Israel está
em guerra há quase um ano e meio. A guerra mais longa do Estado judeu desde sua
criação em 1948. Isso mostra a diferença entre uma guerra entre exércitos e
outra com um grupo terrorista. E a verdade é que esta guerra ainda está longe
de acabar.
Em 7 de
outubro, Israel estimou que o Hamas tinha aproximadamente 30 mil terroristas em
suas fileiras. 20 mil dentre eles — incluindo muitos de seus líderes foram
mortos nos combates. No domingo passado, o ex-chefe do estado maior do exército
de Israel, Gadi Eisenkot enviou uma carta para a Knesset dizendo que tinha
recebido informações de que o Hamas teria agora entre 25 mil e 30 mil novos
combatentes e o Jihad Islamico outros 5 mil. Em outras palavras, o tamanho da
força terrorista do Hamas agora é quase o mesmo de quando a guerra começou. Seguindo
esta fonte, inteligência obtida por Israel mostrou que o Hamas e outros grupos
estavam planejando novos ataques do estilo do 7 de outubro.
Esta força
renovada dos grupos terroristas e sua determinação em perpetrar mais
atrocidades, foi o que prontificou Israel a finalmente tomar medidas muito mais
agressivas na Faixa de Gaza. Levou também o ministro da defesa Israel Katz a
dar ao Hamas um ultimato sem precedente: ou eles devolvem todos os reféns ou o
inferno irá baixar sobre a cabeça deles.
Depois de
tudo o que passamos no último ano e meio, parece inconcebível que o Hamas tenha
conseguido ressurgir das cinzas e ameaçar o estado judeu. Há, é claro, muitas
razões para isso, que vão desde as várias restrições impostas a Israel pelo
governo Biden até os cessar-fogo, ambos os quais deram ao grupo terrorista
tempo e oportunidade para se reconstituir. Mas, independentemente de como
chegamos aqui, é essencial que Israel agora prossiga até que a vitória total
seja alcançada.
Contrariamente
ao que se prega hoje, historicamente, só há paz depois da guerra quando há um
vitorioso e um derrotado.
Isto é do
lado militar. Mas Israel também precisa alcançar a vitória no âmbito
internacional mas esta vitória provou ser muito mais elusiva e complicada,
especialmente no que se refere à agencias internacionais como a ONU, o Conselho
de Direitos Humanos, a UNICEF, Comissão dos direitos das mulheres, etc.
Há poucos
dias do massacre de 7 de outubro, o Secretário-Geral da ONU, Antonio Guterres, já
tinha uma explicação, ou
pelo menos uma desculpa para o Hamas. O fato de os
terroristas terem assassinado 1.200 pessoas, sequestrado 251 e cometido todo o
tipo de atos cruéis e bárbaros de estupro, mutilação, saques e terem incendiado
comunidades inteiras, é que isso não “aconteceu num vácuo”.
Achamos que
desta vez a retorica iria ser diferente, com tantas provas de comportamento
desumano, sadista. Mas não. Em tom típico da ONU, quando palestinos atacam
Israel, tudo é desculpado. Quando Israel responde, é um genocídio, um crime
contra a humanidade.
O que fazer
com uma organização que chega a ser demente em suas escolhas e que não consegue
deixar de ser hipócrita.
Vocês sabem
qual é o país que está presidindo a Comissão de Direitos das Mulheres da ONU nesta sessão anual? Pasmem: A
Arabia Saudita. Um país em que as mulheres não são seres humanos, mas são
propriedade dos homens de sua família. O seu status é pior do que o dos
incapazes no Brasil que podem ser eventualmente emancipados. As mulheres
sauditas podem ser vendidas, casadas a força e até mortas sem impunidade se um
parente duvidar que ela possa estar trazendo alguma vergonha para a família,
como falar ao telefone com um rapaz que não seja seu parente.
No Iêmen, o
casamento de meninas de até 3 anos de idade é prevalente. É o país que está em
último lugar no Índice de Igualdade de Gênero. O Paquistão tem uma taxa
altíssima de violência contra mulheres, mas a polícia raramente se intromete. O
Congo, é conhecido como a “capital mundial do estupro” e o Irã, que preside,
prestem atenção, o Irã que preside o Fórum Social do Conselho de Direitos
Humanos e resolveu usar da tecnologia de drones e reconhecimento facial para
perseguir as mulheres que não usam o véu do jeito que eles querem. Todos estes países têm em comum uma coisa: que
nenhuma resolução da ONU foi aprovada contra qualquer um deles.
Eu já falei
aqui da hipocrisia de Guterrez que mandou suspender toda a ajuda humanitária ao
Iêmen porque 6 de seus funcionários foram presos pelos Houthis. Mas Israel tem
que “aumentar a ajuda humanitária” para seus algozes que mataram milhares e
sequestraram 251. Pois é. E o exemplo da ONU não para aí. Na semana passada, uma
juíza da ONU Lydia Mugambe de Uganda, foi condenada no Reino Unido por escravizar
uma jovem. Mugambe com a maior cara de pau, alegou que tinha imunidade
diplomática devido à sua posição na ONU.
Outra
história de escravidão moderna que foi completamente ignorada pela mídia na
semana passada, foi a de soldados israelenses que resgataram 10 trabalhadores
indianos que tinham sido levados para uma vila na área controlada pela
Autoridade Palestina na Judeia e Samaria, onde seus passaportes foram
apreendidos e eles foram forçados a trabalhar. Seus passaportes estavam sendo
usados por palestinos para entrar ilegalmente em Israel.
Como sempre,
as condenações da ONU em relação ao tratamento das mulheres são evidentes, somente
quando ela pode acusar falsamente Israel de ser a perpetradora. Um relatório de
49 páginas publicado no dia 13 de março último pela "Comissão
Internacional Independente de Inquérito da ONU sobre o Território Palestino
Ocupado, incluindo Jerusalém Oriental e Israel" foi publicado sob o título
- prestem atenção: "Mais do que um ser humano pode suportar: o uso
sistemático de violência sexual, reprodutiva e outras formas de violência de
gênero por Israel desde 7 de outubro de 2023". Dá para acreditar?
Quando um relatório é baseado nas informações
fornecidas por um regime terrorista como o do Hamas em Gaza, não é surpresa que
o resultado seja uma perversão. No relatório, não há qualquer menção ao terror
do Hamas.
Não há menção ao uso deliberado de centros médicos
pelo Hamas como bases terroristas. Imagens de terroristas detidos, despidos até
a cueca são apresentadas como abuso sexual, sem nenhuma menção de que é para
verificar se eles não estão usando cintos com explosivos.
O relatório
também fala do uso da fome por Israel para supostamente reduzir a natalidade
palestina — a mentira que estrelou durante os 17 meses da guerra Israel-Hamas (alguém
viu qualquer imagem de palestinos mortos de fome?) — mas nem menciona os reféns
israelenses emaciados que claramente tiveram comida e assistência médica
negadas. Até mesmo a comissão de Pillay foi forçada a admitir que havia
evidências de que o Hamas e outros grupos terroristas haviam realizado atos de
estupro e mutilação genital em 7 de outubro. Mas nada disso foi o suficiente para
a ONU condenar o Hamas.
O desrespeito
do Hamas pela vida humana, incluindo a de seu próprio povo, pode ser visto em
outro incidente chocante na semana passada. Soldados israelenses avistaram um
menino de quatro anos se movendo em direção a um posto do exército na zona de
segurança de Gaza. O menino disse aos soldados que havia sido enviado pelo
Hamas. Mais tarde, ele foi devolvido a Gaza em coordenação com organizações
internacionais.
Não está
claro se a criança de quatro anos foi enviada para verificar o estado de alerta
das tropas ou em uma tentativa deliberada de fazer os soldados abrirem fogo
contra a criança que se aproximava, lançando assim outro libelo de sangue
contra os israelenses. De qualquer forma, ele está sofrendo abuso infantil no
estilo jihadista e possível martírio.
Não vamos nos
enganar. O Hamas está usando o cessar-fogo e os reféns para se rearmar e
recrutar mais terroristas. Suas atividades de cavar túneis também não parou um
só dia. Por 10 anos antes do 7 de
outubro, o Hamas falou sobre uma trégua de longo prazo com Israel quando na
verdade se preparava para o pior massacre de judeus desde o Holocausto.
A América
deveria ouvir o que os líderes do Hamas dizem em árabe para seu próprio povo, e
não o que eles dizem durante reuniões no Catar. Um deles, Sami Abu Zuhri declarou
em árabe: “O direito à resistência não é negociável. As armas da resistência
são uma linha vermelha, e não as trocaremos pela reconstrução [da Faixa de
Gaza] ou ajuda humanitária.”
Com o aviso
de Israel Katz parece que Israel finalmente chegou à conclusão de que não
podemos e não devemos permitir que o Hamas volte a arriscar outro massacre.
Chega de hesitação e chega de atrasos. Israel tem que terminar com o Hamas e
dar a oportunidade para os moradores de Gaza buscarem outros locais para se
fixarem. Chegou a hora de Israel eliminar o Hamas de vez e pôr fim aos seus
sonhos mortais de destruição de Israel e de judeus de uma vez por todas.
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