Os judeus
americanos estão ansiosos.
Estão
preocupados não só com o COVID-19, mas com o futuro da economia.
Estão
preocupados com o antissemitismo e a violência impulsionada por grupos de esquerda
cada vez mais ativos como a Antifa e o Black Lives Matter.
E ficam
nervosos quando protestos do Black Lives Matter são acompanhados de uma
violência inédita e de vandalismo antissemita e anti-Israel. Eles estão
preocupados com o surgimento do progressismo na esquerda que busca tornar o
apoio a Israel um pecado político e moral.
Acima de
tudo, porém, eles temem o fim da democracia americana.
E apesar
disto tudo, numa última pesquisa, 75% dos judeus americanos irão votar em Joe
Biden e no partido democrata.
Nunca antes
houvemos uma eleição com tantas consequências para o país e para o mundo.
A eleição de
Donald Trump em 2016 provocou uma reação alérgica visceral no partido democrata
e na esquerda. Pelo fato dele ter pago a maioria dos custos de sua campanha,
ele não estava no bolso de ninguém e pode fazer o que era melhor para o povo
americano. Em 4 anos ele não só cumpriu 99% do que prometeu mas melhorou
infinitamente a vida das minorias americanas.
Ele conseguiu
reduzir o desemprego a níveis nunca antes vistos, especialmente para os negros americanos.
Ele constituiu zonas de oportunidades, reduziu regulamentações para pequenos
negócios, fez a bolsa de valores quebrar recordes, renegociou tratados
comerciais com vários países, fez a América voltar a ser atraente para fabricas
que tinham se mudado para a China, e isso fora a política exterior, de trazer de
volta as tropas americanas estacionadas no Afeganistão e Iraque, mediou três
acordos de paz entre países árabes e Israel, transferiu a embaixada para
Jerusalem e nesta semana, finalmente, os filhos de americanos que nascerem na
Cidade Santa poderão colocar em seus passaportes Israel como seu país.
Tudo o que a
esquerda sempre prometeu e nunca fez porque está no bolso de outros interesses que
a financiam.
Agora, se Joe
Biden for eleito presidente, o programa dos democratas será de nunca mais
permitir que o poder lhes fuja das mãos como em 2016. Eles já avisaram que irão
transformar a capital dos Estados Unidos, Washington D.C. e Porto Rico em Estados,
garantindo a eles sempre uma maioria no Senado. Irão aumentar o número de Juízes
da Suprema Corte para também reterem a maioria, irão acabar com a Segunda
Emenda da Constituição que é o direito de porte de armas; e junto com a mídia e
os veículos da mídia social irão acabar com a Primeira Emenda da Constituição:
o direito de livre expressão.
Você só irá
poder postar ou dizer o que eles aprovam. E uma pequena amostra disto foi visto
nestas últimas duas semanas.
O jornal the
New York Post, um dos mais antigos dos Estados Unidos, fundado por Alexander
Hamilton, um dos fundadores da América, em 1801, foi bloqueado pelo Twitter por
duas semanas inteiras. O Facebook também bloqueou as postagens do jornal. E por
quê? Por que o New York Post descobriu um esquema de corrupção envolvendo a família
Biden que remonta ao tempo em que Joe era vice-presidente dos Estados Unidos. O
nível de corrupção é tão grande que é impossível não concluir que a família Biden
está no bolso dos chineses, ucranianos, russos e outros. E tudo corroborado
pelos ex-sócios de Hunter, filho de Joe Biden.
Os veículos de
mídia da esquerda como CNN, MSNBC, NBC, CBS e outros e o Facebook, o Twitter e
o Google decidiram encobrir a história, para não dizer enterra-la de vez e
silenciar qualquer um que criticasse o seu candidato.
Os judeus americanos
mais religiosos são em sua sólida maioria pró-Trump e estão apreensivos porque se
concentram em estados democratas e se Donald Trump ganhar, eles dizem que
haverá uma guerra civil e eles serão o primeiro alvo. Eles temem que esta
guerra civil irá acontecer e será o fim da democracia. Em entrevistas nas
estações de rádio judaicas, ouvimos alguns dizendo: “Estamos verdadeiramente
preocupados com o futuro. Precisamos fazer algo e não esperarmos para ver o que
irá acontecer. Nossos avós deixaram a Polônia justo antes da Segunda Guerra.
Foi isso que nos salvou”.
É realmente
muito estranho ouvir americanos falando desta maneira. O receio é palpável se Biden
ganhar: violência, a normalização do antissemitismo e das políticas
anti-Israel, a socialização da economia e uma Casa Branca ao estilo de Obama:
que toma uma linha dura para com Israel.
E este receio
não é sem base. Biden já disse que irá procurar o Irã para entrar em outro
acordo com mulás; que as decisões de Trump em relação ao Oriente Médio são
reversíveis e daí por diante. Tudo para agradar os radicais de seu partido.
De acordo com
a Liga Anti-Difamação, incidentes antissemitas bateram todos os recordes em
2019: mais de 2.100 atos de violência, vandalismo e abuso, incluindo 5
assassinatos. Em 2020, o lockdown da pandemia parece ter reduzido o numero de
incidentes, mas a retorica antissemita floresceu online, incluindo acusações
que os judeus são a causa do vírus.
Mas a maioria
dos ataques antissemitas neste ano não tiveram relação com o vírus. Eles vieram
com os protestos do Black Lives Matter, aonde sinagogas em Los Angeles,
Wisconsin, Minneapolis e Nova Iorque foram atacadas. Em agosto a sede do Chabad
na Universidade de Delaware foi incendiada. Alguns dias antes, a sede do Chabad
em Portland no Estado do Oregon também foi incendiada, duas vezes. Em outubro
uma pessoa foi presa ao planejar plantar explosivos em uma sinagoga no
Colorado.
O que todos
estes lugares têm em comum é que são governados por Democratas que se recusam a
impor a ordem e proteger suas populações dos vândalos. E se isto já se mostrou
ruim, o que diremos com o governo federal nas mãos destes inconscientes?
Hoje há um
sentimento arrepiante entre os judeus americanos de que os pilares que
sustentavam seu senso de segurança no que antes era considerado “a goldene
medina” (a terra dourada) estão ruindo. Talvez a democracia americana não seja tão
inabalável como pensávamos. Talvez o liberalismo não seja uma garantia certa da
segurança dos judeus. Talvez as calamidades que se abateram sobre as
comunidades judaicas em outras partes do mundo poderão acontecer aqui também.
Daqui a três
dias a América decidirá seu destino e escolherá o rumo que irá seguir. Que seja
um caminho de sucesso e não de decadência inevitável, que historiadores num
futuro próximo nunca conseguirão explicar.
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