Sunday, May 19, 2019

Uma Lição Necessária para o Irã - 19/05/2019


Enquanto cerca de 700 mísseis caíam sobre o sul de Israel no último fim de semana - deixando quatro israelenses mortos, 234 feridos, e traumatizando milhares de adultos e crianças inocentes, a mídia ocidental de esquerda estava fazendo o que sempre faz: desconsiderando o que é o jornalismo – a reportagem dos fatos - para distorcê-lo, adultera-lo ou simplesmente mentir.

Novamente vimos a reversão dos papeis de agressor e vítima incluindo inferências de equivalência moral entre os ataques árabes e a defesa de Israel. Como se uma coisa fosse equivalente à outra. Repetidamente falou-se da “ocupação” de Gaza, algo que sempre me surpreende, depois de Israel ter retirado todos os moradores judeus e soldados da Faixa em 2005.

Houve também a imediata aceitação da propaganda mentirosa do Hamas e Jihad Islâmico e a minimização da situação das vítimas israelenses.

Isto incluiu a falsa acusação de que uma mulher grávida de Gaza e seu bebê de 14 meses haviam sido mortos pelos ataques israelenses. De fato, como o Jihad Islâmico teve que acabar admitindo, eles foram mortos por um míssil defeituoso disparado de Gaza. Foi um “acidente de trabalho” como eles costumam dizer.

Alguns veículos de mídia fizeram a correção, mas outros não. Nenhum deles, no entanto, notou que essas mortes são prova de que os terroristas de Gaza não só estavam procurar alvejar a população civil de Israel mas estavam usando sua própria população como escudo humano, lançando mísseis do meio de civis. Isto se constitui um duplo crime de guerra.  

Nos EUA, enquanto o presidente Donald Trump e o vice-presidente Mike Pence twittavam seu apoio a Israel e condenavam os ataques do Hamas e do Jihad Islâmico, nenhum dos 21 candidatos à presidência pelo partido democrata achou apropriado fazer o mesmo.

Mas ouvimos das duas congressistas muçulmanas, Ilhan Omar e Rashida Tlaib. Omar twittou que Gaza estava ocupada e sofrendo uma “crise humanitária”. Ela escreveu: “Quantos manifestantes ainda devem ser mortos, foguetes disparados e crianças pequenas mortas até o ciclo interminável de violência terminar?”

Mas Gaza não está ocupada; a crise humanitária é causada pelo terrorismo, corrupção e tirania dos governantes de Gaza em Gaza; e não há "ciclo de violência". Há um esforço interminável e incessante dos líderes destes grupos de assassinar israelenses e as correspondentes respostas de Israel para defender seu povo contra esses ataques.

Gaza poderia ter se tornado a Cingapura do Mediterrâneo, com seu porto e localização, como havia dito Ariel Sharon para justificar a evacuação dos judeus em 2005. Os israelenses deixaram para trás estufas e outras instalações que traziam bilhões de dólares de renda todo ano. Depois da evacuação dos judeus, a Europa e o Qatar despejaram bilhões de dólares na Faixa de Gaza.

Mas o Hamas – que tomou o controle da Faixa - decidiu transformá-la em uma grande plataforma de lançamento de mísseis. Em vez de usar os recursos para proporcionar benefícios humanitários aos seus moradores, eles os usaram para abrigar fábricas de mísseis e cavar túneis terroristas com o único propósito de alvejar civis israelenses. Isso forçou Israel a tomar medidas para proteger seus cidadãos.

Mas fatos não interessam, não é?

Surpreendentemente, o jornal The New York Times, pela primeira vez, publicou uma manchete factual e aparentemente equilibrada dizendo: “Militantes de Gaza disparam 250 foguetes e Israel responde com ataques aéreos”. No entanto, a deputada Rashida Tlaib discordou veementemente dizendo que o jornal estava procurando “desumanizar o nosso povo palestino que apenas quer ser livre”.

Trump culpou o Hamas e o Jihad Islâmico e por trás deles, o Irã. A Europa, reiterou o direito de Israel de se defender, mas, deixou subentendido que Israel tinha alguma responsabilidade pelos ataques pela falta de uma solução “politica” para o conflito. Traduzindo, pela falta de vontade de Israel de se “render” aos palestinos.

Em Ramallah Mahmoud Abbas deu aos criminosos de guerra de Gaza seu total apoio. A Fatah, partido de Abbas, referiu-se a toda Israel como "ocupada" e a todos os israelenses como "colonos", reiterando que a destruição de Israel é seu verdadeiro objetivo.

É com esta gente que Israel assinou os acordos de Oslo há 26 anos!

A racionalização da mídia e de políticos que ataques a civis com mísseis letais são de alguma forma justificáveis ou a culpa das vítimas - somente quando se trata de Israel-, isto é puro antissemitismo.

E quem pensa que o antissemitismo está restrito à Europa, tem que pensar duas vezes. Ele está cada vez mais profundo nos EUA, especialmente nos campus universitários.  Imaginem que o corpo estudantil do famoso Williams College rejeitou na semana passada, a formação de um grupo pró-Israel no campus. O Departamento de Análise Social e Cultural da Universidade de Nova York votou pelo boicote de seu próprio campus satélite em Tel Aviv.

E ainda, tivemos o recente cartoon publicado no The New York Times descrevendo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu como um cão com a estrela de Davi na coleira, liderando um presidente Trump cego, vestindo uma kippah, - uma exibição de antissemitismo crasso tirada diretamente dos jornais alemães da década de 30.

Estamos vendo a bússola moral do Ocidente em queda livre. A adoção das falsidades assassinas dos árabes sobre Israel é a causa principal desta queda. Ironicamente, a própria bússola moral dada ao mundo pelos judeus.

Nenhum povo contribuiu mais para o avanço da humanidade como o povo judeu; e nenhum país contribuiu mais ao mundo em tão pouco tempo como Israel.

Em vez de apontar o dedo acusador para ela, o mundo deveria se unir a Israel para comemorar seus 71 anos. E finalmente reconhecer que somente se seus inimigos baixassem as armas, haveria paz e prosperidade para ambos os lados. Não preciso descrever o que aconteceria se fosse Israel que tivesse que baixar as suas armas.



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