Sunday, July 2, 2023

Paris em Chamas - Novamente.. 2/7/2023

 

A França tornou-se uma descontrolada lixeira. Uma vergonha para um país que um dia se disse civilizado.

Na terça-feira passada, um rapaz de 17 anos morreu nas mãos da polícia depois de tentar fugir de carro. Este jovem, filho de imigrantes árabes da Africa do Norte, de nome Nahel, era conhecido da polícia por vários incidentes e ofensas de trânsito anteriores como dirigir sem carteira, sem seguro ou usando placas de carro falsas.

De acordo com a polícia, o Mercedes com placas da Polonia, dirigido por Nahel foi avistado numa faixa de ônibus às 7h55 em Nanterre, um subúrbio de Paris. A polícia tentou pará-lo em um sinal vermelho usando sirenes e luzes, mas Nahel se recusou a obedecer e seguiu tentando fugir, cometendo várias outras infrações quase atropelando um pedestre e um ciclista.

O Mercedes entrou em um engarrafamento onde foi alcançado. Os dois policiais então sacaram suas armas para impedi-lo de fugir novamente e pediram que desligasse a ignição. Mas Nahel decidiu fugir novamente. Aí um dos policiais atirou à queima-roupa pela janela do motorista matando Nahel que morreu com um único tiro no braço esquerdo que penetrou no peito. A polícia e os paramédicos tentaram ressuscitá-lo, mas ele foi declarado morto às 9h15, da manhã.

O policial que disparou o tiro, disse que o fez para evitar outra perseguição, temendo que ele ou outra pessoa se ferisse.

Apesar de violação de regras de trânsito não ser motivo para um policial atirar, este seria mais um incidente que ocorre regularmente em todos os países do mundo, indigno de cobertura nacional e internacional... não fosse a identidade da vítima que é árabe. A morte de Nahel inflamou as queixas de longa data de violência policial e racismo sistêmico dentro das forças da lei, nos subúrbios de baixa renda e racialmente mistos que circundam as principais cidades da França.

Embora o policial envolvido esteja sob investigação por homicídio voluntário e o presidente Emmanuel Macron tenha condenado o incidente, a raiva do público se espalhou pelas ruas da França. A polícia fez 1300 prisões durante a quarta noite de agitação. Cerca de 40.000 oficiais foram mobilizados para conter o problema, 5.000 na região de Paris. Nesta última noite, 719 pessoas foram presas com mais de 45 mil policiais mobilizados. Paris, Lyon, Marseille, todas tiveram seus centros bloqueados porque a morte do rapaz está sendo usada como pretexto para invadir e saquear lojas, queimar carros, atacar a polícia e porque não? Fazer ataques antissemitas.

Nesta sexta-feira, em meio aos protestos, o Memorial aos Mártires da Deportação foi vandalizado. Esse memorial em Nanterre, homenageia os 200.000 judeus que foram enviados da França de Vichy para os campos de concentração alemães durante a Segunda Guerra Mundial”.

O Movimento de Combate ao Antissemitismo disse que “a vandalização deste monumento profana a memória das vítimas do nazismo. Em meio à agitação social que atualmente assola a França, os memoriais do Holocausto devem ser respeitados e protegidos”. Mas só no ano passado, a França registrou mais de 470 ataques antissemitas.

Como os Estados Unidos e alguns outros países europeus, a França já passou por ondas anteriores de protestos contra a conduta policial, principalmente contra as minorias.

Sim, é triste e desafortunado que o rapaz tenha sido morto. Mas esse é o resultado de uma política errônea de apaziguar repetidamente estas minorias com tapinhas nas mãos como punição por crimes sérios ao mesmo tempo que não lidam com os problemas de desemprego, moradia, educação e aculturação de milhões de refugiados que a França continua a aceitar em nome do multiculturalismo.

As raízes destes protestos estão nas mesmas áreas aonde o antissemitismo desenfreado reina e putrefaz.

O legislador judeu Mayer Habib disse no sábado que “isso parece uma Intifada no coração da França”. “A França está em chamas, com 249 policiais feridos. Nada, nem mesmo a morte dramática de um jovem justifica esse caos.”

Segundo Habib, “nessas áreas perdidas da república, por anos houve um crescimento imperturbável do ódio à França, aos brancos e aos judeus”. E ele tem razão.

Vamos comparar esta reação com os assassinatos de judeus na França. Ilan Halimi, um judeu de 23 anos, foi sequestrado por uma gangue de muçulmanos em 2006 em Paris. Ele ficou 3 semanas cativo quando foi torturado impiedosamente, e acabou morrendo dos seus ferimentos. Nenhum dos 19 envolvidos recebeu uma pena igual ou maior que a pedida pela promotoria apesar da barbaridade do crime.

Em março de 2012 tivemos os piores ataques contra uma comunidade judaica na França. Um criminoso de origem argelina criado em Toulouse abriu fogo contra uma escola judaica Ozar Hatorah matando o rabino e três crianças e ferindo outras. O pior é que ele próprio filmou os ataques usando uma câmera no corpo. Ele se filmou indo atras da menina Mirian Monsonego de 8 anos de idade, agarrando-a pelos cabelos e levantando a arma para matá-la. Quando a arma emperrou, ele pegou um revólver calibre 45 e atirou na cabeça da menina a queima roupa.

Em janeiro de 2015 tivemos, em paralelo ao ataque ao jornal Charlie Hebdo, o ataque ao supermercado kosher de Paris, o Hypercasher, aonde 4 reféns judeus foram mortos pelo terrorista.

Em 2017, Sarah Halimi, uma médica e professora judia de 65 anos, foi assassinada em seu apartamento por um homem que gritava "Allahu Akbar" enquanto a atacava. Sarah foi espancada por 20 minutos, teve todas as costelas quebradas, enquanto 20 policiais esperavam atras da porta do seu apartamento que o atacante muçulmano parasse o ataque. Eles só entraram no apartamento depois que o corpo de Halimi foi jogado do terceiro andar. O assassino dela está livre porque argumentou que estava sob o efeito da maconha quando cometeu o crime. Inacreditável!

Milhares saíram em solidariedade, numa manifestação quieta e digna. Ninguém se revoltou ou queimou nada”.

Infelizmente a França se perdeu. Durante a segunda grande guerra Paris de declarou uma cidade aberta para que Hitler não a bombardeasse, destruindo sua arquitetura, seus museus, sua história. Mas hoje, a França abriga e alimenta a um custo enorme uma população que só promove o ódio ao pais, aos seus valores, não respeita suas leis e se acha com direito a tudo.

Há 50-60 anos abrir as portas para uma imigração controlada poderia ter sido uma boa ideia para combater a falta de crescimento demográfico, trazer uma certa diversidade e revitalizar o país. Mas não foi isso que a França ou o resto da Europa fizeram. E hoje estão pagando o preço.

E em meio a este tumulto, o que preocupa as autoridades da França é o crescimento dos partidos de direita. Macron e seu governo não se deram ainda conta de que o povo francês está farto de tudo isso. Ele quer uma imigração regrada, quer acabar com o esbanjamento de seus fundos de pensão, quer paz e ordem.

O experimento deu errado. Vamos voltar aos princípios que fizeram a Europa e a França darem certo, por todos estes séculos.

 

 

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