Enquanto cerca de 700 mísseis caíam sobre o
sul de Israel no último fim de semana - deixando quatro israelenses mortos, 234
feridos, e traumatizando milhares de adultos e crianças inocentes, a mídia
ocidental de esquerda estava fazendo o que sempre faz: desconsiderando o que é
o jornalismo – a reportagem dos fatos - para distorcê-lo, adultera-lo ou simplesmente
mentir.
Novamente vimos a reversão dos papeis de
agressor e vítima incluindo inferências de equivalência moral entre os ataques
árabes e a defesa de Israel. Como se uma coisa fosse equivalente à outra. Repetidamente
falou-se da “ocupação” de Gaza, algo que sempre me surpreende, depois de Israel
ter retirado todos os moradores judeus e soldados da Faixa em 2005.
Houve também a imediata aceitação da
propaganda mentirosa do Hamas e Jihad Islâmico e a minimização da situação das
vítimas israelenses.
Isto incluiu a falsa acusação de que uma
mulher grávida de Gaza e seu bebê de 14 meses haviam sido mortos pelos ataques
israelenses. De fato, como o Jihad Islâmico teve que acabar admitindo, eles
foram mortos por um míssil defeituoso disparado de Gaza. Foi um “acidente de
trabalho” como eles costumam dizer.
Alguns veículos de mídia fizeram a correção,
mas outros não. Nenhum deles, no entanto, notou que essas mortes são prova de
que os terroristas de Gaza não só estavam procurar alvejar a população civil de
Israel mas estavam usando sua própria população como escudo humano, lançando
mísseis do meio de civis. Isto se constitui um duplo crime de guerra.
Nos EUA, enquanto o presidente Donald Trump
e o vice-presidente Mike Pence twittavam seu apoio a Israel e condenavam os
ataques do Hamas e do Jihad Islâmico, nenhum dos 21 candidatos à presidência
pelo partido democrata achou apropriado fazer o mesmo.
Mas ouvimos das duas congressistas
muçulmanas, Ilhan Omar e Rashida Tlaib. Omar twittou que Gaza estava ocupada e
sofrendo uma “crise humanitária”. Ela escreveu: “Quantos manifestantes ainda
devem ser mortos, foguetes disparados e crianças pequenas mortas até o ciclo
interminável de violência terminar?”
Mas Gaza não está ocupada; a crise
humanitária é causada pelo terrorismo, corrupção e tirania dos governantes de
Gaza em Gaza; e não há "ciclo de violência". Há um esforço
interminável e incessante dos líderes destes grupos de assassinar israelenses e
as correspondentes respostas de Israel para defender seu povo contra esses
ataques.
Gaza poderia ter se tornado a Cingapura do
Mediterrâneo, com seu porto e localização, como havia dito Ariel Sharon para
justificar a evacuação dos judeus em 2005. Os israelenses deixaram para trás
estufas e outras instalações que traziam bilhões de dólares de renda todo ano. Depois
da evacuação dos judeus, a Europa e o Qatar despejaram bilhões de dólares na
Faixa de Gaza.
Mas o Hamas – que tomou o controle da Faixa
- decidiu transformá-la em uma grande plataforma de lançamento de mísseis. Em
vez de usar os recursos para proporcionar benefícios humanitários aos seus
moradores, eles os usaram para abrigar fábricas de mísseis e cavar túneis
terroristas com o único propósito de alvejar civis israelenses. Isso forçou Israel
a tomar medidas para proteger seus cidadãos.
Mas fatos não interessam, não é?
Surpreendentemente, o jornal The New York
Times, pela primeira vez, publicou uma manchete factual e aparentemente
equilibrada dizendo: “Militantes de Gaza disparam 250 foguetes e Israel
responde com ataques aéreos”. No entanto, a deputada Rashida Tlaib discordou
veementemente dizendo que o jornal estava procurando “desumanizar o nosso povo
palestino que apenas quer ser livre”.
Trump culpou o Hamas e o Jihad Islâmico e
por trás deles, o Irã. A Europa, reiterou o direito de Israel de se defender, mas,
deixou subentendido que Israel tinha alguma responsabilidade pelos ataques pela
falta de uma solução “politica” para o conflito. Traduzindo, pela falta de
vontade de Israel de se “render” aos palestinos.
Em Ramallah Mahmoud Abbas deu aos
criminosos de guerra de Gaza seu total apoio. A Fatah, partido de Abbas,
referiu-se a toda Israel como "ocupada" e a todos os israelenses como
"colonos", reiterando que a destruição de Israel é seu verdadeiro
objetivo.
É com esta gente que Israel assinou os
acordos de Oslo há 26 anos!
A racionalização da mídia e de políticos
que ataques a civis com mísseis letais são de alguma forma justificáveis ou a
culpa das vítimas - somente quando se trata de Israel-, isto é puro
antissemitismo.
E quem pensa que o antissemitismo está
restrito à Europa, tem que pensar duas vezes. Ele está cada vez mais profundo
nos EUA, especialmente nos campus universitários.
Imaginem que o corpo estudantil do famoso
Williams College rejeitou na semana passada, a formação de um grupo pró-Israel
no campus. O Departamento de Análise Social e Cultural da Universidade de Nova
York votou pelo boicote de seu próprio campus satélite em Tel Aviv.
E ainda, tivemos o recente cartoon
publicado no The New York Times descrevendo o primeiro-ministro Benjamin
Netanyahu como um cão com a estrela de Davi na coleira, liderando um presidente
Trump cego, vestindo uma kippah, - uma exibição de antissemitismo crasso tirada
diretamente dos jornais alemães da década de 30.
Estamos vendo a bússola moral do Ocidente em queda livre. A adoção das
falsidades assassinas dos árabes sobre Israel é a causa principal desta queda.
Ironicamente, a própria bússola moral dada ao mundo pelos judeus.
Nenhum povo contribuiu mais para o avanço da humanidade como o povo
judeu; e nenhum país contribuiu mais ao mundo em tão pouco tempo como Israel.
Em vez de apontar o dedo acusador para ela, o mundo deveria se unir a
Israel para comemorar seus 71 anos. E finalmente reconhecer que somente se seus
inimigos baixassem as armas, haveria paz e prosperidade para ambos os lados.
Não preciso descrever o que aconteceria se fosse Israel que tivesse que baixar
as suas armas.
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