Quando um
palestino assassina um Israelense ou um Americano em Israel, ele recebe um
salário anual de $40,000 (quarenta mil dólares) ou mais por seu crime. Quanto mais violenta ou sérias
suas ações, maior o salário depois que o terrorista é preso.
Absurdo? Sim
Verdadeiro? Sim.
Esta
deveria ser uma importante consideração a ser feita ao decidir a libertação de
terroristas por Israel. Na última sexta-feira, o estado judeu deveria ter
libertado mais 26 destes espécimes, inclusive árabes-israelenses para manter Abbas
sentado na mesa destas fúteis negociações de paz. Ainda não o fez, mas não
demorará para ela, Israel e não a Autoridade Palestina com sua inflexibilidade,
ser acusada de implodir estas negociações.
Edwin
Black, um repórter do New York Times testemunhou perante o Congresso americano
sobre como este sistema escandaloso funciona, patrocinado pelo dinheiro dos
contribuintes americanos e europeus.
Os Estados
Unidos dão milhões de dólares para a Autoridade Palestina a cada ano assim como
outros países. A Autoridade então gasta este dinheiro. Uma das maiores
verbas do seu orçamento é o pagamento de salários de terroristas palestinos
condenados por assassinato ou tentativa de assassinato de israelenses – com os
maiores salários indo para os piores terroristas e ataques.
No minuto em que um palestino é identificado num ato de terror – ou “resistência violenta”
como a propaganda palestina prefere – contra um alvo israelense, seja ele um
soldado ou um civil, este terrorista automaticamente entra para a folha de
pagamento da Autoridade Palestina com um salário generoso pago a partir de sua
apreensão, não da condenação. Salários variam de $400 a $3,400 por mês (ou
R$904 a R$ 7.684), 10 vezes mais do que o salário médio de um palestino empregado.
Estes
pagamentos perfazem uns 10 milhões de dólares por mês e constituem 6% do
orçamento anual da Autoridade Palestina, isso de acordo com o próprio ministro
das finanças palestino. A Palestinian Media Watch, divulgou que mais de 100
milhões de dólares foram pagos à estes terroristas somente em 2013. Se
adicionarmos outros benefícios dados a estes terroristas como pagar seus
casamentos, eventos sociais, bonus especiais, bolsas de estudo, acampamentos de
férias para seus filhos, esta despesa chega a 16% do orçamento palestino.
Supostamente,
esta é a mesma porcentagem alocada para a educação através da qual redes de
televisão, rádio, jornais e textos escolares são usados para radicalizarem os
jovens. Somando os dois, temos que um terço do orçamento palestino - sustentado
por doações externas – é usado para o único propósito de promover o ódio e a
violência contra Israel e seus cidadãos.
Esta
política de automaticamente colocar terroristas na folha de pagamento oficial
da Autoridade Palestina está consolidada na sua lei pública – conhecida por
“Lei Palestina dos Prisioneiros”. Esta lei, existente na prática desde os
acordos de Oslo em 1993, se tornou oficial e regulamentada em 2004.
A coisa
chegou a tal ponto que há um órgão semi-oficial chamado o Clube dos
Prisioneiros criado para assegurar o cumprimento desta lei pela Autoridade
Palestina. Este clube tornou-se um lobby poderoso que mesmo nos momentos de
crise financeira e falta de dinheiro conseguiu priorizar estes pagamentos à
frente das outras obrigações da administração palestina.
Mas além
dos salários oficiais e bonus periódicos, estes terroristas são idolatrados
pela cultura palestina como heróis. Este dinheiro não é considerado como uma
bolsa-ajuda para as familias mas salários, entregues para quem o terrorista
determinar, seja a esposa, pais, amantes ou até para uma organização terrorista.
O criminoso retém o total controle sobre este dinheiro.
Uma das
consequências desta política é a própria perpetuação do terrorismo. Husni
Najjar, um terrorista condenado, por exemplo, recentemente contou à polícia de
Israel que havia planejado um segundo ataque porque ele esperava receber um
aumento em salário da Autoridade Palestina se ele fosse encarcerado. Na sua
primeira tentativa, um ataque que não deu certo, ele recebeu apenas $13,000 que
não foi o suficiente para pagar suas dívidas.
O problema
é que usar o dinheiro de contribuintes americanos e europeus como prêmio para
incentivar o terrorismo contra civis, não é só ilegal mas é doentio e imoral.
Dinheiro é fungível e não há qualquer órgão que assegure que as doações feitas
aos palestinos sejam usadas apropriadamente. Estes fundos são usados sem
qualquer restrições tornando qualquer paz entre as partes impossível.
E ainda
pior, alguns destes assalariados palestinos mataram ou mutilaram cidadãos
Americanos!
E o que
pode ser feito? Primeiro, os Estados Unidos podem exigir a revogação desta Lei
dos Prisioneiros pela Autoridade Palestina e suspender toda a ajuda financeira
até que isso seja feito.
Se isso não
agradar ao paladar de Obama ou Kerry, os Estados Unidos podem pelo menos suspender
os pagamentos de suplementação de orçamento, feitos tantas vezes no passado,
para que a Autoridade Palestina consiga pagar seus salários já que os
terroristas estão nesta folha de pagamento.
Pagar
salários para que terroristas cometam crimes é uma loucura absurda. Contribuintes
americanos e as familias das vítimas merecem melhor que isso. Se o dinheiro
estiver sobrando no ocidente para pagar Abbas, então ele deveria ser pago às
familias das vítimas - não dos terroristas. E de qualquer forma, terroristas
não precisam ser pagos para matarem israelenses e americanos. Eles o farão de
qualquer jeito.
Até que
esta lei de dinheiro-por-sangue seja revogada, não há como fazer a paz. Não há
porque se sentar em qualquer mesa de negociações. Infelizmente não é assim que
Obama, Cameron e outros líderes da Europa vêem a situação. A ideologia se
sobrepõe à lógica todas as vezes.
Cinicamente,
enquanto Kerry pressiona Israel com todas as ameaças possíveis e imagináveis
para continuar libertando terroristas palestinos, ele não está preparado para
nem mesmo considerar soltar Jonathan Pollard que nunca matou ninguém.
Um palestino pode ir de ser um ninguém a alguém, de mendigo a rico, só por explodir um ônibus israelense ou entrar na casa e degolar crianças. Assim que ele é preso ele começa a receber o salário. E medo da prisão? Todos os palestinos entrevistados acreditam que nunca servirão toda a sua sentença. Que eles serão incluidos na próxima leva de prisioneiros libertados ou na próxima rodada de discussões ou mesmo na próxima tentativa de negociações quando Israel for pressionada a mais um “gesto de boa vontade”.
E infelizmente eles não estão errados.
No comments:
Post a Comment