Sunday, March 5, 2017

Trump Não É Antissemita! 5/3/2017

Viver nos Estados Unidos está cada vez mais estranho. Além de ter que lidar com uma esquerda ainda inconformada com o resultado da eleição e sua implacável busca em deslegitimar o governo de Donald Trump, agora temos que lidar com o oculto! Sim, é isso mesmo!

Enquanto os oponentes de Trump sabem que terão que esperar pelo menos quatro anos para substitui-lo, as bruxas americanas estão mais otimistas! Numa página do Facebook criada especialmente para a ocasião, elas conclamaram as irmãs para lançarem um feitiço contra o presidente à meia-noite da sexta-feira passada. As adeptas tinham que esculpir o nome do presidente em uma vela usando um alfinete, recitar uma encantação que pedia entre outros para que Trump não pudesse causar danos a plantas e pedras e então queimar sua foto na chama da vela.

Como dizia Raul Seixas, pare o mundo que eu quero descer!!! Aonde chegamos? e pior, para onde estamos indo??

O que dominou as manchetes nesta semana foram as profanações de cemitérios no Estado de Missouri, Pensilvânia e Nova Iorque, e ameaças de bombas a clubes judaicos e sinagogas nos Estados Unidos. Imagens do vice-presidente Mike Pence repondo lápides e Trump condenando duramente os ataques foram contrapostas por alegações da mídia incorrigível, que a própria eleição de Trump teria encorajado os antissemitas.

Mas porque de repente, todo o mundo está preocupado com o ressurgimento do antissemitismo!

Nas últimas décadas o sentimento anti-judaico, fantasiado de anti-israelismo, tem permeado a mídia, o meio acadêmico e a esquerda política com um notável conforto. As semanas de apartheid israelense nas universidades, os libelos de sangue sobre o assassinato de crianças palestinas por israelenses, os constantes ataques e condenações da ONU e outras organizações internacionais, e os ataques físicos a judeus e a suas propriedades nos Estados Unidos, nunca poderiam ser chamados abertamente de antissemitismo. E pior, se alguém se atravesse a notar que a maioria dos ataques eram perpetrados por muçulmanos, então esta pessoa era rotulada de islamofobica ou acusada de criar desculpas para os judeus brandindo a bandeira do holocausto.

Cada um tem direito a sua opinião mas não aos seus fatos. Entre as tarefas do FBI está registrar e publicar anualmente um sumário sobre crimes de ódio. E pelo menos nos últimos 10 anos, crimes contra judeus na América ficaram na média de 60% dos crimes contra um grupo religioso. Com todo o furor contra a islamofobia, somente 14% destes crimes foram cometidos contra muçulmanos. Isto nos últimos 10 anos, muito antes de Donald Trump chegar a considerar a presidência americana.

Isto não quer dizer que os últimos eventos não são alarmantes. Além dos cemitérios, ameaças de bombas forçaram a evacuação de mais de 100 centros comunitários e outras instituições, inclusive escolas e jardins de infância judaicos.  

Um africano-americano de nome Juan Thompson foi preso neste final de semana por ameaças a oito centros judaicos e à Liga Anti-Difamação.  Mas este é o trabalho de mais de uma pessoa e em vários Estados.

Quem escuta o pessoal de esquerda, sai com a impressão de que eles absolutamente “sabem” que este é o trabalho de neofascistas comandados pelo presidente Trump (que é antissemita) e seu conselheiro Steve Bannon, chamado de supremacista branco.

Acusações absurdas.

Trump é um dos presidentes mais pró-judeus e pró-Israel a ser eleito para a Casa Branca. Steve Bannon é um grande amigo dos judeus e longe de ser um racista ou fascista, ele acredita em restaurar e defender os valores judaico-cristãos que formam a identidade nacional dos Estados Unidos.

Então o que dizer dos ataques contra alvos judaicos desde 2008? Cemitérios em quase todos os estados da união foram profanados, estudantes judeus intimidados, organizações como Hillel ameaçadas, palestrantes pró-Israel escorraçados. E isso nos Estados Unidos!

Se ilogicamente estes atos são por causa de Trump, qual é a desculpa da Europa? Lá há décadas que usam um padrão duplo. Enquanto a demonização de Israel e a remoção de sinais judaicos são encorajadas, qualquer ataque a judeu é imediatamente descartado com sendo antissemita.  

O que não pode ser descartado foi o ataque ao supermercado Hypercasher  em Paris na esteira do massacre do jornal Charlie Hebdo. Nem o horrível ataque à escola Ozar Hatorah em Toulouse em que um professor e três crianças foram abatidas como gado por um muçulmano francês conseguiu forçar o debate sobre o antissemitismo na Europa. Naquela ocasião, franceses saíram de braços dados com islamistas contra Israel e a “islamofobia”.

O rastro de sangue judeu nos leva diretamente para a esquerda que apoiou, higienizou e incentivou o antissemitismo muçulmano. Hoje, não há qualquer intenção desta esquerda de abandonar seus aliados islâmicos. Mas ela precisa desviar o rastro.

E os movimentos nacionalistas europeus deram a desculpa perfeita. Se você votou por Trump, ou pela saída da Inglaterra da União Europeia, você é um racista, um neonazista e um antissemita. Os ataques antissemitas mais violentos da Europa foram cometidos por muçulmanos, mas você nunca,  nunca irá ouvir qualquer menção sobre o ódio islâmico aos judeus.

Se você é alguém que simpatiza com nacionalistas europeus como o Partido da Liberdade da Áustria, ou com Marie Lepen na França ou Geert Wilders na Holanda, você é um nazista, porque apesar dos três terem denunciado o antissemitismo eles são abertamente anti-islâmicos.

A diferença entre um nacionalismo racista e a defesa de uma identidade nacional legítima será um dos pontos mais contenciosos no Ocidente em futuras eleições.

Para a esquerda, a defesa de uma identidade nacional com valores baseados em uma moral e valores judaico-cristãos é coisa da direita. E para eles, somente a direita é antissemita. E portanto, aqueles que defendem o orgulho em sua identidade nacional tem que ser necessariamente fascistas antissemitas. A esquerda precisa nos convencer disto para satisfazer sua própria fantasia de virtude.

O fato é que uma forte identidade nacional é essencial para a defesa da democracia e de liberdades individuais. Donald Trump é chamado de fascista porque quis bloquear a entrada de indivíduos de países problemáticos que também são islâmicos. Pudemos então ver a esquerda nos aeroportos em protesto, clamando que a América é um país de imigrantes!

Sim. A América, assim como o Brasil, é um país de imigrantes. Não um  país de refugiados. Um imigrante é o que voluntariamente deixa sua terra natal e cultura e escolhe adotar novos valores porque ela lhe dá mais oportunidades de vida. Um refugiado, ao contrario, é o que deixou seu país e sua cultura a força, e ele pode nunca se adaptar à cultura que o recebeu e como vimos na Europa, procura modificar à força os valores de seus anfitriões.

Donald Trump não é antissemita, racista ou fascista. Não foi ele quem promoveu ataques antissemitas na última década. Os promotores foram os que deram o braço a radicais islâmicos com valores totalmente opostos aos nossos.

Os governantes de esquerda em todo o mundo ocidental devem estar furiosos vendo seu projeto de globalização e multiculturalismo se despedaçar aos poucos. O povo está enviando sua mensagem. Ele quer a volta do patriotismo, do orgulho de pertencer, de sua cultura e liberdades. O povo quer a volta da sanidade.



2 comments:

  1. Texto perfeito! Excelente!
    Assino embaixo.

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  2. Deborah, você é fenomenal! Sou teu fã. Leio todos as postagens que você publica neste teu blog. Esta postagem é digna de admiração.

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