No sábado passado o líder e auto intitulado califa do
barbárico Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi foi morto pelas forças
americanas. Ele foi encurralado em um túnel tentando escapar, levando consigo
três crianças que usou como escudo humano até o fim. Ao se ver sem saida, ele
detonou um cinto de explosivos, matando não só a ele mesmo, mas também as
crianças num último salvo da cruedade que representou seu califado. Há justiça
neste mundo e aquele que tentou acordar o dormente império islamico que nos
ultimos 1400 anos só trouxe morte e sofrimento ao mundo, morreu como um
cachorro covarde.
Baghdadi acima de tudo era um estuprador. Como a
maioria dos jihadistas, sua principal motivação era assassinato, genocídio e
saques vestidos do ódio religioso a tudo que não fosse sua versão do islamismo.
Ele passava seus dias estuprando mulheres que o grupo havia sequestrado
enquanto seus homens morriam na linha de frente.
Ele usou as mídias sociais e a tecnologia para aliciar
jovens muçulmanos e convertidos de todo o mundo a se juntarem ao seu califado, revestindo
de santidade os piores instintos humanos. E se eles morressem no processo? O
prêmio seria ainda maior pois teriam um paraíso carnal com rios de vinho, mel,
leite e a companhia das eternas virgens que estariam lá para satisfaze-los
sexualmente.
Infelizmente o mundo desenvolvido de hoje esqueceu a
história e acha que esta ideologia e ações aberrantes de Baghdadi e seus
seguidores são algo fora do comum. Não são. O que Baghdadi fez foi simplesmente
ressucitar as promessas que todos os líderes muçulmanos anteriores fizeram durante
suas invasões ao ocidente, desde a batalha de Yarmuk em 636 até a completa queda
de Constantinopla, o coração do mundo cristão, em 1453.
Hoje, o ocidente não só aceita mas defende que
Constantinopla, renomeada Istambul, Alexandria, Damasco, Jerusalem sejam
consideradas terras islamicas quando até alguns séculos atrás eram as jóias da
cristandade. A Europa em especial não só desistiu de repelir os invasores mas lhes
abriu suas portas e em nome de um politicamente correto demente, ainda condena
quem os opõe.
Imediatamente após a morte de Baghdadi, a liderança do
ISIS declarou que seu líder poderia estar morto mas a ideologia do jihad nunca
acabaria até a submissão total do mundo ao islamismo que é precisamente o que o
Al-Corão prega e o que a grande maioria dos seguidores desta religião acredita,
mesmo os que dizem serem contra a violencia.
Há outras versões do islamismo que tentaram
reinterpretar o al-Corão como o sufismo, por exemplo. Mas perguntem a qualquer
sunnita ou xiita o que acham deles e dirão que são apóstatas dignos de morte. E
de fato é o que os sunitas também dizem dos xiitas e vice-versa.
Em seu odio doentio, Baghdadi reavivou o zelo
jihadista. O jornal The New York Times disse que quando ele foi preso no Iraque
em 2004 ele começou a incitar ataques contra prisioneiros xiitas usando bastões
de metal. Enquanto a Al Qaeda promovia uma guerra contra o Ocidente sob a
bandeira do "Islã", Baghdadi considerava todos os não-sunitas como
sub-humanos. Todos tinham que ser mortos: cristãos, xiitas, yazidis e os
curdos.
Para ele, violações de direitos humanos nada mais eram
que seu direito e recompensa religiosa. Baghdadi adotou a brutalidade como
parte da propaganda da organização, produzindo vídeos mostrando escravidão
sexual e execuções.
Ele próprio dirigiu atividades terroristas e massacres.
Ele esteve diretamente envolvido com o genocidio dos Yazidis no Iraque, no
estabelecimento de mais extensa rede de escravidão sexual, com leilões de
meninas e meninos a partir de 3 anos de idade, estupro organizado, chibatadas e
execuções sumárias usando da pior crueldade como a queima do soldado jordaniano
vivo numa jaula, o afogamento de outro, apedrejamentos, e as decapitações que todos nós assistimos
como se tivessemos voltado para a Idade das Trevas.
No final de 2014, o exercito de Baghdadi contava com
mais de 50 mil recrutas do mundo inteiro inclusive mais de 5 mil europeus
jihadistas que se juntaram ao grupo com as promessas de estupro e assassinatos
da população local como recompensa.
Isso incluiu a americana Kayla Mueller. Kayla era uma ativista
de 26 anos que acabou indo para a Síria aonde foi sequestrada em agosto de 2013.
Durante 18 meses ela foi usada como
escrava sexual e forçada a casar com Baghdadi. Enquanto ela continuava neste
horrendo cativeiro e outros jornalistas ocidentais eram decapitados, o mundo
continuava morosamente discutindo o que fazer com o Estado Islamico e os
ataques terroristas que continuavam acontecendo em todo o mundo por
simpatizantes.
A justiça tardia não é justa e nem serve de consolo
para as vítimas. Mas no final foi feita. Os xiitas no Iraque se levantaram
contra o ISIS. O genocidio dos Yazidis provocou as ações dos Estados Unidos. Uma
coalisão de 70 países se formou e os curdos se organizaram para salvar os
Yazidis e se unirem aos aliados.
Baghdadi, no entanto, continuou a perpetrar seus
crimes, ordenando a destruição de sitios arqueológicos milenares no Iraque e na
Síria alem do bombardeio de monastérios e igrejas.
Devagar o Estado Islamico começou a perder território
no Iraque e na Síria. Na Síria a vitoria foi obtida quase que exclusivamente
pelos curdos com ajuda de inteligencia aérea dos Estados Unidos. No final de
2017, a capital do Estado Islamico, Raqqa, foi tomada pelos aliados.
No final Baghdadi fugiu. Seus homens morreram mas ele
fugiu. Enquanto o califado agonizava mais de 50 mil mulheres e crianças de
membros do Estado Islâmico eram levados para acampamentos de refugiados na
Síria incluindo Karina Ailyn Raiol Barbosa, de 23 anos e outras 6 brasileiras com
várias crianças nascidas de jihadistas que foram para a Síria em busca de matar
e estuprar.
Baghdadi
não se rendeu. Ele contrabandeou suas esposas para a
Turquia e se escondeu.
A única tragédia de sua morte foi que ele não foi pego
por suas vítimas. Não
foi flagelado pelos xiitas ou torturado pelos Yazidis. Ele teve
uma morte decente nas mãos dos Americanos que inclusive encomendaram seu corpo
com um iman muçulmano. Não foi uma morte que ele e seus seguidores deram para
suas vítimas massacradas e jogadas em valas comuns.
Baghdadi preferiu soltar sua furia contra inocentes e depois sair deixando cidades inteiras queimando atrás de si, exatamente como fizeram seus antecessores. Novamente o Islão revestiu as piores tendencias humanas com um carater sagrado, causando devastação por onde passou.
Baghdadi preferiu soltar sua furia contra inocentes e depois sair deixando cidades inteiras queimando atrás de si, exatamente como fizeram seus antecessores. Novamente o Islão revestiu as piores tendencias humanas com um carater sagrado, causando devastação por onde passou.
Em 2015 Baghdadi mandou para os pais fotos de Kayla morta, usando o véu. No sábado, as forças especiais americanas trouxeram o julgamento final para Baghdadi e nomearam sua operação Kayla Mueller.
O inferno na terra que Baghdadi criou levará anos para
curar. A sua ideologia, no entanto continua viva e precisamos agir rapida e
decisivamente para erradica-la entre nós.
Mesmo que o sucessor de Baghdadi, Abu
Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi, seja outro psicopata, esta semana foi
boa para os povos livres. Pelo menos esta ameaça já não existe mais.
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