Cada um de nós tem seu sonho de como
envelhecer. Alguns querem se aposentar cedo e viajar o mundo, outros nem pensam
em parar de trabalhar. Alguns almejam viver bem e deixar uma grande herança a
seus filhos. Mas outros querem apenas envelhecer quietamente com seus cônjuges,
ter algum lugar modesto para chamar de seu e tirar prazer nos filhos e netos
que criaram. Tal era o sonho de Haim Haviv, de 78 anos e de sua esposa
Shoshana. Mas não era para ser.
Cinco dias atrás, quando voltava de um
exame médico de rotina, Haim foi assassinado por dois terroristas sanguinários,
que entraram num ônibus em Jerusalém armados com facas e uma arma. De acordo
com a descrição dos sobreviventes, um pouco após 10 da manhã, depois o ônibus
ter partido de uma estação e ter suas portas fechadas, os dois árabes
residentes de Jerusalém se levantaram e começaram a atirar e a esfaquear os
passageiros. Um segurança civil conseguiu subjugar e atirar em um dos
terroristas. O outro trancou as portas do ônibus para impedir os passageiros de
fugirem e de forças de segurança e médicos de entrarem. Os policiais tiveram
que atirar de fora.
Haim imigrou para Israel do Iraque com
seus pais e 10 irmãos com a idade de 11 anos, fugindo antissemitismo e
violência. Trabalhou na construção civil desde os 13 anos até se tornar um
ourives.
Seu filho Yoram, contou no enterro, que
seu pai nunca teve muito dinheiro mas se sentia rico com a vida que levava. Ele
criara cinco filhos com valores de família e trabalho duro. Ele só queria paz. Um
sobrinho o descreveu como um homem simples, honesto e que vivia para sua
família. Sua esposa de mais de 50 anos foi gravemente ferida. Está em coma e no
respiradouro desde o ataque e não sabe ainda que perdeu seu companheiro.
Quando lemos sobre ataques terroristas na
mídia, não somos informados do trauma pessoal que as vítimas passam e as
cicatrizes que nunca desaparecem. Especialmente quando as vítimas são judeus
que moram em Israel.
Qualquer um que seguiu a mídia nos últimos
dias teve a impressão que a “violência” era do governo israelense contra os
palestinos. As manchetes liam “Palestino morto enquanto a violência continua”
ou seu primeiro parágrafo: “violência e derramamento de sangue radiando de
pontos de confronto em Jerusalém e na Cisjordânia parece estar mudando de
direção e expandindo com o aumento de envolvimento de Gaza”. Outros jornais,
outras manchetes nos dão uma ideia de quem é responsável pela “violência” como
“Dois palestinos adolescentes sofrem tiros da polícia israelense” ou “ações de
retaliação de Israel em Gaza mata mulher, criança, palestinos dizem”.
Esta é a maneira pela qual a mídia tem
descrito duas semanas de ataques de palestinos, que começou quando uma célula
do Hamas assassinou o casal Henkin na frente de seus quatro filhos. Dois dias
depois, um adolescente palestino matou dois israelenses na Cidade Velha de Jerusalém
e esfaquearam uma mulher e seu filho de dois anos. Palestinos que assistiram a
cena cuspiram na mulher ferida quando ela pediu ajuda. Algumas horas depois, um
palestino esfaqueou um menino israelense de 15 anos no peito e nas costas.
Vários outros ataques levaram à morte
quase uma dezena de israelenses e mais de 70 feridos. Sobre as causas destes
ataques, os veículos de mídia têm recitado os mantras que todos conhecemos: a
falta de esperança com o processo de paz – não se incomodem que Abbas e não
Netanyahu tenha declarado os acordos de Oslo nulos. Que Israel quer mudar o
status quo no Monte do Templo, independente das declarações de Netanyahu do
contrário. Há sempre uma formula de
“ciclo de violência” que equaliza vítima e agressor e nunca exige
prestação de contas do agressor.
O que nunca é mencionado é o que os
líderes palestinos têm a dizer. No mês passado Abbas declarou que a mesquita é
nossa. Os judeus não têm qualquer direito de profaná-la com seus pés imundos.
Logo depois ele declarou que “nós abençoamos cada gota de sangue derramada por
Jerusalém, que é um sangue puro e limpa, um sangue derramado por Alá”.
Depois, há as diatribes do clero
muçulmano. "Irmãos, é por isso que hoje recordamos o que Deus fez com os
judeus", disse um imã em Gaza na sexta-feira. "Hoje, percebemos por
que os judeus constroem muros. Eles não fazem isso para evitar mísseis, mas
para evitar o corte de suas gargantas."
Em seguida, brandindo uma faca de seis
polegadas, ele acrescentou: "Meu irmão , na Cisjordânia : Esfaqueie !
"
Imagine se um padre ou pastor no Brasil
pregasse algo similar sobre algum outro grupo religioso no Brasil, com faca e
tudo : Será que a mídia iria reportá-lo ? Será que iriamos ouvir o tipo de
jornalismo que é pró forma quando se trata de israelenses e palestinos, com
peças longas explicando e justificando esta violência – como, por exemplo, que
este pastor ou padre tem um sentimento de que seus seguidores estão sendo roubados
dele? Acho que não.
Tratados foram escritos sobre a cabeça da mídia quando
se trata de contar a história de Israel. Vamos deixar isso de lado hoje. A
questão principal é por que palestinos foram de repente tomados por uma psicose
comum que os levam a mergulhar facas no pescoço de mulheres judias, crianças,
soldados e civis como um dever religioso e patriótico? Como uma realização
moral?
Desespero no estado do processo de paz, a economia?
Por favor, me poupem. É hora de parar de dar desculpas aos palestinos que eles
mal se incomodam de fazer eles mesmos.
Os palestinos vivem na mentira e vivem de mentira.
Nunca assumem responsabilidade por seus atos e são as vítimas eternas. Sem
qualquer indicação ou justificação, Mahmoud Abbas mentiu para tentar manter
alguma relevância especialmente com os jovens palestinos que não votaram nele.
Ele mentiu sobre Israel querer mudar o status quo no Monte do Templo. Ele
continuou mentindo quando disse que o exército de Israel tinha “executado” o
menino de 13 anos que junto com seu primo de 15 anos esfaquearam um menino
judeu de 13 anos, 11 vezes. O palestino está vivo, sendo tratado por ferimentos
leves num hospital israelense à custa dos contribuintes que ele tentou matar.
Acima de tudo, é hora de dar nomes aos bois. Ódio é
ódio. Nós até podemos entender seu poder explicativo quando se trata de
escravidão americana, ou do Holocausto. Entendemos que, especialmente quando é
o ódio dos poderosos contra os fracos. No entanto, não conseguimos entender
quando a mídia nos diz que os palestinos são basicamente pessoas boas que estão
apenas lutando para seus filhos terem um futuro melhor.
Hoje, em Israel, os palestinos estão no meio de uma campanha
de faca para levar judeus à morte, um de cada vez. Isto é psicótico. É o mal. Chamá-lo
de qualquer coisa menor é servir como um apologista, e um cúmplice desta
violência.
Como Shoshanah Haviv, o menino judeu de 13 anos ainda
está em coma e no respiradouro. Se D-us quiser, quando ele acordar, ele só deve
lembrar que entrou numa loja para comprar balas. Mas suas cicatrizes estarão aí
perguntando que papel ele teve no “ciclo de violência” desta mídia
irresponsável e antissemita.
No comments:
Post a Comment