Sunday, September 27, 2015

O Fim da ONU - 27/09/2015

Acho que chegou a hora de acabarmos com a ONU de vez. Esta organização que custa uma verdadeira fortuna para manter claramente partiu dos objetivos para a qual foi criada. E hoje ela causa mais danos do que os repara.

Somente nesta semana, o secretário-geral Ban Ki Moon recebeu o presidente do Irã, Hassan Rouhani, junto com seu ministro do exterior Javad Zarif para consultas privadas. O tema foi de como poderiam encurtar o caminho da normalização de relações com os Estados Unidos. Assim, o líder da organização criada para prevenir outro holocausto, abraça e recebe com todas as honras o governo que jurou que Israel não existirá daqui a 25 anos pois será apagada do mapa!

Mas a coisa não parou por aí. Há seis dias, a ONU nomeou para ser presidente do Conselho de Direitos Humanos, nada menos do que a Arábia Saudita! Este país que só neste ano já decepou mais cabeças do que o Estado Islâmico, além de outros flagelos como corte de mãos, pés, e chibatadas, tudo de acordo com a lei islâmica, por crimes como mágica e feitiçaria, insulto ao islão e apostasia. Um país aonde mulheres não votam, são proibidas de dirigir automóveis e de saírem de casa sem estarem acompanhadas por um membro masculino de sua família. Um país no qual para que uma mulher possa denunciar um estupro ela precisa trazer quatro homens que o testemunharam, senão ela é apedrejada até a morte por “adultério”!!.

É um escândalo ter um país com uma das piores fichas em direitos humanos principalmente no que se refere à liberdade de culto, direito das mulheres e liberdade de expressão, para não falar de direitos dos gays, ser o responsável por reportar sobre violência e discriminação contra mulheres e minorias.

O caso recente mais famoso é o de Raif Badawi que criou um blog chamado de Sauditas Liberais Livres. Ele foi condenado a mil chibatadas por supostamente ter insultado clérigos muçulmanos. Depois das primeiras 50 ele foi hospitalizado em estado grave. Mesmo assim, nem o governo nem os tribunais acharam por bem comutar ou reduzir a pena. Se está escrito no Corão, então não há com que se preocupar. Se ele morrer, será simplesmente um ato do destino.

Agora com esta nomeação, os clérigos podem alegremente resumir o flagelo e ver se ele sobrevive às outras 950 chibatadas. É como nomear um ladrão presidente do banco. Isto deteriora ainda mais a credibilidade deste conselho de direitos humanos que além da Arábia Saudita, tem outros campeões em direitos humanos como a Rússia, Cuba, China, Qatar e Venezuela. Mas tudo bem porque o grande vilão do mundo como sabemos, é Israel.

Outra pérola da ONU nesta semana foi a declaração do Conselho de Segurança sobre os tumultos em Jerusalém, mais especificamente, no Monte do Templo.

Na semana passada falei sobre a declaração virulentamente antissemita do presidente da Autoridade Palestina Mahmud Abbas na qual ele prometeu fazer de tudo para não deixar “que os pés imundos dos judeus violassem a santidade da mesquita Al-Aqsa.” Alguém ouviu alguma condenação vinda da ONU? Nada, nem mesmo uma alusão ou insinuação.

A ONU nunca cessa de espantar em sua parcialidade contra Israel. Nenhum absurdo é absurdo demais quando se trata da ONU e Israel.

A reação do Conselho de Segurança à violência foi uma declaração que totalmente ignorou a agressão muçulmana no Monte do Templo ao mesmo tempo em que expurgou toda e qualquer ligação entre o local e os judeus e o judaísmo. Foi um fantástico feito em que ao mesmo tempo obliteraram a verdade, promulgando uma mentira.

Em nenhum momento o Conselho de Segurança falou do Monte do Templo. Só se referiram ao Haram al-Sharif, que é o nome que os muçulmanos dão para o local. Em um momento os membros do Conselho conseguiram apagar três mil anos de história judaica no local, isto para não falar da história cristã, pois Jesus também esteve no Templo.

Ninguém lembrou que estes tumultos ocorrem anualmente nos locais santos para judeus e cristãos que são explorados pelos muçulmanos para aumentar as tensões.

Mas neste ano para a ONU, é como se judeus nunca tivessem vivido na região ou tivessem qualquer ligação com o Monte. Como se tivessem inventado uma narrativa mentirosa sobre um Templo que nunca existiu somente para usurpar os direitos dos muçulmanos a esta mesquita que pelo que eles dizem, foi visitada por Maomé num sonho apesar de nunca ter existido qualquer mesquita fora da Arábia Saudita durante a sua vida.

Esta é exatamente a retórica mentirosa usada pelos árabes e muçulmanos que chegam a dizer que Jesus foi o primeiro mártir palestino e que o rei David era filisteu.

Os árabes posam como pobres vítimas às quais Israel nega os direitos mais básicos de culto, enquanto são eles que proíbem qualquer judeu ou cristão de murmurar qualquer prece no Monte do Templo, que jogam pedras nos que visitam e rezam no Muro das Lamentações abaixo e que sistematicamente tentam eliminar qualquer traço de civilização judaica no lugar. São os muçulmanos que definem a liberdade de culto como o direito de excluir todas as outras religiões.

É isso o que o Conselho de Segurança da ONU resolveu promover quando exigiu nada menos que “muçulmanos no Haram al-Sharif possam rezar em paz, livres de violência, ameaças e provocações”!!!! Sim, vocês entenderam bem. Foi o direito dos muçulmanos de rezar em paz que o vilão Israel violou!!!! A evidência, filmada e fotografada exaustivamente, de muçulmanos estocando pedras, projéteis, bombas caseiras e incendiárias na mesquita, escancarada para todos verem, foi diligentemente ignorada!

Porque frequentadores pacíficos da mesquita estariam armazenando armas num local santo como este? Aparentemente para a ONU, hostilidade fanática é definida como “liberdade de culto islâmica”.

Israel e organizações judaicas denunciaram a desavergonhada e inflamatória declaração do Conselho de Segurança, denunciando as falsificações palestinas sem qualquer referência ou reconhecimento da ligação do Judaísmo com o local.  

Se perguntarmos, porque isso é relevante, a resposta é que geralmente na ONU, quando há declarações deste tipo, elas precedem exigências maiores como, por exemplo, a de Israel renunciar à sua soberania sobre o local, que é o mais sagrado para os judeus.

Quando se trata da ONU e Israel, mentiras como estas são de esperar. Elas têm o objetivo de inculcar um vocabulário tendencioso nos noviços e continuar a moldar a mídia e acentuar os preconceitos contra Israel.

O papel da ONU se tornou a legitimação de uma agenda de ódio, exatamente o oposto da missão para a qual ela foi criada. E é por isso que ela tem que deixar de existir e ponto.

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