Sunday, March 2, 2025

Israel e a Visão do Estado Palestino - 02/03/2025

 

Ontem entramos no mês de Adar. Um mês de alegrias e milagres para o povo judeu. Mas este ano, a entrada do mês de Adar coincidiu com o começo do mês do Ramadan islâmico, um mês que em vez de ser de jejum e introspecção como os imams dizem ser, é o mês preferido dos terroristas para sair matando judeus, na esperança de receberem uma maior recompensa do outro lado, se morrerem no atentado.

Este ano, também parece que D-us nos presenteou com milagres um pouco mais cedo. No dia 20 de fevereiro, o dia em que o Hamas enviou os corpos de Shiri, Ariel e Kfir Bibas, um atentado monstro tinha sido planejado pelo Irã, com bombas colocadas em 5 ônibus e homens bomba prontos para se explodirem no meio das forças de resgate e civis que correriam para socorrer as vítimas.

Só que em vez de explodirem de manhã na hora do rush, elas explodiram de noite. D-us mudou o horário de 9 da manhã para 9 da noite. E não sou eu quem falou isso. Foi Amjad Taha, um jornalista dos Emirados Árabes Unidos que estava comentando sobre o fracassado plano terrorista no sul de Tel Aviv. Ele disse: "Quando Deus escolhe proteger você, Ele dobra o próprio tempo.", Taha postou no X/Twitter. "Terroristas palestinos da Cisjordânia ajustaram suas bombas para a detonarem à noite em vez de pela manhã, num ataque destinado a massacrar centenas de mulheres e crianças israelenses durante o rush, apenas para detonar em um estacionamento vazio." Ninguém foi ferido pelas explosões.

A observação é espantosa, mas não tanto quanto em 2014, até mesmo o Hamas reconheceu que “o Deus deles muda a direção de nossos misseis no ar”. Quando até mesmo terroristas fazem esta observação, você se pergunta por que esses terroristas continuam a planejar seus ataques para eliminar o estado judeu.

Incrivel que ninguém, mas ninguém dentre os palestinos, levantou a voz para condenar o massacre de 7 de outubro. Pior que isso, a aprovação do Hamas subiu para 86%. E é para este pessoal que o mundo espera que Israel se retire do coração do país, da Judeia e Samaria e de Gaza para dar a eles um estado, com soberania e liberdade para fazer tratados e se afiliar com outros estados terroristas do mundo, recebendo apoio financeiro e militar para continuar sua busca pela destruição do Estado de Israel.

Os defensores da criação de um estado palestino argumentam que todas as nações têm o direito à autodeterminação, e os palestinos não são exceção. Eles acreditam que isso traria estabilidade para a região e melhoraria a governança e a situação econômica, tirando a motivação para o terrorismo. Mas os próprios palestinos reconhecem que não são um povo aparte dos árabes da região. Um ministro do Hamas há alguns anos declarou que metade dos palestinos são egípcios e a outra metade é saudita.

E a história demonstrou que cada passo em direção à independência palestina levou ao aumento da instabilidade e do terror. Os grupos islâmicos veem todo Israel como terra de propriedade muçulmana (waqf) e se recusam a aceitar qualquer compromisso. É uma rejeição fundamental do direito de Israel de existir.

Houve várias ofertas de paz, todas rejeitadas. A ONU ofereceu a partilha, rejeitada. Os Acordos de Oslo, que deveriam trazer a esperança por um "Novo Oriente Médio", rapidamente desintegraram em ondas de terror com a primeira e segunda intifadas.Israel ofereceu a independência e 96% de todo o território da Judeia e Samaria, e 100% de Gaza, inclusive Jerusalem Oriental, por Ehud Barak e Ehud Olmert. Rejeitado. Israel abandonou Gaza e a entregou totalmente para a Autoridade Palestina que não durou no poder nem dois anos até ser chutada de Gaza pelo Hamas que a transformou numa base de guerra e lançamento de mísseis. Até mesmo propostas generosas - incluindo o plano de paz de Trump de 2020, que ofereceu um estado palestino em 70% da Cisjordânia com US$ 50 bilhões em ajuda econômica - foram rejeitadas imediatamente.

Apesar de tudo o que ocorreu nos últimos 17 meses, a ideologia antissemita e anti-Israel é tão difundida entre os árabes que uma pesquisa da Universidade de Birzeit descobriu que quase 90% dos palestinos não aceitam o direito de Israel de existir e votariam no Hamas em novas eleições. Aliás, para quem não sabe, o slogan, do rio ao mar, a palestina será livre, em árabe é: da água até a água, a Palestina será árabe.

Se o Hamas ganhasse o controle da Cisjordânia, as principais cidades de Israel, incluindo Tel Aviv, bem como o Aeroporto Ben-Gurion, estariam dentro do alcance direto dos mísseis. A geografia estreita de Israel, sem profundidade estratégica, torna difícil, se não impossível, de defender.

Durante sua campanha presidencial de 2024, Trump reverteu sua posição, dizendo: "A solução de dois estados será muito, muito difícil, e não tenho certeza se pode mais funcionar". Sua mudança de posição reflete o fato de que a medida que a violência palestina continua, mais líderes mundiais reconhecem que a condição de Estado não trará a paz, mas encorajará os extremistas.

A proposta do presidente Trump para migração voluntária de Gaza tem 80% de apoio entre os israelenses. Os líderes do Hamas deixaram sua posição clara: eles nunca aceitarão a existência de Israel. Seus apelos pela destruição de Israel e por outros massacres como o de 7 de outubro demonstram que eles não têm interesse em qualquer cenário que inclua um estado de Israel em qualquer lugar da região.

Por seu lado, a Autoridade Palestina continua a glorificar terroristas em currículos escolares e declarações públicas. A promessa de Abbas de interromper os pagamentos a terroristas durou apenas alguns dias antes de ele os restabelecer com um nome diferente. Recentemente, ele reafirmou seu apoio aos "mártires" e prisioneiros, declarando: "Mesmo que tenhamos apenas um centavo restante, ele irá para eles".

A fase 1 do cessar-fogo contra a soltura de alguns reféns terminou. Israel tentou sem sucesso estendê-la. O que sobrou foi finalmente para Israel adotar medidas extremas e suspendeu toda a ajuda humanitária, inclusive o fornecimento de eletricidade. Se o Hamas quer voltar para a guerra, então é o que ele vai ter. Israel prometeu que irá acabar com este grupo terrorista como objetivo desta guerra. Nenhum país do mundo aceitaria a existência de um grupo que não tem qualquer moral e nenhum escrúpulo em sequestrar idosos, e mães com seus bebês e devolvê-los mortos. Israel não tem outra solução.

Precisamos reconhecer que os eventos de 7 de outubro marcaram o fim do sonho do estado palestino. Até Abbas entende essa realidade. Aqueles que continuam a defender esta ideia débil devem encarar os fatos.

Até que os árabes que se consideram parte de um povo palestino mude fundamentalmente sua ideologia e renuncie completamente ao terrorismo, não haverá um estado palestino e o melhor que podem fazer se querem viver com dignidade e prosperidade e dar um futuro que não seja de violência para seus filhos, é aceitar a oferta de Trump e se mudar para outro lugar.

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