Nas últimas duas
semanas, Israel tem sido alvo de vários ataques terroristas
que vão desde esfaqueamentos, atropelamentos propositais e até sequestros. Na quarta-feira
retrasada dois rapazes drusos israelenses de 17 e 18 anos sofreram um acidente
de automóvel gravíssimo perto da cidade palestina de Jenin. Árabes israelenses,
cristãos, muçulmanos, drusos, regularmente entram nas áreas administradas pela
AP para compras mais baratas, apesar de ser contra a lei. Quando a ajuda
chegou, enviaram um dos rapazes para um hospital na própria Jenin. A equipe
médica logo o operou, conseguindo estancar a hemorragia interna e o colocaram
na UTI em coma e no respiradouro. O pai dele foi avisado e foi ao hospital com
um irmão.
Umas duas horas depois,
20 terroristas mascarados e armados entraram no hospital e demandaram o garoto.
Sem qualquer senso de humanidade eles foram atirando até chegarem na UTI onde
arrancaram os tubos que mantinham o menino vivo e o levaram na frente do pai e
do tio desesperados. Óbvio que o menino, Tiran Ferros, morreu. Os terroristas sequestraram
o corpo para usá-lo como moeda de troca com Israel.
Israel declarou que não
negociaria com os terroristas de modo algum. Já basta o impasse que continua
até hoje com os corpos dos dois soldados israelenses ainda em Gaza. Mas os drusos
entendem a linguagem dos terroristas. Um grupo druso, também mascarado,
sequestrou três palestinos de Hebron na mesma noite e avisou que iria matá-los
e sequestrar outros 3 no dia seguinte se o corpo de Ferros não fosse entregue à
família.
Poucas horas depois, e com
o envolvimento da Autoridade Palestina, dos drusos, dos americanos, egípcios,
jordanianos e qataris, o corpo foi devolvido. Se tivesse sido um menino judeu
com certeza este não teria sido o resultado.
Enquanto milhares de
palestinos são recebidos em hospitais de Israel para tratamentos de todos os
tipos, incluindo a esposa de Mahmoud Abbas e a irmã do chefão de Gaza Ismail
Hanyieh, nenhum judeu pode nem sonhar em poder ser atendido por serviços
médicos palestinos. Mesmo ele sendo um “irmão” árabe. Como vimos, este resgate foi
para este menino druso, uma sentença de morte.
Algumas horas depois do
país respirar aliviado com o caso de Ferros, duas
bombas explodiram em Jerusalém em pontos de ônibus. O menino canadense Aryeh Shupak, de 16
anos, e um imigrante da Etiópia de 50 anos Tadese Tashume
Ben Ma'ada, foram mortos pelas bombas que
além dos explosivos estavam carregadas de pregos e pedaços de metais para causar
o maior dano possível. Outras 22 pessoas ficaram
feridas, algumas em estado grave.
Entre os feridos estava pelo menos um cidadão americano.
Conforme reportado pela
Palestinian Media Watch, a organização que segue as publicações
palestinas, embora os ataques tenham sido amplamente
condenados, duas condenações não foram ouvidas: a
condenação do líder palestino Mahmoud Abbas e das organizações que ele chefia -
a Autoridade Palestina e a OLP, e a
condenação da Agência das Nações Unidas para a Infância – UNICEF.
Nada impediu Abbas de
condenar o ataque terrorista em Istambul na Turquia, no dia 13 de novembro último,
ou enviar condolências ao
presidente chinês Xi Jinping, pelas mortes causadas por um incêndio na China.
Embora
Abbas tenha ocasionalmente condenando ataques de palestinos contra israelenses, ele só o faz quando encurralado e sempre
igualando o
terrorismo às ações
israelenses para prevenir ataques. Mas depois Abbas, a AP e a OLP, continuam com a mesma incitação ao terrorismo e sua política de “Pagar-para-Assassinar”, recompensando em dinheiro os mesmos terroristas cujas ações
eles condenaram.
Outra
condenação que faltou, como disse, foi a de
Lucia Elmi, Representante Especial da UNICEF
para o “Estado da Palestina”.
Enquanto
Elmi e a UNICEF
Palestina são frequentemente rápidos em condenar Israel quando menores
palestinos são mortos, mesmo que tenham participado dos atos
terroristas, quando crianças judias são assassinadas em atos claros de terrorismo seu
silêncio é ensurdecedor.
Ainda, Elmi e a UNICEF ignoraram completamente a documentação da
Palestinian Media
Watch sobre o abuso de crianças palestinas pela AP,
incluindo seu recrutamento
para treinarem e participarem de atos terroristas e até morrerem.
Nem mesmo desta vez, em que a vítima foi uma criança canadense,
Elmi fez um esforço para emitir uma condenação.
E nesta última sexta-feira,
um terrorista tentou sequestrar um carro com um casal dentro, do lado do posto
da polícia de fronteira em Huwara. Depois de não conseguir abrir a porta do
carro, ele pegou uma pedra e tentou quebrar o vidro. O homem, que estava
armado, atirou ferindo de leve o terrorista. Mesmo assim, ele se dirigiu ao
posto da polícia e esfaqueou um dos policiais no rosto e tentou pegar a arma de
outro que então atirou nele.
Isso e tudo que Israel
passou desde a sua criação, poderiam elicitar um pingo de simpatia do mundo.
Mas não. O representante da ONU para o Oriente Médio, Tor Wennesland declarou
estar “horrorizado pela morte do palestino durante uma “briga” com um soldado israelense”.
É ... uma briga... e ainda enviou suas “sinceras condolências à família enlutada”.
Somente neste ciclo, a ONU aprovou nada menos que 16 resoluções condenando Israel
enquanto para todo o resto do mundo, ela aprovou apenas 13 resoluções. Isso
inclui a Coreia do Norte, a Síria, Myanmar. O Irã recebeu apenas uma condenação
apesar de ter matado mais de 200 pessoas incluindo crianças nos protestos da
morte de Mahsa Amini. Seis resoluções foram aprovadas contra a Rússia pela sua
invasão da Ucrânia que causou a fuga de milhões e a morte de milhares de civis.
Mas para não ficar só nisso
a ONU aprovou na quarta-feira uma resolução marcando a fundação do estado de
Israel como uma “catástrofe” e adotou a narrativa palestina dos fatos que
ocorreram em 1948 como verdade histórica.
Gilad Erdan, o
embaixador de Israel na ONU perguntou: o que vocês achariam se a comunidade
internacional comemorasse o estabelecimento de seu país como um desastre? Uma catástrofe?
Erdan continuou dizendo que os palestinos trouxeram o desastre sobre si próprios
quando não aceitaram a partilha e quando 5 exércitos árabes atacaram Israel.
Abdul Rahman Azzam, o primeiro secretário-geral da Liga Árabe, disse que o
estabelecimento de um estado judeu levaria a "uma guerra de extermínio e
um massacre tão grande que seria lembrado na história como o massacre da
Mongólia e das Cruzadas".
E isso nos leva à pergunta:
como Israel pode fazer a paz, com pessoas deste tipo? Israel já tentou. Já
entregou território com toda a infraestrutura e negócios em andamento na
esperança de que os árabes transformassem a Faixa de Gaza em um território
pacífico e próspero. Mas não. A primeira coisa que os palestinos fizeram foi
destruir a infraestrutura até dos serviços mais básicos que serviriam à sua população
como o fornecimento de água, esgoto e eletricidade. A Faixa de Gaza hoje é um
antro de terroristas que gasta todos os seus recursos em mísseis, morteiros e
armas. E isso com o apoio da população que é obcecada, desde o nascimento com a
destruição de Israel. Malas e malas de dinheiro são enviadas pelo Qatar e outros
países árabes para supostamente aliviar o “sofrimento” dos palestinos que o
inflige sobre seu próprio povo. Eles nunca são culpados. A culpada é sempre a “ocupação”
de Israel. Somente porque Israel é um estado judeu. Porque quando era a
ocupação Jordaniana e Egípcia destes mesmos territórios, os palestinos nunca
reclamaram ou exigiram sua “autodeterminação”.
A ONU deveria se ocupar
com problemas mundiais mais importantes que os palestinos e enviar seus líderes
e representantes fazerem terapia para se curarem desta obsessão. Só assim a
organização não perderá muito breve sua relevância. Ninguém mais está
interessado nestas condenações e votações vazias. A opinião da ONU já hoje não
vale mais nada.
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