Sunday, November 1, 2020

Os Estados Unidos na Ansiedade - 01/11/2020

 

Os judeus americanos estão ansiosos.

Estão preocupados não só com o COVID-19, mas com o futuro da economia.

Estão preocupados com o antissemitismo e a violência impulsionada por grupos de esquerda cada vez mais ativos como a Antifa e o Black Lives Matter.

E ficam nervosos quando protestos do Black Lives Matter são acompanhados de uma violência inédita e de vandalismo antissemita e anti-Israel. Eles estão preocupados com o surgimento do progressismo na esquerda que busca tornar o apoio a Israel um pecado político e moral.

Acima de tudo, porém, eles temem o fim da democracia americana.

E apesar disto tudo, numa última pesquisa, 75% dos judeus americanos irão votar em Joe Biden e no partido democrata.

Nunca antes houvemos uma eleição com tantas consequências para o país e para o mundo.

A eleição de Donald Trump em 2016 provocou uma reação alérgica visceral no partido democrata e na esquerda. Pelo fato dele ter pago a maioria dos custos de sua campanha, ele não estava no bolso de ninguém e pode fazer o que era melhor para o povo americano. Em 4 anos ele não só cumpriu 99% do que prometeu mas melhorou infinitamente a vida das minorias americanas.

Ele conseguiu reduzir o desemprego a níveis nunca antes vistos, especialmente para os negros americanos. Ele constituiu zonas de oportunidades, reduziu regulamentações para pequenos negócios, fez a bolsa de valores quebrar recordes, renegociou tratados comerciais com vários países, fez a América voltar a ser atraente para fabricas que tinham se mudado para a China, e isso fora a política exterior, de trazer de volta as tropas americanas estacionadas no Afeganistão e Iraque, mediou três acordos de paz entre países árabes e Israel, transferiu a embaixada para Jerusalem e nesta semana, finalmente, os filhos de americanos que nascerem na Cidade Santa poderão colocar em seus passaportes Israel como seu país.

Tudo o que a esquerda sempre prometeu e nunca fez porque está no bolso de outros interesses que a financiam.

Agora, se Joe Biden for eleito presidente, o programa dos democratas será de nunca mais permitir que o poder lhes fuja das mãos como em 2016. Eles já avisaram que irão transformar a capital dos Estados Unidos, Washington D.C. e Porto Rico em Estados, garantindo a eles sempre uma maioria no Senado. Irão aumentar o número de Juízes da Suprema Corte para também reterem a maioria, irão acabar com a Segunda Emenda da Constituição que é o direito de porte de armas; e junto com a mídia e os veículos da mídia social irão acabar com a Primeira Emenda da Constituição: o direito de livre expressão.

Você só irá poder postar ou dizer o que eles aprovam. E uma pequena amostra disto foi visto nestas últimas duas semanas.

O jornal the New York Post, um dos mais antigos dos Estados Unidos, fundado por Alexander Hamilton, um dos fundadores da América, em 1801, foi bloqueado pelo Twitter por duas semanas inteiras. O Facebook também bloqueou as postagens do jornal. E por quê? Por que o New York Post descobriu um esquema de corrupção envolvendo a família Biden que remonta ao tempo em que Joe era vice-presidente dos Estados Unidos. O nível de corrupção é tão grande que é impossível não concluir que a família Biden está no bolso dos chineses, ucranianos, russos e outros. E tudo corroborado pelos ex-sócios de Hunter, filho de Joe Biden.

Os veículos de mídia da esquerda como CNN, MSNBC, NBC, CBS e outros e o Facebook, o Twitter e o Google decidiram encobrir a história, para não dizer enterra-la de vez e silenciar qualquer um que criticasse o seu candidato.

Os judeus americanos mais religiosos são em sua sólida maioria pró-Trump e estão apreensivos porque se concentram em estados democratas e se Donald Trump ganhar, eles dizem que haverá uma guerra civil e eles serão o primeiro alvo. Eles temem que esta guerra civil irá acontecer e será o fim da democracia. Em entrevistas nas estações de rádio judaicas, ouvimos alguns dizendo: “Estamos verdadeiramente preocupados com o futuro. Precisamos fazer algo e não esperarmos para ver o que irá acontecer. Nossos avós deixaram a Polônia justo antes da Segunda Guerra. Foi isso que nos salvou”.

É realmente muito estranho ouvir americanos falando desta maneira. O receio é palpável se Biden ganhar: violência, a normalização do antissemitismo e das políticas anti-Israel, a socialização da economia e uma Casa Branca ao estilo de Obama: que toma uma linha dura para com Israel.

E este receio não é sem base. Biden já disse que irá procurar o Irã para entrar em outro acordo com mulás; que as decisões de Trump em relação ao Oriente Médio são reversíveis e daí por diante. Tudo para agradar os radicais de seu partido.

De acordo com a Liga Anti-Difamação, incidentes antissemitas bateram todos os recordes em 2019: mais de 2.100 atos de violência, vandalismo e abuso, incluindo 5 assassinatos. Em 2020, o lockdown da pandemia parece ter reduzido o numero de incidentes, mas a retorica antissemita floresceu online, incluindo acusações que os judeus são a causa do vírus.

Mas a maioria dos ataques antissemitas neste ano não tiveram relação com o vírus. Eles vieram com os protestos do Black Lives Matter, aonde sinagogas em Los Angeles, Wisconsin, Minneapolis e Nova Iorque foram atacadas. Em agosto a sede do Chabad na Universidade de Delaware foi incendiada. Alguns dias antes, a sede do Chabad em Portland no Estado do Oregon também foi incendiada, duas vezes. Em outubro uma pessoa foi presa ao planejar plantar explosivos em uma sinagoga no Colorado.

O que todos estes lugares têm em comum é que são governados por Democratas que se recusam a impor a ordem e proteger suas populações dos vândalos. E se isto já se mostrou ruim, o que diremos com o governo federal nas mãos destes inconscientes?

Hoje há um sentimento arrepiante entre os judeus americanos de que os pilares que sustentavam seu senso de segurança no que antes era considerado “a goldene medina” (a terra dourada) estão ruindo. Talvez a democracia americana não seja tão inabalável como pensávamos. Talvez o liberalismo não seja uma garantia certa da segurança dos judeus. Talvez as calamidades que se abateram sobre as comunidades judaicas em outras partes do mundo poderão acontecer aqui também.

Daqui a três dias a América decidirá seu destino e escolherá o rumo que irá seguir. Que seja um caminho de sucesso e não de decadência inevitável, que historiadores num futuro próximo nunca conseguirão explicar.


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