Na última sexta-feira, o
Congresso americano finalizou a aprovação do Taylor Force Act, a lei que proibe
o Departamento de Estado de financiar a Autoridade Palestina, a menos que ela
acabe com a prática de compensar terroristas e as famílias de terroristas
condenados em tribunais israelenses. A OLP não perdeu um segundo para criticar
duramente o Congresso seguindo a mesma onda da liderança palestina de insultar,
xingar, criticar e condenar os americanos sem qualquer reserva.
O Taylor Force Act, foi
assinado por Donald Trump em honra ao veterano do exercito americano Taylor
Force, assassinado em Tel Aviv em 2016 por um palestino. O fato de na semana
seguinte o terrorista ter sido incluido na lista de recipientes de salários
milionários da Autoridade Palestina escandalizou a familia de Taylor e
congressistas americanos. Esta prática, adotada pelos palestinos há decadas, desvia dinheiro da assistencia
internacional para promover o terrorismo. Infelizmente precisou que um
americano cristão morresse para chamar a atenção do governo americano que só
então se deu conta que todo o montante dado em assistencia aos palestinos pelo Departamento de Estado, ia para
o pagamento destes salários.
Mas a arrogancia palestina é
tanta que o enviado da OLP em Washington, Husam Zomlot, descartou o esforço
apenas como “politicamente motivado”. Sem se importar com o fundamento desta
prática de recompensar o homicídios de inocentes e a chacina de familias
inteiras, Zomlot simplesmente disse que este tipo de pressão "não funciona
e prejudica gravemente as perspectivas de paz no Oriente Médio"!
Que perspectivas de paz? Quem
ele acha que somos? Ele acha mesmo que o mundo engole explicações absurdas para
o inexplicável desde que vestidas de diplomalês?
Zomlot ainda chegou a dizer que
esta lei "pune" a Autoridade Palestina, que é a única agência
comprometida com a paz e a não-violência, e enfraquece o relacionamento
bilateral americano-palestino e décadas de investimentos dos EUA na solução dos
dois Estados. Se for assim, ótimo! É só ver os livros escolares, a mídia e as
declarações oficiais antissemitas da Autoridade Palestina para se assegurar que
ela nunca esteve “comprometida com a paz e não-violencia”. E depois de 25 anos de Oslo, os palestinos têm apenas uma "unica agência comprometida com a paz? Que entidade é essa então para a qual os palestinos exigem concessões?
O relacionamento
bilateral americano-palestino só funcionou quando os Estados Unidos se dobraram
à todas as exigencias palestinas que ao final não levaram nem a paz, nem a
nada. E o investimento na solução de dois estados? Depois de 25 anos de
promessas vazias, deve ser jogado nas perdas e pronto!
Zomlot finalizou acusando os
americanos depois de 30 anos, de finalmente mostrarem seu flagrante
partidarismo contra os palestinos. Depois dos bilhões de dólares dados à eles
por sucessivos governos americanos, é este o agradecimento?
Zomlot não falou das duas caras
que os palestinos têm alternado estes anos todos. Falam de paz e cooperação em
inglês para receberem os bilhões em ajuda internacional, especialmente dos
americanos, e por trás em árabe incitam o povo ao terrorismo, promovem o ódio e
a discórdia e recompensam os que cometem crimes contra inocentes. O que
finalmente veio à luz foi esta hipocrisia palestina.
Chegou a hora de confrontar e
desmantelar a estratégia diplomática de 25 anos dos acordos de Oslo, de
empurrar para o lado a questão central do conflito, que é que os palestinos não
aceitam a legitimidade do povo judeu ter seu estado e os veem apenas como
ocupantes de suas terras que precisam ser resistidos a qualquer preço.
O Taylor Force Act é a primeira
tentativa efetiva de um aliado israelense de lidar com a perigosa esquizofrenia
política que permite aos serviços de segurança palestinos se vangloriaren
internacionalmente de estarem cooperando com Israel enquanto atiçam as chamas da violência venerando e recompensando terroristas que
assassinaram e mutilaram israelenses.
Para o ocidente os palestinos
dizem que esses pagamentos são de previdência social (!) para compensar a perda de
um provedor da familia e evitar mais radicalização. Mas eles não explicam
porque os salarios são estabelecidos de acordo com a gravidade das ofensas.
Quanto maior a carnificina, mais eles recebem. E porque ladrões de carro,
estupradores e outros que estão nas prisões palestinas não recebem salarios.
O mundo começa a ver o óbvio:
que o cerne da cultura palestina está na veneração e compensação dos que dizem
participar da resistencia armada contra Israel. É como eles se vêem, como
querem que o mundo os vejam e como eles vêem os israelenses.
Em face desta nova lei
americana, a liderança palestina tem escolhas dificeis a fazer. Eles podem
continuar a ser a OLP revolucionária da Beirute dos anos 1960, mergulhada na
cultura da resistência armada contra Israel, ou podem remover suas máscaras nostálgicas
e keffiyehs e de alguma forma se transformarem em uma sociedade que os Estados
Unidos e até Israel desejarão apoiar com o dinheiro dos contribuintes.
Ninguém está comprando mais a
linha oficial de que os pagamentos dos prisioneiros de alguma forma detêm o
terrorismo palestino.
Não há dúvida de que o
presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, não irá cortar de bom grado
os pagamentos dos prisioneiros. De fato, numa levantada de nariz, ele anunciou
durante esta semana que estava aumentando os salarios dos mártires e de suas
familias. Isto é só um sinal que a relação do governo Trump com os palestinos
ficará ainda mais corroída à medida que a ajuda dos EUA for reduzida.
Abbas,
com sua carreira vitalícia como líder da OLP chegando ao fim, tem aproveitado
esta reta final para lançar insultos selvagens contra os Estados Unidos.
Desejou que a casa de Trump fosse destruida, chamou o embaixador americano em
Israel, David Friedman de filho de um cão, apoiou seu negociador Saeb Erekat
quando mandou a embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, calar a boca e daí
por diante. Parece que Abbas prefere deixar como herança sua lealdade aos que
mantêm como combatentes da resistência, a ser lembrado em Ramallah como um
estadista corajoso mas traidor da luta.
Existe
uma lei inviolável simples da física palestina, pela qual os prisioneiros são
sempre pagos. Pode faltar dinheiro para as coisas mais básicas mas estes
prisioneiros recebem a primeira fatia do bolo. O pior é que nenhum dos
candidatos potenciais para substituir Abbas parece inclinado ou capaz de
questionar esta prática.
Para
Israel também é uma mudança de jogo. Agora há pressão para ela também aprovar
uma lei como o Taylor Force Act. E para ela rever suas trocas com as forças de
segurança palestinas que trazem beneficios a Israel mas têm como maior objetivo
impedir que o Hamas tome conta da Judeia e Samaria e tire Abbas do poder. Se a
violência aumentar, como estamos vendo nos ultimos dias, Israel não mais poderá
dizer que as forças de segurança palestinas estão combatendo o terrorismo, ao
mesmo tempo em que seus líderes são aqueles que o financiam e o encorajam.
Israel
terá que acabar com sua própria abordagem esquizofrênica e salvaguardar vidas
israelenses a todo custo. Uma volta à sanidade necessária para todos os
envolvidos.
No comments:
Post a Comment