Sunday, March 23, 2025

A ONU Volta aos Seus Piores Momentos - 23/3/2025

Israel está em guerra há quase um ano e meio. A guerra mais longa do Estado judeu desde sua criação em 1948. Isso mostra a diferença entre uma guerra entre exércitos e outra com um grupo terrorista. E a verdade é que esta guerra ainda está longe de acabar.

Em 7 de outubro, Israel estimou que o Hamas tinha aproximadamente 30 mil terroristas em suas fileiras. 20 mil dentre eles — incluindo muitos de seus líderes foram mortos nos combates. No domingo passado, o ex-chefe do estado maior do exército de Israel, Gadi Eisenkot enviou uma carta para a Knesset dizendo que tinha recebido informações de que o Hamas teria agora entre 25 mil e 30 mil novos combatentes e o Jihad Islamico outros 5 mil. Em outras palavras, o tamanho da força terrorista do Hamas agora é quase o mesmo de quando a guerra começou. Seguindo esta fonte, inteligência obtida por Israel mostrou que o Hamas e outros grupos estavam planejando novos ataques do estilo do 7 de outubro.

Esta força renovada dos grupos terroristas e sua determinação em perpetrar mais atrocidades, foi o que prontificou Israel a finalmente tomar medidas muito mais agressivas na Faixa de Gaza. Levou também o ministro da defesa Israel Katz a dar ao Hamas um ultimato sem precedente: ou eles devolvem todos os reféns ou o inferno irá baixar sobre a cabeça deles.

Depois de tudo o que passamos no último ano e meio, parece inconcebível que o Hamas tenha conseguido ressurgir das cinzas e ameaçar o estado judeu. Há, é claro, muitas razões para isso, que vão desde as várias restrições impostas a Israel pelo governo Biden até os cessar-fogo, ambos os quais deram ao grupo terrorista tempo e oportunidade para se reconstituir. Mas, independentemente de como chegamos aqui, é essencial que Israel agora prossiga até que a vitória total seja alcançada.

Contrariamente ao que se prega hoje, historicamente, só há paz depois da guerra quando há um vitorioso e um derrotado.

Isto é do lado militar. Mas Israel também precisa alcançar a vitória no âmbito internacional mas esta vitória provou ser muito mais elusiva e complicada, especialmente no que se refere à agencias internacionais como a ONU, o Conselho de Direitos Humanos, a UNICEF, Comissão dos direitos das mulheres, etc.

Há poucos dias do massacre de 7 de outubro, o Secretário-Geral da ONU, Antonio Guterres, tinha uma explicação, ou pelo menos uma desculpa para o Hamas. O fato de os terroristas terem assassinado 1.200 pessoas, sequestrado 251 e cometido todo o tipo de atos cruéis e bárbaros de estupro, mutilação, saques e terem incendiado comunidades inteiras, é que isso não “aconteceu num vácuo”.

Achamos que desta vez a retorica iria ser diferente, com tantas provas de comportamento desumano, sadista. Mas não. Em tom típico da ONU, quando palestinos atacam Israel, tudo é desculpado. Quando Israel responde, é um genocídio, um crime contra a humanidade.

O que fazer com uma organização que chega a ser demente em suas escolhas e que não consegue deixar de ser hipócrita.

Vocês sabem qual é o país que está presidindo a Comissão de Direitos das Mulheres da ONU nesta sessão anual? Pasmem: A Arabia Saudita. Um país em que as mulheres não são seres humanos, mas são propriedade dos homens de sua família. O seu status é pior do que o dos incapazes no Brasil que podem ser eventualmente emancipados. As mulheres sauditas podem ser vendidas, casadas a força e até mortas sem impunidade se um parente duvidar que ela possa estar trazendo alguma vergonha para a família, como falar ao telefone com um rapaz que não seja seu parente.

No Iêmen, o casamento de meninas de até 3 anos de idade é prevalente. É o país que está em último lugar no Índice de Igualdade de Gênero. O Paquistão tem uma taxa altíssima de violência contra mulheres, mas a polícia raramente se intromete. O Congo, é conhecido como a “capital mundial do estupro” e o Irã, que preside, prestem atenção, o Irã que preside o Fórum Social do Conselho de Direitos Humanos e resolveu usar da tecnologia de drones e reconhecimento facial para perseguir as mulheres que não usam o véu do jeito que eles querem.  Todos estes países têm em comum uma coisa: que nenhuma resolução da ONU foi aprovada contra qualquer um deles.

Eu já falei aqui da hipocrisia de Guterrez que mandou suspender toda a ajuda humanitária ao Iêmen porque 6 de seus funcionários foram presos pelos Houthis. Mas Israel tem que “aumentar a ajuda humanitária” para seus algozes que mataram milhares e sequestraram 251. Pois é. E o exemplo da ONU não para aí. Na semana passada, uma juíza da ONU Lydia Mugambe de Uganda, foi condenada no Reino Unido por escravizar uma jovem. Mugambe com a maior cara de pau, alegou que tinha imunidade diplomática devido à sua posição na ONU.

Outra história de escravidão moderna que foi completamente ignorada pela mídia na semana passada, foi a de soldados israelenses que resgataram 10 trabalhadores indianos que tinham sido levados para uma vila na área controlada pela Autoridade Palestina na Judeia e Samaria, onde seus passaportes foram apreendidos e eles foram forçados a trabalhar. Seus passaportes estavam sendo usados ​​por palestinos para entrar ilegalmente em Israel.

Como sempre, as condenações da ONU em relação ao tratamento das mulheres são evidentes, somente quando ela pode acusar falsamente Israel de ser a perpetradora. Um relatório de 49 páginas publicado no dia 13 de março último pela "Comissão Internacional Independente de Inquérito da ONU sobre o Território Palestino Ocupado, incluindo Jerusalém Oriental e Israel" foi publicado sob o título - prestem atenção: "Mais do que um ser humano pode suportar: o uso sistemático de violência sexual, reprodutiva e outras formas de violência de gênero por Israel desde 7 de outubro de 2023". Dá para acreditar?

Quando um relatório é baseado nas informações fornecidas por um regime terrorista como o do Hamas em Gaza, não é surpresa que o resultado seja uma perversão. No relatório, não há qualquer menção ao terror do Hamas.

Não há menção ao uso deliberado de centros médicos pelo Hamas como bases terroristas. Imagens de terroristas detidos, despidos até a cueca são apresentadas como abuso sexual, sem nenhuma menção de que é para verificar se eles não estão usando cintos com explosivos.

O relatório também fala do uso da fome por Israel para supostamente reduzir a natalidade palestina — a mentira que estrelou durante os 17 meses da guerra Israel-Hamas (alguém viu qualquer imagem de palestinos mortos de fome?) — mas nem menciona os reféns israelenses emaciados que claramente tiveram comida e assistência médica negadas. Até mesmo a comissão de Pillay foi forçada a admitir que havia evidências de que o Hamas e outros grupos terroristas haviam realizado atos de estupro e mutilação genital em 7 de outubro. Mas nada disso foi o suficiente para a ONU condenar o Hamas.

O desrespeito do Hamas pela vida humana, incluindo a de seu próprio povo, pode ser visto em outro incidente chocante na semana passada. Soldados israelenses avistaram um menino de quatro anos se movendo em direção a um posto do exército na zona de segurança de Gaza. O menino disse aos soldados que havia sido enviado pelo Hamas. Mais tarde, ele foi devolvido a Gaza em coordenação com organizações internacionais.

Não está claro se a criança de quatro anos foi enviada para verificar o estado de alerta das tropas ou em uma tentativa deliberada de fazer os soldados abrirem fogo contra a criança que se aproximava, lançando assim outro libelo de sangue contra os israelenses. De qualquer forma, ele está sofrendo abuso infantil no estilo jihadista e possível martírio.

Não vamos nos enganar. O Hamas está usando o cessar-fogo e os reféns para se rearmar e recrutar mais terroristas. Suas atividades de cavar túneis também não parou um só dia.  Por 10 anos antes do 7 de outubro, o Hamas falou sobre uma trégua de longo prazo com Israel quando na verdade se preparava para o pior massacre de judeus desde o Holocausto.

A América deveria ouvir o que os líderes do Hamas dizem em árabe para seu próprio povo, e não o que eles dizem durante reuniões no Catar. Um deles, Sami Abu Zuhri declarou em árabe: “O direito à resistência não é negociável. As armas da resistência são uma linha vermelha, e não as trocaremos pela reconstrução [da Faixa de Gaza] ou ajuda humanitária.”

Com o aviso de Israel Katz parece que Israel finalmente chegou à conclusão de que não podemos e não devemos permitir que o Hamas volte a arriscar outro massacre. Chega de hesitação e chega de atrasos. Israel tem que terminar com o Hamas e dar a oportunidade para os moradores de Gaza buscarem outros locais para se fixarem. Chegou a hora de Israel eliminar o Hamas de vez e pôr fim aos seus sonhos mortais de destruição de Israel e de judeus de uma vez por todas.

  

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