O que é uma fobia? De acordo
com o dicionário, é um medo extremo ou irracional, ou uma aversão irracional a
algo.
Não há mais semana sem que ocorra
um ataque terrorista. Não há dia sem que a situação
no Oriente Médio não piore levando o resto do planeta ao caos. Não há hora que passa sem que recebamos novas ameaças. Tudo isso cortesia do radicalismo
islâmico.
Infelizmente, a única pessoa
que poderia efetivamente combater este inimigo bárbaro, medieval e ignorante
não se encontra. O presidente americano já está em ritmo de férias. Com apenas dois
anos de governo à frente, a única coisa que o interessa é jogar golfe e
consolidar sua agenda socialista. Sua preocupação é o aquecimento global e em
por em prática sua tão sonhada redistribuição de renda. Para ele a mídia exagera o perigo dos terroristas. O clima é o de aulas
depois das provas finais. Ninguém mais está interessado no que acontece na
escola. E o inimigo sabe disto.
Após outro horrendo vídeo do
Estado Islâmico vindo da Líbia em que 21 cristãos egípcios foram degolados por
estes monstros, e face a uma forte resposta egípcia, Obama não teve outra
alternativa mas se manifestar. Sempre o acadêmico, ele organizou uma conferência contra o “extremismo
violento”. Vejam, não extremismo islâmico, mas extremismo
violento. Em seu discurso ele falou da necessidade de um esforço global para
combater e atacar as causas que alimentam grupos como a Al-Qaeda e o Estado Islâmico.
Sua conclusão foi dizer que o “extremismo violento” é gerado quando pessoas
são oprimidas e direitos humanos são negados. A vice porta-voz do Departamento de Estado americano, Marie Harf, explicou depois para a CNN o que o presidente quis dizer. O que os terroristas precisam é de
empregos e nós cidadãos somos muito burros para entender esta nuance. Sério? Isto é de verdade o que o presidente da maior potência do
mundo pensa?
Na semana passada foi a vez da
capital da Dinamarca, Copenhagen, aonde um atirador invadiu um café aonde ocorria
uma discussão sobre a liberdade de expressão. Uma pessoa morreu. Logo depois
houve um tiroteio em frente à Grande Sinagoga da cidade aonde acontecia um bat
mitzvah e um jovem judeu, Dan Uzan, que guardava a entrada, foi morto. Horas
depois a polícia dinamarquesa matou o atirador, um dinamarquês, nascido na
Dinamarca, de origem árabe, que recebeu todas as vantagens econômicas e
culturais.
Este ataque foi
surpreendentemente similar ao de Paris. Primeiro, um grupo de cartunistas
discutindo a liberdade de expressão é alvejado e depois um local judaico. Em
vez de um supermercado casher, uma sinagoga.
O conflito hoje com estes
radicais islâmicos é verdadeiramente global. O teatro das duas primeiras guerras
mundiais foi principalmente a Europa. Hoje, estamos em guerra contra uma força
que ataca em qualquer lugar. Num mesmo mês ocorrem ataques na Austrália, França
e Dinamarca. Células terroristas originárias da Bósnia são presas nos Estados
Unidos. Numa mesma semana vemos avanços do Estado Islâmico no Iraque, Síria, Líbia,
Yemen, Nigeria.
Até agora os terroristas estão
avançando e vencendo. Para eles, isso é um sinal de que Allah está com eles. E assim
sendo, eles estão preparados para sustentar muitas casualidades e têm muita
paciência.
Neste final de semana, um vídeo
do grupo terrorista da Somália, Al-Shabab associado com a al-Qaeda, conclamou
seus seguidores a perpetrarem ataques nos shopping centers da América, em
particular no mega shopping em Minneapolis, o Mall of America. Os Estados
Unidos abrigaram muitos refugiados da Somália que se congregam no estado de
Minnesota, e recentemente muitos, com passaportes americanos, voltaram ao seu
país para treinarem em Jihad. Este é o mesmo grupo que matou 67 pessoas num
shopping em Nairobi no Kenia em 2013.
O Estado Islâmico, por seu
lado, também publicou um novo vídeo mostrando soldados kurdos enjaulados, sendo
carregados pelas ruas de uma das cidades que controlam. Com isso eles mostram
sua superioridade, subjugando qualquer grupo, mesmo muçulmano sunita, que se
oponha a eles.
Há um vácuo palpável na
liderança americana. Há 40 anos, Henri Kissinger havia conseguido alienar a
influência soviética sobre os países árabes alinhando o Egito, a Arábia Saudita
e países do Golfo Pérsico à América. Em seis anos de governo, Obama conseguiu
destruir estes relacionamentos e distanciar seus aliados. Isto sem falar de Israel. E ao fazê-lo, colocou
o mundo inteiro em perigo.
E não só perigo físico, mas nossa
cultura e nossas liberdades estão passando por uma mudança radical. A ONU está
prestes a aprovar a Resolução 16/18 proposta pela Organização da Conferencia
Islâmica. Esta resolução limita a expressão dita “discriminatória” ou a blasfêmia
quando ela incitar atos de violência. Em outras palavras, falar mal do
cristianismo, judaísmo, budismo, e outras religiões é liberdade de expressão,
pois não incita a atos de violência. Mas qualquer expressão contra o islamismo,
Maomé ou a sharia, que possa gerar violência, será banido. Todos os membros da
ONU deverão aprovar esta lei e transformá-la em lei interna. Isto é parte da
estratégia islâmica para silenciar qualquer crítico de sua religião, do seu
barbarismo e sua lei medieval.
Como disse, há um vácuo na
liderança americana, que leva a uma falta de estratégia para combater estes
terroristas islâmicos.
No vídeo do degolamento dos 21
egípcios, levado a cabo nas praias da Líbia, o líder do Estado Islâmico avisou
que eles se encontram a poucas milhas de Roma e que tomarão o Vaticano e o
resto da Europa. A Itália está muito preocupada, pois não só está diretamente do
outro lado do Mediterrâneo mas não conta com um exército expressivo para combater estes sanguinários. Sua
pequena ilha de Lampedusa próxima da costa africana, recebe centenas de refugiados
da África todos os dias. Não seria muito difícil incluir terroristas no meio
destes grupos.
Na Conferência sobre o
extremismo violento, Obama declarou que dizer que estamos em guerra com o
islamismo é uma mentira feia. Mas ele não disse que era possível que o
islamismo estivesse em guerra conosco. Um dos princípios fundamentais da religião islâmica é a divisão do mundo em dois: o Dar El Islam, o mundo islâmico e o
Dar el Harb, o mundo contra o qual o Islão precisa fazer guerra e subjugar.
Para Obama o ataque ao supermercado
casher em Paris foi aleatório, não contra judeus; a chacina dos 21 na Líbia foi
uma execução de egípcios, não de cristãos. Ele nega que estes grupos que pregam
uma versão literal do Corão alveje cristãos, judeus e todos os que não
comunguem de sua visão do islamismo. Ele chega até a negar que estes
terroristas tenham qualquer coisa a ver com o Islão! Esta visão esquizofrênica
que impede uma estratégia vitoriosa e permite o avanço diário do Estado
Islâmico nos deixa cada dia mais vulneráveis a outro 11 de setembro.
De volta à definição de fobia.
Acho que nosso medo do Estado Islâmico não é infundado ou exagerado. O seu objetivo
declarado é de nos matar a todos e estamos vendo provas de sua determinação. Declarar qualquer crítico desta barbárie um
islamofobo é incorreto. Este medo não é uma fobia. É um temor presente e real.
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