Viver nos Estados Unidos está
cada vez mais estranho. Além de ter que lidar com uma esquerda ainda inconformada
com o resultado da eleição e sua implacável busca em deslegitimar o governo de
Donald Trump, agora temos que lidar com o oculto! Sim, é isso mesmo!
Enquanto os oponentes de Trump
sabem que terão que esperar pelo menos quatro anos para substitui-lo, as bruxas
americanas estão mais otimistas! Numa página do Facebook criada especialmente
para a ocasião, elas conclamaram as irmãs para lançarem um feitiço contra o
presidente à meia-noite da sexta-feira passada. As adeptas tinham que esculpir
o nome do presidente em uma vela usando um alfinete, recitar uma encantação que
pedia entre outros para que Trump não pudesse causar danos a plantas e pedras e
então queimar sua foto na chama da vela.
Como dizia Raul Seixas, pare o
mundo que eu quero descer!!! Aonde chegamos? e pior, para onde estamos indo??
O que dominou as manchetes nesta
semana foram as profanações de cemitérios no Estado de Missouri, Pensilvânia e
Nova Iorque, e ameaças de bombas a clubes judaicos e sinagogas nos Estados
Unidos. Imagens do vice-presidente Mike Pence repondo lápides e Trump
condenando duramente os ataques foram contrapostas por alegações da mídia
incorrigível, que a própria eleição de Trump teria encorajado os antissemitas.
Mas porque de repente, todo o
mundo está preocupado com o ressurgimento do antissemitismo!
Nas últimas décadas o
sentimento anti-judaico, fantasiado de anti-israelismo, tem permeado a mídia, o
meio acadêmico e a esquerda política com um notável conforto. As semanas de
apartheid israelense nas universidades, os libelos de sangue sobre o
assassinato de crianças palestinas por israelenses, os constantes ataques e
condenações da ONU e outras organizações internacionais, e os ataques físicos a
judeus e a suas propriedades nos Estados Unidos, nunca poderiam ser chamados abertamente
de antissemitismo. E pior, se alguém se atravesse a notar que a maioria dos
ataques eram perpetrados por muçulmanos, então esta pessoa era rotulada de
islamofobica ou acusada de criar desculpas para os judeus brandindo a bandeira
do holocausto.
Cada um tem direito a sua
opinião mas não aos seus fatos. Entre as tarefas do FBI está registrar e publicar
anualmente um sumário sobre crimes de ódio. E pelo menos nos últimos 10 anos, crimes
contra judeus na América ficaram na média de 60% dos crimes contra um grupo
religioso. Com todo o furor contra a islamofobia, somente 14% destes crimes
foram cometidos contra muçulmanos. Isto nos últimos 10 anos, muito antes de
Donald Trump chegar a considerar a presidência americana.
Isto não quer dizer que os
últimos eventos não são alarmantes. Além dos cemitérios, ameaças de bombas
forçaram a evacuação de mais de 100 centros comunitários e outras instituições,
inclusive escolas e jardins de infância judaicos.
Um africano-americano de nome
Juan Thompson foi preso neste final de semana por ameaças a oito centros
judaicos e à Liga Anti-Difamação. Mas
este é o trabalho de mais de uma pessoa e em vários Estados.
Quem escuta o pessoal de
esquerda, sai com a impressão de que eles absolutamente “sabem” que este é o
trabalho de neofascistas comandados pelo presidente Trump (que é antissemita) e
seu conselheiro Steve Bannon, chamado de supremacista branco.
Acusações absurdas.
Trump é um dos presidentes
mais pró-judeus e pró-Israel a ser eleito para a Casa Branca. Steve Bannon é um
grande amigo dos judeus e longe de ser um racista ou fascista, ele acredita em
restaurar e defender os valores judaico-cristãos que formam a identidade
nacional dos Estados Unidos.
Então o que dizer dos ataques
contra alvos judaicos desde 2008? Cemitérios em quase todos os estados da união
foram profanados, estudantes judeus intimidados, organizações como Hillel
ameaçadas, palestrantes pró-Israel escorraçados. E isso nos Estados Unidos!
Se ilogicamente estes atos são
por causa de Trump, qual é a desculpa da Europa? Lá há décadas que usam um padrão
duplo. Enquanto a demonização de Israel e a remoção de sinais judaicos são encorajadas,
qualquer ataque a judeu é imediatamente descartado com sendo antissemita.
O que não pode ser descartado
foi o ataque ao supermercado Hypercasher em Paris na esteira do massacre do jornal
Charlie Hebdo. Nem o horrível ataque à escola Ozar Hatorah em Toulouse em que um
professor e três crianças foram abatidas como gado por um muçulmano francês conseguiu
forçar o debate sobre o antissemitismo na Europa. Naquela ocasião, franceses saíram
de braços dados com islamistas contra Israel e a “islamofobia”.
O rastro de sangue judeu nos leva
diretamente para a esquerda que apoiou, higienizou e incentivou o
antissemitismo muçulmano. Hoje, não há qualquer intenção desta esquerda de
abandonar seus aliados islâmicos. Mas ela precisa desviar o rastro.
E os movimentos nacionalistas
europeus deram a desculpa perfeita. Se você votou por Trump, ou pela saída da
Inglaterra da União Europeia, você é um racista, um neonazista e um antissemita.
Os ataques antissemitas mais violentos da Europa foram cometidos por muçulmanos,
mas você nunca, nunca irá ouvir qualquer
menção sobre o ódio islâmico aos judeus.
Se você é alguém que simpatiza
com nacionalistas europeus como o Partido da Liberdade da Áustria, ou com Marie
Lepen na França ou Geert Wilders na Holanda, você é um nazista, porque apesar
dos três terem denunciado o antissemitismo eles são abertamente anti-islâmicos.
A diferença entre um nacionalismo
racista e a defesa de uma identidade nacional legítima será um dos pontos mais
contenciosos no Ocidente em futuras eleições.
Para a esquerda, a defesa de
uma identidade nacional com valores baseados em uma moral e valores
judaico-cristãos é coisa da direita. E para eles, somente a direita é
antissemita. E portanto, aqueles que defendem o orgulho em sua identidade
nacional tem que ser necessariamente fascistas antissemitas. A esquerda precisa
nos convencer disto para satisfazer sua própria fantasia de virtude.
O fato é que uma forte identidade
nacional é essencial para a defesa da democracia e de liberdades individuais. Donald
Trump é chamado de fascista porque quis bloquear a entrada de indivíduos de
países problemáticos que também são islâmicos. Pudemos então ver a esquerda nos
aeroportos em protesto, clamando que a América é um país de imigrantes!
Sim. A América, assim como o
Brasil, é um país de imigrantes. Não um
país de refugiados. Um imigrante é o que voluntariamente deixa sua terra
natal e cultura e escolhe adotar novos valores porque ela lhe dá mais oportunidades
de vida. Um refugiado, ao contrario, é o que deixou seu país e sua cultura a
força, e ele pode nunca se adaptar à cultura que o recebeu e como vimos na
Europa, procura modificar à força os valores de seus anfitriões.
Donald Trump não é
antissemita, racista ou fascista. Não foi ele quem promoveu ataques
antissemitas na última década. Os promotores foram os que deram o braço a radicais
islâmicos com valores totalmente opostos aos nossos.
Os governantes de esquerda em
todo o mundo ocidental devem estar furiosos vendo seu projeto de globalização e
multiculturalismo se despedaçar aos poucos. O povo está enviando sua mensagem. Ele
quer a volta do patriotismo, do orgulho de pertencer, de sua cultura e
liberdades. O povo quer a volta da sanidade.
Texto perfeito! Excelente!
ReplyDeleteAssino embaixo.
Deborah, você é fenomenal! Sou teu fã. Leio todos as postagens que você publica neste teu blog. Esta postagem é digna de admiração.
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