Sunday, November 19, 2023

A BBC Tem Um Novo Passatempo - 19/11/2023

 

A BBC tem um novo passatempo: se retratar por seu péssimo jornalismo. Todos vimos esta semana como novamente o âncora declarou que o exército de Israel iria entrar no Hospital Shifa em Gaza e vejam bem, com o objetivo de atacar os médicos e os que falavam árabe. Bem, só um pouquinho de discernimento faria qualquer um perguntar, como assim, os que falam árabe? Todos falam árabe em Gaza. A notificação do exército de Israel, como publicada pela Reuters, foi que o exército iria entrar no hospital com médicos e com pessoal que fala árabe para facilitar a comunicação.

Mas como dizemos em inglês, enquanto a mentira dá a volta ao mundo, a verdade ainda não vestiu as calças. A BBC não aprendeu nada com a reportagem vergonhosa anterior quando acusou Israel de ter bombardeado o Hospital Al-Ahli e matado 500 pessoas, dois minutos depois do míssil do Jihad Islâmico ter falhado e caído no estacionamento do hospital. Sem qualquer verificação ou corroboração.

É incrível como estes veículos de imprensa, incluindo os mais consagrados, quando se trata de Israel ou de judeus, deixam de lado toda a ética profissional e publicam o que gostariam que a verdade fosse. E isso não é só na mídia. O mundo inteiro se diz perito do conflito árabe-israelense. Se perguntarmos se sabem quem são as partes da guerra civil no Yemen, ninguém sabe. Se perguntarmos onde fica a Criméia, ninguém acerta no mapa. Mas mesmo sem poder encontrar Israel no mapa, todo o mundo sabe que Israel é o lado ruim e os pobres palestinos, os bonzinhos da estória. E infelizmente, não é a primeira vez que isso acontece.

Na segunda guerra mundial, todo o ocidente recusou a entrada de judeus, inclusive os Estados Unidos. O Brasil deportou a judia grávida Olga Benario Prestes (que era casada com o brasileiro Luis Carlos Prestes) para a Alemanha onde ela morreu em Auschwitz por causa da propaganda nazista antissemita.

Em 2000, depois de Israel ter assinado os acordos de Oslo, ter entregado território para a Autoridade Palestina para se autogovernar, Israel passou por uma onda atroz de ataques terroristas, a Intifada, promovida pelo arquiterrorista Yasser Arafat, que Israel tinha tirado do esquecimento. O mundo, em vez de ficar do lado das vítimas, em 2001 criou o BDS para boicotar Israel, e exigir dela concessões impossíveis.

E nem uma semana decorrida do massacre de 7 de outubro, vimos movimentos pró-palestinos no mundo inteiro e uma mídia parcial, arregaçarem as mangas para novamente escoriar as vítimas.

Durante a segunda guerra, a carnificina humana foi sem precedentes. O próprio Churchill disse em agosto de 1941, que estávamos perante um crime sem nome. De fato, o nome para o crime foi dado em 1944 por Raphael Lemkin quando ele definiu o assassinato industrializado por asfixia nos campos de extermínio, como “genocídio”. Ele explicou em seu livro “O Domínio do Eixo na Europa Ocupada” que ele juntara a palavra grega genos (raça, ou tribo) e a palavra “cidio” do latim, (que significa matar).

O dia 7 de outubro não foi só uma chacina comum a bala, nem por asfixia. Os mortos tampouco foram vítimas colaterais de um conflito armado. A carnificina cometida no festival de música em Re’im, nos kibutzim e nas cidades israelenses foi de tal perversidade e depravação que não há palavras para descrevê-la. Homens, mulheres, bebês, crianças e idosos morreram da forma mais brutal e dolorosa. Evidências incontestáveis incluem decapitações de bebês, crianças e adultos; bebês queimados vivos em fornos; desmembramento de braços e mãos de crianças deixadas para morrer; mulheres grávidas com suas barrigas rasgadas e os fetos decapitados; queima de pessoas vivas que tinham se escondido em suas casas; desfiguração de corpos antes da morte, incluindo corte dos seios das mulheres; o estupro coletivo de meninas e mulheres. Muitas vítimas morreram em chamas tão ferozes que não podem identificadas, pois não restou nenhum DNA. De acordo com Abed AlGanim Abdallah, um árabe muçulmano que trabalha no IML de Israel, nenhuma vítima chegou inteira e o trabalho de identificação está extremamente difícil.

Os assassinos do Hamas escreveram um novo capítulo de crueldade e carnificina inimagináveis no livro dos crimes contra a humanidade. Mas que definições existem nos dicionários ou enciclopédias que podem descrever adequadamente estes assassinos? Adjetivos como “desumano”, “selvagem”, “cruel” ou “brutal” não transmitem a magnitude do que eles fizeram. Nem quaisquer substantivos, como “bárbaros”, “terroristas”, “sádicos”, “monstros” (vejam que não estou aludindo ao reino ao qual pertencem para não ser tirada do ar novamente). Literalmente, não há palavras.

Os assassinos do Hamas veem as suas vítimas exatamente como os nazistas viam os judeus há 80 anos. Como não-humanos, desprovidos de senciência e indignos de vida. Como os nazistas, eles não pararam para ver quem estavam matando, desprezando deliberadamente sua idade ou inocência. Eles abusaram e desfiguraram os corpos de suas vítimas antes de matá-las e não hesitaram em infligir mortes horríveis e dolorosas. Como se estivessem jogando um videogame, eles atacaram e mataram mais de 360 jovens reunidos para celebrar a paz, não importa que tentassem se esconder, fugir ou correr para salvar suas vidas.

​E a matança frenética durou horas. Entre decepar braços, pernas e seios, estuprar meninas e moças e queimá-las vivas, muitos destes terroristas reservaram um tempo para comer a comida da cozinha de suas vítimas ou ver as notícias nas suas televisões.

Sem dúvida. A matança deles foi de um tipo diferente – de uma escala, indiferença e desrespeito pelas vítimas que nunca testemunhamos em nossas vidas. Talvez a mente humana não consiga encontrar a palavra certa para descrever o que é único e incompreensível. Mas tal como Churchill e Lemkin, somos obrigados a cunhar um termo para estes perpetradores para que eles não se misturem com os assassinos comuns que os precederam.

Não há dúvida que o Hamas perpetrou estes crimes. Então por que é tão difícil para as pessoas simplesmente condenarem este mal quando se trata de judeus? Como entender as expressões genuínas e fervorosas de solidariedade com assassinos em massa? O que causa pessoas, dadas como inteligentes, reprimirem todo o impulso humano de empatia para com as vítimas e se colocarem imediatamente ao lado dos terroristas?

E absurdamente contra seus próprios interesses! A comunidade LGBTQ apoia o Hamas mesmo que em Gaza homossexuais são atirados de prédios ou enforcados. Placas insanas dizendo que “direitos reprodutivos” correspondem a uma Palestina livre, quando o aborto é estritamente proibido em Gaza e em Ramallah. Feministas gritam Palestina livre, quando mulheres e meninas são tratadas como propriedade e em Gaza especificamente são casadas aos 9 anos de idade. Será que algum destes manifestantes sabe que o Hamas não aceita de modo algum a solução de dois estados? Alguém se dá conta que quando grita “do Rio ao Mar a Palestina será livre”, está pregando a completa destruição do Estado de Israel e promovendo outro genocídio agora de 8 milhões de judeus? Ninguém está interessado em fatos?

O líder da irmandade muçulmana e presidente da Turquia Recip Taip Erdogan declarou esta semana que o Hamas não é um grupo terrorista, mas simplesmente um partido político que foi votado e eleito livremente pelo povo palestino. É verdade. Hitler também foi eleito democraticamente pelo povo alemão. ?E como isso lhe dá o direito ou legitimidade para chacinar inocentes?.

Dizemos que a notícia é o primeiro rascunho da história. Jornalistas têm uma grande responsabilidade moral de reconhecer o mal pelo que ele é. Caso contrário, como estamos vendo, com a BBC, o NYT e outros, a mídia irá contribuir para minar os próprios valores que ela defende e diz querer transmitir para as próximas gerações.

Estranho que nenhum destes veículos perde muito tempo com a ajuda médica que Israel transferiu para Gaza, ou para a água e eletricidade que está distribuindo para a população. Em que guerra, me digam, um país deu isso ao seu inimigo?

Quando temos um governo eleito pelo povo que faz do ódio aos judeus, e da destruição de Israel os elementos-chave do currículo escolar, ele não está nutrindo uma humanidade digna. Quando este governo rotineiramente coloca oficinas de construção de mísseis em escolas e centros esportivos, ele não está nutrindo uma humanidade digna. E quando ele coloca seu centro de operações e salas para manter reféns, incluindo bebês, debaixo de hospitais públicos, ele não está nutrindo uma humanidade digna.

E é por isso que Israel precisa ganhar esta guerra e vencer estes assassinos pois estes chamados “humanos” que decapitaram bebês e os queimaram vivos não têm qualquer humanidade, digna de ser perpetrada. E esta é uma lição que deve ficar para toda a eternidade.

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