Sunday, March 12, 2017

A Nova Estrela da Esquerda Americana - 12/03/2017

Uma nova estrela está surgindo da improvável aliança entre a esquerda e o radicalismo islâmico aqui nos Estados Unidos. O nome dela é Linda Sarsour, uma americana nascida em Nova Iorque, de 36 anos, filha de imigrantes palestinos, quem Obama nomeou “campeã da mudança” de seu governo.

Linda veste o véu islâmico e se gaba de ter membros de sua família em prisões israelenses por serem membros do Hamas. O prefeito de Nova Iorque Bill de Blasio pediu seu endosso e ela fez parte da campanha presidencial de Bernie Sanders. Ela foi também uma das delegadas na Convenção Democrata de 2016.

Sarsour tem sido convidada em programas de televisão e foi entrevistada pelo New York Times. Keith Ellison, o ex-candidato à presidência do partido democrata e ex-membro da Nação do Islão é um dos seus apoiadores.

Sarsour tem o hábito de errar e depois se corrigir. Ela condenou a morte de Shaima Alawadi de 32 anos em 2012 dizendo ter sido um crime de ódio contra muçulmanos só para se retratar quando ficou provado que fora seu marido que a havia assassinado para resguardar sua honra, porque ela queria se divorciar dele.

Ela também despreza o governo americano afirmando que agentes federais matam americanos para enquadrar muçulmanos e que crianças muçulmanas são executadas nos Estados Unidos pelo governo. Ela também defende a Arábia Saudita por aplicar a lei islâmica que dá benefícios como licença maternidade remunerada, e zero juros nos cartões de credito.

Linda parece desconhecer a odiosa opressão da Arábia Saudita aonde homossexuais são condenados a morte assim como os ateus, e as mulheres que são consideradas propriedade, sem poderem dirigir, votar ou sair na rua sem estarem acompanhadas de um macho de sua família. Tudo é perdoado quando os juros do cartão de crédito é zero. Que paraíso!

Sarsour chegou a dizer que Ayaan Hirsi Ali, que sofreu mutilação genital quando menina, deveria ter seus órgãos reprodutores removidos porque uma mulher de verdade não rejeita o islamismo.

Linda Sarsour promove uma visão do islamismo mentirosa e enganadora dizendo que o profeta Maomé era um ativista pelos direitos humanos, pelo fim da discriminação racial, um verdadeiro feminista. Para ela o profeta foi um homem que se importava com o meio ambiente, com o direito dos animais (??) e quem também fora vítima de islamofobia (!!!).

Isto é levar a asneira à infinitésima potência!

Impressionante o fato dela ter dito, após ter se juntado ao movimento Black Lives Matter, que o sacrifício dos escravos negros não foi nada comparado com a islamofobia que os muçulmanos sofrem hoje.

E aí temos senhoras e senhores, a nova estrela da esquerda americana. Ninguém nem pára para questionar estas afirmações absurdas.

Como filha de palestinos, ela sempre usou de retorica venenosa contra Israel encorajando o apedrejamento de soldados israelenses, discursando sobre o imaginário apartheid em Israel e sobre supostos massacres de árabes israelenses e em Gaza. Recentemente, ela posou numa foto com Salah Sarsour, um membro do Hamas preso em Israel nos anos 90. Mas nos últimos três anos, Sarsour amenizou sua retorica contra os judeus e Israel, chegando a dizer que apoiava a solução de dois estados, para não ferir suas chances políticas.

Linda Sarsour conseguiu verdadeira notoriedade quando coordenou a marcha das mulheres no dia seguinte da inauguração de Trump. Uma marcha pró-aborto e feminista, valores totalmente opostos aos da sharia que ela defende. Foi ela, uma muçulmana usando o véu, que mandou retirar da marcha o grupo mulheres que era contra o aborto.

Mas porque falar sobre Linda Sarsour? Porque ela faz parte de um grupo que ativamente tenta inserir a retorica anti-Israel, anti-judaica em todos os movimentos americanos, incluindo os movimentos negros, latinos, feministas, comunistas e LGBTQs.

Nos últimos 10 anos temos assistido ataques perversos contra judeus e grupos pró-Israel na mídia, no mundo acadêmico e no mundo político. Um verdadeiro assalto à liberdade de expressão perpetrado pela esquerda. E com o sucesso de seu avanço, os antissemitas hoje estão expandindo sua atuação criando uma rede de organizações, muitas das quais com objetivos sem qualquer relação com Israel ou a causa palestina.

O movimento Black Lives Matter, por exemplo, foi criado para protestar a violência policial contra a população negra americana. Quando publicou sua plataforma no ano passado, sob a orientação de Sarsour, o grupo explicitamente incluiu em seus objetivos a destruição de Israel. O BLM acusou Israel de cometer “genocídio” contra os palestinos e de ser um estado apartheid.

Outro é o movimento feminista que tem promovido marchas de mulheres em todos os Estados Unidos. O “International Women’s Strike” organizou protestos no Dia Internacional da Mulher para os quais Sarsour convidou Rasmeah Odeh. Nos anos 70, Odeh foi membro da Frente Popular para a Libertação da Palestina e participou de um ataque terrorista a um supermercado em Jerusalem que deixou dois estudantes israelenses mortos.

Com patrocinadores do Hamas e terroristas palestinos servindo de líderes de uma organização pelos direitos das mulheres, não é de admirar que o movimento de International Women’s Strike seja anti-Israel. A plataforma do grupo, além de exigir abortos, demanda a “descolonização da Palestina”, isto é, o fim de Israel e a expulsão de todos os judeus da área.

Assim, os antissemitas agora estão usando as feministas, os negros, os homossexuais e todos os grupos a seu alcance para avançar sua agenda anti-Israel.

A justificativa maior usada pela esquerda é que suas ações são protegidas pela liberdade de expressão. Uma justificativa ridícula. Há uma grande diferença entre expressão e ação. Quando estudantes impossibilitam uma palestra aos gritos e quebradeira, porque não concordam com as opiniões do palestrante, não estão exercendo seu direito de livre expressão. Eles o estão negando aos outros.

Quando defensores do BDS, o boicote contra Israel, forçam universidades e corporações a desinvestirem de Israel e proíbem a presença de israelenses em seus campus, isto não é o exercício da liberdade de expressão, mas uma imposição cultural e econômica contra Israel.

O pior é que alguns grupos americanos judaicos compraram esta justificativa manca da esquerda e decidiram defender a “liberdade de expressão” destes grupos.

Dada a inabilidade da comunidade judaica americana de entender a extensão da campanha que está sendo feita contra ela e contra Israel por esta rede de organizações, podemos esperar um aumento da ferocidade dos ataques antissemitas nos Estados Unidos.  

Estamos vivendo tempos estranhos, em que uma muçulmana defensora da sharia que subjuga e oprime mulheres e homossexuais é celebrada sem qualquer hesitação pelos líderes de movimentos de direitos civis e das mulheres. Tempos em que críticas legítimas a ela são rotuladas de islamofobia e racismo.

Caberá a nós expor e desacreditar líderes como Sarsour que usam quem são (uma mulher muçulmana de véu) e não o que acreditam para promoverem sua agenda anti-Israel e antissemita. E estarmos atentos ao que mais ela tentará fazer.


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