Ontem entramos
no mês de Adar. Um mês de alegrias e milagres para o povo judeu. Mas este ano,
a entrada do mês de Adar coincidiu com o começo do mês do Ramadan islâmico, um mês
que em vez de ser de jejum e introspecção como os imams dizem ser, é o mês
preferido dos terroristas para sair matando judeus, na esperança de receberem
uma maior recompensa do outro lado, se morrerem no atentado.
Este ano,
também parece que D-us nos presenteou com milagres um pouco mais cedo. No dia 20
de fevereiro, o dia em que o Hamas enviou os corpos de Shiri, Ariel e Kfir
Bibas, um atentado monstro tinha sido planejado pelo Irã, com bombas colocadas
em 5 ônibus e homens bomba prontos para se explodirem no meio das forças de
resgate e civis que correriam para socorrer as vítimas.
Só que em vez
de explodirem de manhã na hora do rush, elas explodiram de noite. D-us mudou o
horário de 9 da manhã para 9 da noite. E não sou eu quem falou isso. Foi Amjad
Taha, um jornalista dos Emirados Árabes Unidos que estava comentando sobre o fracassado
plano terrorista no sul de Tel Aviv. Ele disse: "Quando Deus escolhe
proteger você, Ele dobra o próprio tempo.", Taha postou no X/Twitter.
"Terroristas palestinos da Cisjordânia ajustaram suas bombas para a
detonarem à noite em vez de pela manhã, num ataque destinado a massacrar centenas
de mulheres e crianças israelenses durante o rush, apenas para detonar em um
estacionamento vazio." Ninguém foi ferido pelas explosões.
A observação
é espantosa, mas não tanto quanto em 2014, até mesmo o Hamas reconheceu que “o
Deus deles muda a direção de nossos misseis no ar”. Quando até mesmo
terroristas fazem esta observação, você se pergunta por que esses terroristas
continuam a planejar seus ataques para eliminar o estado judeu.
Incrivel que
ninguém, mas ninguém dentre os palestinos, levantou a voz para condenar o
massacre de 7 de outubro. Pior que isso, a aprovação do Hamas subiu para 86%. E
é para este pessoal que o mundo espera que Israel se retire do coração do país,
da Judeia e Samaria e de Gaza para dar a eles um estado, com soberania e
liberdade para fazer tratados e se afiliar com outros estados terroristas do
mundo, recebendo apoio financeiro e militar para continuar sua busca pela
destruição do Estado de Israel.
Os defensores
da criação de um estado palestino argumentam que todas as nações têm o direito
à autodeterminação, e os palestinos não são exceção. Eles acreditam que isso
traria estabilidade para a região e melhoraria a governança e a situação
econômica, tirando a motivação para o terrorismo. Mas os próprios palestinos
reconhecem que não são um povo aparte dos árabes da região. Um ministro do
Hamas há alguns anos declarou que metade dos palestinos são egípcios e a outra
metade é saudita.
E a história demonstrou
que cada passo em direção à independência palestina levou ao aumento da
instabilidade e do terror. Os grupos islâmicos veem todo Israel como terra de
propriedade muçulmana (waqf) e se recusam a aceitar qualquer compromisso. É uma
rejeição fundamental do direito de Israel de existir.
Houve várias
ofertas de paz, todas rejeitadas. A ONU ofereceu a partilha, rejeitada. Os
Acordos de Oslo, que deveriam trazer a esperança por um "Novo Oriente
Médio", rapidamente desintegraram em ondas de terror com a primeira e
segunda intifadas.Israel ofereceu a independência e 96% de todo o território da
Judeia e Samaria, e 100% de Gaza, inclusive Jerusalem Oriental, por Ehud Barak
e Ehud Olmert. Rejeitado. Israel abandonou Gaza e a entregou totalmente para a
Autoridade Palestina que não durou no poder nem dois anos até ser chutada de
Gaza pelo Hamas que a transformou numa base de guerra e lançamento de mísseis. Até
mesmo propostas generosas - incluindo o plano de paz de Trump de 2020, que
ofereceu um estado palestino em 70% da Cisjordânia com US$ 50 bilhões em ajuda
econômica - foram rejeitadas imediatamente.
Apesar de
tudo o que ocorreu nos últimos 17 meses, a ideologia antissemita e anti-Israel
é tão difundida entre os árabes que uma pesquisa da Universidade de Birzeit
descobriu que quase 90% dos palestinos não aceitam o direito de Israel de
existir e votariam no Hamas em novas eleições. Aliás, para quem não sabe, o
slogan, do rio ao mar, a palestina será livre, em árabe é: da água até a água,
a Palestina será árabe.
Se o Hamas
ganhasse o controle da Cisjordânia, as principais cidades de Israel, incluindo
Tel Aviv, bem como o Aeroporto Ben-Gurion, estariam dentro do alcance direto
dos mísseis. A geografia estreita de Israel, sem profundidade estratégica,
torna difícil, se não impossível, de defender.
Durante sua
campanha presidencial de 2024, Trump reverteu sua posição, dizendo: "A
solução de dois estados será muito, muito difícil, e não tenho certeza se pode
mais funcionar". Sua mudança de posição reflete o fato de que a medida que
a violência palestina continua, mais líderes mundiais reconhecem que a condição
de Estado não trará a paz, mas encorajará os extremistas.
A proposta do
presidente Trump para migração voluntária de Gaza tem 80% de apoio entre os
israelenses. Os líderes do Hamas deixaram sua posição clara: eles nunca
aceitarão a existência de Israel. Seus apelos pela destruição de Israel e por
outros massacres como o de 7 de outubro demonstram que eles não têm interesse em
qualquer cenário que inclua um estado de Israel em qualquer lugar da região.
Por seu lado,
a Autoridade Palestina continua a glorificar terroristas em currículos
escolares e declarações públicas. A promessa de Abbas de interromper os
pagamentos a terroristas durou apenas alguns dias antes de ele os restabelecer
com um nome diferente. Recentemente, ele reafirmou seu apoio aos
"mártires" e prisioneiros, declarando: "Mesmo que tenhamos
apenas um centavo restante, ele irá para eles".
A fase 1 do
cessar-fogo contra a soltura de alguns reféns terminou. Israel tentou sem
sucesso estendê-la. O que sobrou foi finalmente para Israel adotar medidas
extremas e suspendeu toda a ajuda humanitária, inclusive o fornecimento de
eletricidade. Se o Hamas quer voltar para a guerra, então é o que ele vai ter. Israel
prometeu que irá acabar com este grupo terrorista como objetivo desta guerra.
Nenhum país do mundo aceitaria a existência de um grupo que não tem qualquer
moral e nenhum escrúpulo em sequestrar idosos, e mães com seus bebês e
devolvê-los mortos. Israel não tem outra solução.
Precisamos
reconhecer que os eventos de 7 de outubro marcaram o fim do sonho do estado
palestino. Até Abbas entende essa realidade. Aqueles que continuam a defender esta
ideia débil devem encarar os fatos.
Até que os
árabes que se consideram parte de um povo palestino mude fundamentalmente sua
ideologia e renuncie completamente ao terrorismo, não haverá um estado
palestino e o melhor que podem fazer se querem viver com dignidade e
prosperidade e dar um futuro que não seja de violência para seus filhos, é
aceitar a oferta de Trump e se mudar para outro lugar.
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