Wednesday, September 10, 2014

Obama, o E.I. e o Politicamente Correto - 7/9/2014

Já sabemos que não há limites para a depravação do Estado Islâmico. Nesta semana, o grupo publicou novas imagens horrendas e brutais de seu tratamento de pessoas que não comungam de sua versão do islamismo. Primeiro, o grupo mostrou a execução de 250 soldados sírios depois de obrigados a desfilarem quase nus no deserto. Notem que estes soldados eram muçulmanos.

Em seguida, o grupo publicou as imagens de mais uma decapitação, desta vez de um soldado kurdo, também muçulmano. O vídeo intitulado: “Uma mensagem em sangue para os líderes da aliança kurda-americana” começa com 15 homens vestidos de laranja, como o E.I. gosta de vestir suas vítimas, suplicando por suas vidas ao presidente regional kurdo Massud Barzani.

Estes últimos vídeos não ganharam a atenção da mídia, pois, como sempre, muçulmanos trucidando outros muçulmanos não é notícia. Só quando judeus ou cristãos podem ser culpados ou vitimados.

Com estes vídeos, o E.I. continua a aterrorizar a população e os exércitos locais, ganhando mais terreno. A Jordânia anunciou que soldados do Estado Islâmico já se infiltraram no país. Os beduínos da Península do Sinai revelaram que estão sendo treinados por eles a perpetrarem ataques tanto contra o Egito, como contra Israel. E por falar em Israel, pelo menos 10 árabes israelenses se juntaram ao E.I. na Síria e um grupo de palestinos tirou uma foto no topo do Monte do Templo com a bandeira do grupo.

Do outro lado da moeda, temos Obama. Nesta semana ele conseguiu confundir os comentaristas dos maiores canais de notícias americanos como a CNN, MSNBC e FOX, com suas ideias sobre o Estado Islâmico. Na quarta-feira, falando da Estônia, Obama declarou que sua estratégia era claramente de degradar e destruir o grupo. Imediatamente em seguida ele disse que o objetivo era de “encolher a esfera de influência do Estado Islâmico, seu financiamento, sua capacidade militar, ao ponto de se torná-lo um problema gerenciável”. Em outros discursos ele disse que iria atrás dos responsáveis pela decapitação dos jornalistas até que justiça fosse feita.

Na mesma quarta-feira o vice-presidente Joe Biden, também falou do Estado Islâmico. Mas a sua foi uma mensagem totalmente desconectada da do seu chefe. Falando do estaleiro em Portsmouth, Biden disse que os Estados Unidos iriam atrás do ISIS até os portões do inferno!

Então qual é? É destruí-los, torna-los um problema gerenciável, segui-los até as portas do inferno ou prendê-los e julgá-los num tribunal qualquer??

Desculpem-me os politicamente corretos mas chegou a hora de dizer aonde está o problema.

Nós estamos lidando aqui com um problema religioso que Obama e sua administração veem como um caso de polícia.

Estes terroristas são fundamentalmente muçulmanos. Não somos nós no ocidente que queremos colocar o rótulo. São eles que decapitam, torturam, estupram, escravizam e querem criar um califado mundial eliminando os infiéis como nós, citando versos do Al-Corão. São eles que se chamam Estado Islâmico, Jihad Islâmico, ou Movimento de Resistência Islâmica como é o nome do Hamas.

Hoje todos os manuais de policia americanos e do FBI não incluem qualquer referência ao terrorismo islâmico. Em vez disso, o relatório do FBI sobre o que ameaça a América hoje, se limita a 8 grupos, incluindo anarquistas, separatistas negros, extremistas do meio-ambiente e de direitos dos animais, ativistas ante ou pró-aborto e nacionalistas porto-riquenhos. Isto apesar do ataque na Maratona de Boston no ano passado ter sido perpetrado por muçulmanos em nome do Islão.

Esta política tem diretamente a ver com a ideologia do presidente dos Estados Unidos. Ele acredita firmemente que o mundo está melhor por causa dele. No começo da semana passada ele chegou a dizer que a América está menos perigosa agora do que há 20 anos atrás, 25 anos ou 30 anos atrás, no mesmo dia em que a Inglaterra aumentava o nível de alerta no país. E que “a situação hoje não é nada comparável aos desafios da Guerra Fria” (????). Seu discurso chegou a alarmar um comentarista do Washington Post.

Parece que receber o Prêmio Nobel da Paz antes da hora e sem merecê-lo mexe um pouco com a cabeça. Ou ele não dá atenção aos relatórios de inteligência que recebe todos os dias ou ele não está vivendo neste planeta.

Mas como filho de muçulmano, tendo crescido num país muçulmano, Obama não esconde seu bloqueio em chamar estes islâmicos de terroristas. Para ele, eles têm que ser presos e trazidos perante um tribunal para serem julgados por crimes específicos como homicídio. Um simples caso de polícia. Ele não vê ou não quer ver a ameaça global incendiada pelo fervor religioso sem que se ouça qualquer voz muçulmana discordante.

Vocês podem imaginar quantos cristãos não se levantariam se alguém tentasse restabelecer a Inquisição em um país qualquer? Mas os chamados “moderados” muçulmanos estão quietos. E quietos eles são irrelevantes.

Como notei na semana passada, Obama disse que ao final estes grupos perdem porque estão do lado errado da História. Parece que é por causa disto que ele se recusa a agir. Obama afirma que ações militares da América só causam mais ressentimento. Em outras palavras, se os Estados Unidos se defenderem, causarão mais ataques contra seus cidadãos. Agora podemos entender sua relutância em agir como um verdadeiro chefe-de-estado.

Ele acha que se ficar sentado e não atacar, o Estado Islâmico vai acabar se destruindo pois está do “lado errado da História”. Já pensaram se Churchill ou Roosevelt tivessem tido a mesma atitude na Segunda Guerra Mundial?

Obama não tem uma estratégia para lidar com o Estado Islâmico mas quer torná-lo um problema gerenciável. Gerenciável como? Isto não é um hotel! Quantas decapitações, estupros ou massacres por dia seriam aceitáveis para ele??

Obama, acorde. Não se esconda atrás de uma retórica vazia pois será lembrado não só como o pior presidente americano mas como o que mais causou dano ao mundo. Sua ideologia e sentimentos pessoais devem ser postos de lado agora e uma ação decisiva deve ser tomada para bombardear este grupo de modo implacável e eliminá-los completamente da face da terra.

Sim, não estou sendo politicamente correta. Vou ser criticada e rotulada como de “extrema direita”, “islamofobica”, etc. Tudo bem.

Para terminar, vou plagiar a Rachel Sheherazade, a corajosa jornalista brasileira do SBT, que foi condenada de modo duríssimo por defender cidadãos que amarraram um bandido a um poste, como se amarrar alguém que está cometendo um crime fosse uma violação aos seus direitos humanos e não um ato totalmente legítimo e legal.

Usando a sua frase, estou instando aos que defendem “os direitos” destes muçulmanos radicais, para “adotarem seu terrorista”. Não estou “lançando” esta campanha pois ela já foi lançada há tempos e já conta com muitos “patrocinadores”. Infelizmente...


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