Uma nova estrela está surgindo
da improvável aliança entre a esquerda e o radicalismo islâmico aqui nos
Estados Unidos. O nome dela é Linda Sarsour, uma americana nascida em Nova
Iorque, de 36 anos, filha de imigrantes palestinos, quem Obama nomeou “campeã da
mudança” de seu governo.
Linda veste o véu islâmico e
se gaba de ter membros de sua família em prisões israelenses por serem membros
do Hamas. O prefeito de Nova Iorque Bill de Blasio pediu seu endosso e ela fez
parte da campanha presidencial de Bernie Sanders. Ela foi também uma das
delegadas na Convenção Democrata de 2016.
Sarsour tem sido convidada em
programas de televisão e foi entrevistada pelo New York Times. Keith Ellison, o
ex-candidato à presidência do partido democrata e ex-membro da Nação do Islão é
um dos seus apoiadores.
Sarsour tem o hábito de errar
e depois se corrigir. Ela condenou a morte de Shaima Alawadi de 32 anos em 2012
dizendo ter sido um crime de ódio contra muçulmanos só para se retratar quando
ficou provado que fora seu marido que a havia assassinado para resguardar sua
honra, porque ela queria se divorciar dele.
Ela também despreza o governo
americano afirmando que agentes federais matam americanos para enquadrar
muçulmanos e que crianças muçulmanas são executadas nos Estados Unidos pelo
governo. Ela também defende a Arábia Saudita por aplicar a lei islâmica que dá benefícios
como licença maternidade remunerada, e zero juros nos cartões de credito.
Linda parece desconhecer a
odiosa opressão da Arábia Saudita aonde homossexuais são condenados a morte
assim como os ateus, e as mulheres que são consideradas propriedade, sem
poderem dirigir, votar ou sair na rua sem estarem acompanhadas de um macho de
sua família. Tudo é perdoado quando os juros do cartão de crédito é zero. Que paraíso!
Sarsour chegou a dizer que
Ayaan Hirsi Ali, que sofreu mutilação genital quando menina, deveria ter seus órgãos
reprodutores removidos porque uma mulher de verdade não rejeita o islamismo.
Linda Sarsour promove uma
visão do islamismo mentirosa e enganadora dizendo que o profeta Maomé era um
ativista pelos direitos humanos, pelo fim da discriminação racial, um verdadeiro
feminista. Para ela o profeta foi um homem que se importava com o meio
ambiente, com o direito dos animais (??) e quem também fora vítima de
islamofobia (!!!).
Isto é levar a asneira à infinitésima
potência!
Impressionante o fato dela ter
dito, após ter se juntado ao movimento Black Lives Matter, que o sacrifício dos
escravos negros não foi nada comparado com a islamofobia que os muçulmanos
sofrem hoje.
E aí temos senhoras e
senhores, a nova estrela da esquerda americana. Ninguém nem pára para
questionar estas afirmações absurdas.
Como filha de palestinos, ela sempre
usou de retorica venenosa contra Israel encorajando o apedrejamento de soldados
israelenses, discursando sobre o imaginário apartheid em Israel e sobre
supostos massacres de árabes israelenses e em Gaza. Recentemente, ela posou
numa foto com Salah Sarsour, um membro do Hamas preso em Israel nos anos 90. Mas
nos últimos três anos, Sarsour amenizou sua retorica contra os judeus e Israel,
chegando a dizer que apoiava a solução de dois estados, para não ferir suas
chances políticas.
Linda Sarsour conseguiu
verdadeira notoriedade quando coordenou a marcha das mulheres no dia seguinte
da inauguração de Trump. Uma marcha pró-aborto e feminista, valores totalmente
opostos aos da sharia que ela defende. Foi ela, uma muçulmana usando o véu, que
mandou retirar da marcha o grupo mulheres que era contra o aborto.
Mas porque falar sobre Linda
Sarsour? Porque ela faz parte de um grupo que ativamente tenta inserir a
retorica anti-Israel, anti-judaica em todos os movimentos americanos, incluindo
os movimentos negros, latinos, feministas, comunistas e LGBTQs.
Nos últimos 10 anos temos assistido
ataques perversos contra judeus e grupos pró-Israel na mídia, no mundo
acadêmico e no mundo político. Um verdadeiro assalto à liberdade de expressão perpetrado
pela esquerda. E com o sucesso de seu avanço, os antissemitas hoje estão
expandindo sua atuação criando uma rede de organizações, muitas das quais com
objetivos sem qualquer relação com Israel ou a causa palestina.
O movimento Black Lives
Matter, por exemplo, foi criado para protestar a violência policial contra a
população negra americana. Quando publicou sua plataforma no ano passado, sob a
orientação de Sarsour, o grupo explicitamente incluiu em seus objetivos a
destruição de Israel. O BLM acusou Israel de cometer “genocídio” contra os
palestinos e de ser um estado apartheid.
Outro é o movimento feminista
que tem promovido marchas de mulheres em todos os Estados Unidos. O “International
Women’s Strike” organizou protestos no Dia Internacional da Mulher para os
quais Sarsour convidou Rasmeah Odeh. Nos anos 70, Odeh foi membro da Frente
Popular para a Libertação da Palestina e participou de um ataque terrorista a
um supermercado em Jerusalem que deixou dois estudantes israelenses mortos.
Com patrocinadores do Hamas e terroristas
palestinos servindo de líderes de uma organização pelos direitos das mulheres,
não é de admirar que o movimento de International Women’s Strike seja
anti-Israel. A plataforma do grupo, além de exigir abortos, demanda a “descolonização
da Palestina”, isto é, o fim de Israel e a expulsão de todos os judeus da área.
Assim, os antissemitas agora estão
usando as feministas, os negros, os homossexuais e todos os grupos a seu alcance
para avançar sua agenda anti-Israel.
A justificativa maior usada
pela esquerda é que suas ações são protegidas pela liberdade de expressão. Uma justificativa ridícula. Há uma grande diferença entre
expressão e ação. Quando estudantes impossibilitam uma palestra aos gritos e
quebradeira, porque não concordam com as opiniões do palestrante, não estão
exercendo seu direito de livre expressão. Eles o estão negando aos outros.
Quando defensores do BDS, o
boicote contra Israel, forçam universidades e corporações a desinvestirem de
Israel e proíbem a presença de israelenses em seus campus, isto não é o
exercício da liberdade de expressão, mas uma imposição cultural e econômica contra
Israel.
O pior é que alguns grupos
americanos judaicos compraram esta justificativa manca da esquerda e decidiram defender
a “liberdade de expressão” destes grupos.
Dada a inabilidade da
comunidade judaica americana de entender a extensão da campanha que está sendo
feita contra ela e contra Israel por esta rede de organizações, podemos esperar
um aumento da ferocidade dos ataques antissemitas nos Estados Unidos.
Estamos vivendo tempos
estranhos, em que uma muçulmana defensora da sharia que subjuga e oprime mulheres
e homossexuais é celebrada sem qualquer hesitação pelos líderes de movimentos
de direitos civis e das mulheres. Tempos em que críticas legítimas a ela são
rotuladas de islamofobia e racismo.
Caberá a nós expor e
desacreditar líderes como Sarsour que usam quem são (uma mulher muçulmana de véu)
e não o que acreditam para promoverem sua agenda anti-Israel e antissemita. E
estarmos atentos ao que mais ela tentará fazer.
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