Sunday, November 3, 2019

A Morte do Cão Estuprador do Estado Islâmico - 3/11/2019


No sábado passado o líder e auto intitulado califa do barbárico Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi foi morto pelas forças americanas. Ele foi encurralado em um túnel tentando escapar, levando consigo três crianças que usou como escudo humano até o fim. Ao se ver sem saida, ele detonou um cinto de explosivos, matando não só a ele mesmo, mas também as crianças num último salvo da cruedade que representou seu califado. Há justiça neste mundo e aquele que tentou acordar o dormente império islamico que nos ultimos 1400 anos só trouxe morte e sofrimento ao mundo, morreu como um cachorro covarde.

Baghdadi acima de tudo era um estuprador. Como a maioria dos jihadistas, sua principal motivação era assassinato, genocídio e saques vestidos do ódio religioso a tudo que não fosse sua versão do islamismo. Ele passava seus dias estuprando mulheres que o grupo havia sequestrado enquanto seus homens morriam na linha de frente.

Ele usou as mídias sociais e a tecnologia para aliciar jovens muçulmanos e convertidos de todo o mundo a se juntarem ao seu califado, revestindo de santidade os piores instintos humanos. E se eles morressem no processo? O prêmio seria ainda maior pois teriam um paraíso carnal com rios de vinho, mel, leite e a companhia das eternas virgens que estariam lá para satisfaze-los sexualmente.  

Infelizmente o mundo desenvolvido de hoje esqueceu a história e acha que esta ideologia e ações aberrantes de Baghdadi e seus seguidores são algo fora do comum. Não são. O que Baghdadi fez foi simplesmente ressucitar as promessas que todos os líderes muçulmanos anteriores fizeram durante suas invasões ao ocidente, desde a batalha de Yarmuk em 636 até a completa queda de Constantinopla, o coração do mundo cristão, em 1453.

Hoje, o ocidente não só aceita mas defende que Constantinopla, renomeada Istambul, Alexandria, Damasco, Jerusalem sejam consideradas terras islamicas quando até alguns séculos atrás eram as jóias da cristandade. A Europa em especial não só desistiu de repelir os invasores mas lhes abriu suas portas e em nome de um politicamente correto demente, ainda condena quem os opõe.

Imediatamente após a morte de Baghdadi, a liderança do ISIS declarou que seu líder poderia estar morto mas a ideologia do jihad nunca acabaria até a submissão total do mundo ao islamismo que é precisamente o que o Al-Corão prega e o que a grande maioria dos seguidores desta religião acredita, mesmo os que dizem serem contra a violencia.

Há outras versões do islamismo que tentaram reinterpretar o al-Corão como o sufismo, por exemplo. Mas perguntem a qualquer sunnita ou xiita o que acham deles e dirão que são apóstatas dignos de morte. E de fato é o que os sunitas também dizem dos xiitas e vice-versa.

Em seu odio doentio, Baghdadi reavivou o zelo jihadista. O jornal The New York Times disse que quando ele foi preso no Iraque em 2004 ele começou a incitar ataques contra prisioneiros xiitas usando bastões de metal. Enquanto a Al Qaeda promovia uma guerra contra o Ocidente sob a bandeira do "Islã", Baghdadi considerava todos os não-sunitas como sub-humanos. Todos tinham que ser mortos: cristãos, xiitas, yazidis e os curdos.

Para ele, violações de direitos humanos nada mais eram que seu direito e recompensa religiosa. Baghdadi adotou a brutalidade como parte da propaganda da organização, produzindo vídeos mostrando escravidão sexual e execuções.

Ele próprio dirigiu atividades terroristas e massacres. Ele esteve diretamente envolvido com o genocidio dos Yazidis no Iraque, no estabelecimento de mais extensa rede de escravidão sexual, com leilões de meninas e meninos a partir de 3 anos de idade, estupro organizado, chibatadas e execuções sumárias usando da pior crueldade como a queima do soldado jordaniano vivo numa jaula, o afogamento de outro, apedrejamentos,  e as decapitações que todos nós assistimos como se tivessemos voltado para a Idade das Trevas.

No final de 2014, o exercito de Baghdadi contava com mais de 50 mil recrutas do mundo inteiro inclusive mais de 5 mil europeus jihadistas que se juntaram ao grupo com as promessas de estupro e assassinatos da população local como recompensa.

Isso incluiu a americana Kayla Mueller. Kayla era uma ativista de 26 anos que acabou indo para a Síria aonde foi sequestrada em agosto de 2013. Durante 18 meses ela foi  usada como escrava sexual e forçada a casar com Baghdadi. Enquanto ela continuava neste horrendo cativeiro e outros jornalistas ocidentais eram decapitados, o mundo continuava morosamente discutindo o que fazer com o Estado Islamico e os ataques terroristas que continuavam acontecendo em todo o mundo por simpatizantes.

A justiça tardia não é justa e nem serve de consolo para as vítimas. Mas no final foi feita. Os xiitas no Iraque se levantaram contra o ISIS. O genocidio dos Yazidis provocou as ações dos Estados Unidos. Uma coalisão de 70 países se formou e os curdos se organizaram para salvar os Yazidis e se unirem aos aliados.

Baghdadi, no entanto, continuou a perpetrar seus crimes, ordenando a destruição de sitios arqueológicos milenares no Iraque e na Síria alem do bombardeio de monastérios e igrejas.

Devagar o Estado Islamico começou a perder território no Iraque e na Síria. Na Síria a vitoria foi obtida quase que exclusivamente pelos curdos com ajuda de inteligencia aérea dos Estados Unidos. No final de 2017, a capital do Estado Islamico, Raqqa, foi tomada pelos aliados.

No final Baghdadi fugiu. Seus homens morreram mas ele fugiu. Enquanto o califado agonizava mais de 50 mil mulheres e crianças de membros do Estado Islâmico eram levados para acampamentos de refugiados na Síria incluindo Karina Ailyn Raiol Barbosa, de 23 anos e outras 6 brasileiras com várias crianças nascidas de jihadistas que foram para a Síria em busca de matar e estuprar.

Baghdadi não se rendeu. Ele contrabandeou suas esposas para a Turquia e se escondeu.

A única tragédia de sua morte foi que ele não foi pego por suas vítimas. Não foi flagelado pelos xiitas ou torturado pelos Yazidis. Ele teve uma morte decente nas mãos dos Americanos que inclusive encomendaram seu corpo com um iman muçulmano. Não foi uma morte que ele e seus seguidores deram para suas vítimas massacradas e jogadas em valas comuns.

Baghdadi preferiu soltar sua furia contra inocentes e depois sair deixando cidades inteiras queimando atrás de si, exatamente como fizeram seus antecessores. Novamente o Islão revestiu as piores tendencias humanas com um carater sagrado, causando devastação por onde passou. 

Em 2015 Baghdadi mandou para os pais fotos de Kayla morta, usando o véu.  No sábado, as forças especiais americanas trouxeram o julgamento final para Baghdadi e nomearam sua operação Kayla Mueller.

O inferno na terra que Baghdadi criou levará anos para curar. A sua ideologia, no entanto continua viva e precisamos agir rapida e decisivamente para erradica-la entre nós.

Mesmo que o sucessor de Baghdadi, Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi, seja outro psicopata, esta semana foi boa para os povos livres. Pelo menos esta ameaça já não existe mais.



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