eles poderiam ter fronteiras abertas, uma economia próspera, uma vida boa para o povo se decidissem viver em paz ao invés de dedicar suas vidas à violência e à destruição?

Parece que o mundo escolhe esconder a realidade. Que os palestinos rejeitaram proposta após proposta para resolver suas diferenças com Israel de forma amigável, incluindo propostas dos ex-primeiros-ministros Olmert e Barak que atenderam mais de 98% de suas exigências. E será que os palestinos não percebem que estão se autodestruindo rapidamente - literalmente! - quando Israel prospera e melhora continuamente sua posição no Oriente Médio e no mundo?

Não há ninguém tão cego quanto aquele que não quer ver - nem aquele que ouve e interpreta a realidade de acordo com sua própria mentalidade perversa e corrompida.

Senão vejamos. Há nove dias, o Alto Comissario da ONU para os Direitos Humanos, Principe Zeid bin Ra’ad, aspirante ao trono do Iraque, disse numa sessão extraordinária que: “87 palestinos foram mortos pelas forças de segurança israelenses e mais de 12.000 pessoas ficaram feridas… O grande contraste nas baixas dos lados também sugere uma resposta totalmente desproporcional: do lado israelense, um soldado foi ferido, ligeiramente, por uma pedra… Israel, como potência ocupante, é obrigado a proteger a população de Gaza e garantir seu bem-estar. Mas esta população está, em essência, enjaulada em uma favela tóxica desde o nascimento até a morte; privada de dignidade; desumanizada pelas autoridades israelenses.”

Para o Alto Comissário, o fato de Israel ter saído de Gaza há 13 anos terminando a ocupação, do Hamas estar promovendo a Marcha do Retorno, deixando claro que seu intuito é o de invadir Israel e matar o maior numero de judeus possível, de usar bombas e equipamento para destruírem a cerca, tudo isto passa desapercebido. O fato do Hamas se apropriar de toda a ajuda internacional e ser o responsável pelo estado da favela tóxica, também é irrelevante. Tudo o que escutam é que Israel é a culpada.

A OLP alegou que: “Nenhum dos civis usou arma de fogo ou letal… [Para Israel] aqueles que foram mortos dentre os manifestantes não têm valor, assim como nazistas…”

Emirados Árabes Unidos em nome do Grupo Árabe disse que: “Condenam profundamente a repressão israelense dos manifestantes palestinos, a punição coletiva… Pedimos uma investigação internacional para colocar um fim imediato à repressão…”

Qatar: Condenamos massacres e graves violações das forças de ocupação. Mulheres, crianças e jornalistas foram mortos ”.

Iraque: “Violações terríveis das forças israelenses…”  Tudo isto vindo destes bastiões da defesa dos direitos humanos.

O coronel Richard Kemp que havia justo retornado da fronteira de Gaza então tomou a palavra e declarou sem titubear que tudo o que havia sido dito era uma “distorção da verdade”. E procedeu a relatar os fatos:

Que o Hamas, uma organização terrorista que busca a destruição de Israel e o assassinato de judeus em todos os lugares, deliberadamente causou a morte de 62 pessoas enviando milhares de civis para a linha de frente - como escudos humanos para que seus soldados pudessem romper a fronteira.

O objetivo do Hamas, em suas próprias palavras, é o "sangue ... no caminho da Jihad". O porta-voz do grupo Salah al-Bardaweel confirmou que 50 dos 62 eram soldados do Hamas, portanto não eram civis inocentes.

Kemp então perguntou como os países alí representados reagiriam se um grupo terrorista jihadista enviasse milhares de pessoas para inundar suas fronteiras e homens armados para massacrar suas comunidades? Se Israel permitisse que essas multidões quebrassem a cerca, o exercito teria sido forçado a defender seus próprios civis do massacre e muitos outros palestinos teriam sido mortos. As ações de Israel, portanto, salvaram vidas palestinas. Lidando com uma multidão de mais de 40 mil e somente 12 civis foram mortos, isto é um verdadeiro milagre.

Se o Conselho realmente se preocupasse com os direitos humanos, deveria elogiar Israel, não condená-la com base em mentiras.

Mas as ações do Conselho de Direitos Humanos têm consequências mais graves. Sua recusa em admitir que o Hamas seja responsável pelo sangue derramado na fronteira de Gaza só encoraja a violência e uso de escudos humanos. Isso torna o Conselho e a ONU cúmplices nestas mortes.

Desde os dias de Abraão, o povo judeu ouve uma voz distinta daquela que o resto do mundo ouve. Seja o chamado radical a acreditar em Um Só Deus, ou os princípios revolucionários de justiça e moralidade incorporados nos Dez Mandamentos, ou a exortação apaixonada para o povo voltar para casa depois de 2.000 anos de perambulação, parece que estamos em uma sintonia diferente.


Mas a profunda impressão deixada pelo povo judeu no mundo mesmo em suas horas mais negras, nos mostra que precisamos nos manter fiéis e fortes e continuarmos a ouvir os sons puros da justeza da nossa causa e da nossa conduta. Precisamos ignorar as vozes de ódio e hipocrisia que nos chegam de todas as direções e permanecer no curso em que estamos, pois sabemos dentro de nós, em nossas almas que estamos no caminho certo. O som das vozes de Deus e da história que nos chamam, estas as ouvimos em alto e bom tom.

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