Sunday, January 1, 2023

O Fim do Império Americano - 01/03/2023

 

Acabou 2022 e hoje começamos 2023. Infelizmente não começamos com o pé direito.

Na Ucrânia a população “festejou” a passagem do ano em bunkers depois de barragens de mísseis terem sido lançados sobre a população civil pela Rússia no último dia do ano. E ninguém fala nada.

O Talibã, no Afeganistão, proibiu as mulheres de trabalharem fora de casa, inclusive as que fornecem serviços para mulheres, como professoras, médicas, e também de frequentarem a universidade.  O mundo não só ficou quieto - tirando algumas expressões de “preocupação”- mas o Afeganistão continua como membro do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Mas faz sentido, já que pela lei afegã, as mulheres não são seres humanos, mas propriedade dos homens de sua família.

Neste final de ano o Irã continuou a julgar manifestantes contra seu regime opressivo que matou Mahsa Amini por não usar o hijab corretamente e executou por enforcamento um rapaz de 23 anos apenas 3 semanas depois dele ser preso. Mas só agora, e depois de muita pressão de ONGs, o Irã foi expulso da Comissão da ONU sobre o Status das Mulheres. Mas foi só desta comissão...

Nos Estados Unidos a situação não está melhor. Enquanto a inflação continua desenfreada, as fronteiras estão completamente abertas e milhões de pessoas continuam a entrar sem qualquer checagem produzindo uma onda de sem-teto insustentável para as comunidades do sul do país e até em NY. Junto com a onda migratória, drogas estão sendo trazidas e mais de 75 mil americanos em 2022 morreram de overdose. Para piorar a situação, fraudes gigantescas, como a quebra da FTX, a reforma da Justiça penal que eliminou a fiança, novas leis que descriminalizaram o roubo em lojas, a censura pelo FBI da mídia conservadora americana, mostram o total declínio moral do país.

Sete fornecedores de componentes do Iphone da Apple usaram trabalho forçado dos uighurs, a minoria muçulmana da China que colocou mais de um milhão deles em campos de “reeducação”. A Apple continua usando estes fornecedores. Vocês viram alguém protestar contra a China? Eu também não.

Israel continua a ser brutalizada pelas organizações internacionais, supostamente defensoras de um não-povo chamado palestino, que é formado de árabes vindos da Arabia e de outros países vizinhos. Para fechar o ano, a Assembleia Geral da ONU votou na sexta-feira para buscar uma declaração da Corte Internacional Penal, sobre as “consequências legais da ocupação, assentamento e anexação de território palestino”. O que por si só é um absurdo legal.

Primeiramente, o território histórico da Palestina engloba tanto Israel como a Jordânia. A Jordânia ficou com quase 80% da terra e adotou o novo nome para se distanciar da “Palestina”. Em 1948, na invasão árabe depois da criação de Israel, a Jordânia abocanhou a Cisjordânia - os territórios históricos da Judeia e Samaria - e o Egito tomou Gaza. Em 1964, o egípcio Yasser Arafat criou a OLP para “libertar” o território que estava com os judeus, declarando em sua constituição que desistia de qualquer reclamação relativa à Cisjordânia e Gaza. Três anos depois, com a vitória de Israel na Guerra dos Seis Dias, estes territórios, de onde surgiu o povo Judeu, passaram a ser governados por Israel e somente aí se tornaram o foco dos árabes e da ONU para marretar Israel.

Para isso, os árabes então, criaram esta nacionalidade que até então era dos judeus. Os judeus eram chamados palestinos e os árabes eram “árabes”. Israel tomou o território da Jordânia que o havia tomado do Mandato Britânico, que o havia tomado do Império Otomano turco. Nunca Israel tomou qualquer território de uma nação chamada palestina e de acordo com o direito internacional, é Israel quem tem o melhor título de propriedade desta terra já que ela sempre teve, continuamente, uma comunidade judaica no local, desde a destruição do Segundo Templo por Roma.

A mesma Roma que foi destruída e não existe mais. Mas todos os elementos que causaram a sua destruição estão aí de volta.

A falta de lei e ordem e o gasto indiscriminado dos impostos com desperdício e corrupção. Vemos o governo Biden usando de legislação que supostamente deveria promover a infraestrutura para pagar apoiadores políticos e suas causas. Para isso ele imprimiu e continua a imprimir dinheiro causando a inflação que vemos hoje. Biden cortou projetos vitais em nome da mudança climática para agradar sua base, criando milhares de desempregados que se tornaram uma carga para o governo. As fronteiras abertas e falta de segurança permitindo a invasão dos povos bárbaros. É o que está acontecendo nos Estados Unidos, na Europa e até no Brasil com milhões de refugiados que serão uma carga para o país em moradia, saúde, educação e integração. Isso tudo causou o declínio econômico que no final destruiu o império romano.

Mas a maior causa subjacente que destruiu o império romano e que está minando as democracias de hoje é a falência da moral. Ninguém mais fala em moral no mundo. 

A falência da moral se dá quando alguém se envolve em tomar riscos que, se não derem certo, uma outra pessoa pagará o preço. Foi isso que ocorreu com a Enron, com o Madoff, com a FTX agora e com as maiores crises econômicas da história moderna, causando bilhões de dólares em perdas, especialmente dos pequenos investidores que colocaram suas economias com estes investidores inescrupulosos.

A mesma coisa com as promessas dos governos europeus e americano de investir em negócios que não dão certo, matando a indústria existente – como a de energia - ou tornando-se dependente de estados ditatoriais somente para promover sua ideologia. Quem irá pagar a conta ao final? Não são estes líderes que tem seu futuro assegurado pelos gordos salários e dinheiro feito enquanto no poder. Será o povo, novamente.

É essa mentalidade de tirar vantagem, de aproveitar o que dá enquanto pode sem se preocupar com o outro, com o país ou com o futuro de seus filhos e netos. Essa é a falência moral.

A quebra da unidade familiar, o foco nos sentimentos da minoria em detrimento da maioria, a crise econômica, as drogas, enfim, uma situação que como com os bárbaros, só traz alento para os inimigos do Ocidente.

Hoje as pessoas mais pobres têm uma qualidade de vida e longevidade muito maiores do que as pessoas ricas de há 100 anos. E isso foi possível por que os mercados eram baseados em princípios morais. Eles fizeram as escolas, concederam a liberdade de expressão e de imprensa, os costumes, as tradições, os modelos morais que influenciaram as pessoas.

Infelizmente hoje quando a mídia idolatra o dominador, relativiza o que é certo e o que é errado, quando a crença na religião é considerada ofensiva e quando líderes perdem todo o sentido de honra e vergonha e não há nada que eles não façam para se apegarem ao poder. Isso é a queda do Império Romano.

Precisamos acordar e demandar uma prestação de contas dos nossos líderes e responsabilizá-los pessoalmente por cada decisão errada que tomam. Se não fizermos isso rapidamente, não será somente bens e dinheiro que perderemos. Será também nossa liberdade, confiança e decência. Coisas que tem valor. Não preço.

 

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