Pela segunda vez neste ano, a
França está em luto. Em menos de 2 horas, 129 pessoas perderam suas vidas e
mais de 350 estão feridas - 90 em estado crítico. Os perpetradores mais uma
vez, muçulmanos que assassinaram em nome de Alá, Maomé e do Estado Islâmico.
Em janeiro eles atacaram o
modo ocidental de pensar, de expressão. Desta vez o Estado Islâmico atacou o
nosso modo de vida: restaurantes, um jogo de futebol e um concerto de musica.
O escândalo e a surpresa não
estão nos ataques. Estamos ficando acostumados com cenas de carnificina aos
gritos de Alá uAkbar! Desde os anos 90, ocorreram ataques em todos os
continentes com milhares de vítimas, mortas com vários graus de crueldade.
O espanto está na falta de
liderança para combater este mal. Apenas duas horas antes dos ataques, numa
entrevista com George Stephanopolous da ABC, o Presidente americano Barack Obama,
negou categoricamente que o Estado Islâmico estaria se fortalecendo, e que de
fato, seu avanço estava contido!!!!
Ou Obama escolhe
conscientemente negar os fatos e pessoalmente acredita que o Islão prega apenas
a paz e não mata inocentes, ou ele vive no mundo de fantasia de modo
patológico. E não é só ele. No dia seguinte aos ataques, no debate entre os candidatos
democratas, Berny Sanders disse que para ele o maior perigo para a segurança
nacional continua a ser o aquecimento global e Hillary Clinton reiterou que os
Estados Unidos não estão e nunca estarão em guerra com o Islão!
E ela quer ser a próxima
presidente dos Estados Unidos!! Se isso acontecer, ela trará 250 mil refugiados
do Oriente Médio para a América. Há apenas um mês, um dos terroristas de Paris,
foi registrado em outubro na Grécia como refugiado! É loucura trazer, abrigar e
dar assistência ao seu próprio inimigo. Àquele que vê a destruição de todos os
seus valores como o pináculo de sua religião.
O Estado Islâmico anunciou
recentemente que já enviou quatro mil de seus “irmãos” para a Europa e prometeu
punir os que os estão atacando. E em menos de duas semanas levaram à cabo
vários ataques na Turquia, explodiram um avião civil russo sobre o Sinai,
matando todos os passageiros, causaram o pior ataque em Beirute desde o fim da
guerra civil e na sexta-feira o ataque em Paris. Hoje o Estado Islâmico está no
Iraque, na Síria, no Sinai, na Líbia, no Iêmen, no Afeganistão, na Ásia e até
na Nigéria. O Boko Haram hoje se chama o Estado Islâmico da África Ocidental! Eles
ainda dizem ter presença em todos os estados dos Estados Unidos. É isso o que
Obama considera “contidos”???
A clara expansão do Estado
Islâmico ou Daesh não é apenas em território no Iraque e na Síria, mas na mente
dos muçulmanos que vivem em todos os países do mundo. No último mês o grupo provou
que pode atacar aonde quiser, quando quiser. E é a sua ideologia que precisa
ser vencida.
O presidente Al-Sissi que é
muçulmano praticante chegou à mesma conclusão que judeus e cristãos chegaram
séculos atrás. O islamismo precisa de uma reforma. Muçulmanos precisam deixar
de aplicar o Al-Corão literalmente como se o que seu profeta fez, incluindo
matar, mentir, enganar e casar com meninas de 9 anos de idade, fosse a melhor
coisa desde a invenção da roda. Precisam entender que foi exatamente esta
mentalidade que os preveniu de avançar e os prendeu intelectualmente no século
VII.
Os muçulmanos precisam de
novos interpretes que condenem a decapitação e amputações como punição, que
reconheçam a igualdade entre as pessoas, o direito de livre expressão e
liberdade de culto e como nós, aprendam a não tomar literalmente o olho por
olho, dente por dente. Imaginem onde estaríamos hoje se continuássemos a
aplicar literalmente esta e outras leis da Bíblia?
Lideres e a mídia insistem que
esta é uma versão radical do islamismo. Primeiro, isto não é verdade. A maioria
dos grandes países muçulmanos como a Arábia Saudita, o Irã e agora o Estado Islâmico,
aplica estas regras literalmente. 16% dos muçulmanos franceses apoiam o Estado
Islâmico e querem trazer a lei islâmica para a França como aplicada por estes
lunáticos. E mesmo se fossem uma minoria, é uma minoria muito real que precisa
ser combatida ideologicamente. Ainda não vimos um muçulmano questionar a
auto-coroação de Abu Baker al Bagdadi como Califa.
Apesar de a Arábia Saudita ter
sido uma das maiores patrocinadoras desta versão absolutamente medieval do
islamismo, ela mesma não quer receber qualquer refugiado da Síria ou do Iraque.
E sabem por quê? Ela diz que há terroristas entre eles e não pode se dar ao
luxo de receber nenhum no reino.
Esta é a mesma ideologia
islâmica promovida pelo Hamas e também pela Autoridade Palestina. Israel tem
denunciado a discriminação, o racismo ensinados nas escolas palestinas e
especialmente o ódio aos judeus, à Israel e ao ocidente. Mas ninguém dá ouvidos
porque afinal, até agora, foram só judeus os massacrados.
A crueldade e desrespeito para
com a vida humana também chegou ao ápice nesta sexta-feira em Israel quando a
família Litman viajava para comemorar o Shabat antes do casamento de sua primeira
filha que deve ocorrer nesta terça-feira.
O pai, o Rabino Yaakov Litman de 40 anos e seu filho Netanel foram
brutalmente assassinados por palestinos quando forçaram seu carro a bater e o
crivaram de balas. A esposa do rabino e outros filhos foram feridos. Isto
pareceria mais um ataque como outro se não fosse pelo fato que segundos depois,
uma ambulância do crescente vermelho, afiliada à cruz vermelha, não tivesse
passado no local. O motorista chegou a parar para ver o que tinha acontecido,
somente para recusar assistência e partir. Foram longos minutos para uma
ambulância israelense chegar para encontrar pai e filho já sem vida.
Isto é o que faz um membro da
Cruz Vermelha? Israel para poder participar com o Magen David Adom teve que
retirar a estrela de David por ser “ofensiva”! Isto não é ofensivo?? E Israel
continua a prestar ajuda humanitária a árabes palestinos que a odeiam, como a
irmã do chefe do Hamas Ismail Hanyiah que se trata em Israel e a mulher de
Abbas que se operou em Tel Aviv??
Os israelenses sempre dizem
que não querem ser otários. Mas são os maiores otários por acharem que os
árabes ou o mundo valorizam atos humanitários como este.
O mundo repaga com Israel ao
exigir rótulos, da mesma forma que exigiu o uso da estrela amarela através da
história culminando com o holocausto. “Só a titulo informativo” como disse o embaixador
da comunidade europeia em Israel.
Só a titulo informativo, os
jihadistas não deixarão a Europa, os Estados Unidos ou o resto do ocidente em
paz. Para eles o mundo fora do Islão é o mundo com quem eles estão em guerra e
têm a obrigação religiosa de derrotar e submeter. Toda sanção, reprovação e
condenação de Israel, que está na linha de frente desta luta contra o
terrorismo, é uma premiação e um encorajamento para ataques ainda mais mortíferos.
Vamos ver se os ataques em
Paris trarão alguma claridade moral e acordarão a Europa para ela finalmente reconhecer
quem está do seu lado nesta guerra.
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