No domingo passado escolhi lembrar a familia Fogel massacrada há um ano em sua casa em Itamar. Nunca poderia imaginar que no dia seguinte estaria olhando em choque, cenas de outro massacre, desta vez na França. Outro pai morto como Ehud Fogel, o Rabino Yonathan Sandler.
No lugar de Yoav de 4 anos e Elad de 11, agora foram o pequeno Gabriel de 3 anos e Arieh de 5. No lugar da bebê Hadass, decapitada em seu berço estava Myriam de 7 anos, agarrada pelos cabelos e assassinada com um tiro de uma colt 45 na cabeça.
Enquanto que Israel acabou prendendo os dois sub-humanos tornados heróis pela Autoridade Palestina que cometeram os assassinatos em Itamar as autoridades francesas depois de horas negociando com este monstro, matou Mohamed Mehra.
A mídia reportou o choque do mundo à brutalidade dos assassinatos cometidos por ele e tentou distanciar a Autoridade Palestina dos crimes, apesar da causa palestina ter sido usada como desculpa pelo seu ataque à escola judaica em Toulouse.
O que faz alguém tão cruel, capaz de atos de tanta barbárie? Esperem aí.. Não foi esta a pergunta que repetimos durante décadas após o holocausto sobre o povo alemão?
A mídia francesa descreveu Mehra como um psicopata, um solitário especialmente violento. Quanto mais extrema a descrição, mais o público tinha a impressão de se tratar de um caso excepcional e que não haveria mais com que se preocupar assim que ele fosse pego. Mas Mohamed Mehrah não surgiu do vácuo. Ele cresceu num ambiente que promove o terrorismo e geralmente conduz ao assassinato em massa e missões suicidas. E não só isso.
O fato é que a Europa como um todo se recusa a abandonar seu antisemitismo milenar. Hoje ele é vestido de anti-israelismo para ser politicamente correto, mas é o mesmo ódio que faziam os europeus dançar ao redor das fogueiras aonde queimavam judeus durante a inquisição. O mesmo antisemitismo que está na corrente sanguínea dos franceses, e aparece logo que raspamos a fina camada de liberdade, igualdade e fraternidade de suas peles.
Além de abraçar o islamismo radical, as ações de Mehra foram encorajadas pela falta de vontade das autoridades da França de punir atos antisemitas. Em 2011 houveram quase 400 ataques contra judeus, escolas, sinagogas e cemitérios. Alguém ouviu sobre eles? Mais de 30 túmulos de judeus foram desecrados na cidade de Nice nesta última sexta-feira. Menos de uma semana depois dos ataques em Toulouse.
Uma pesquisa feita nos dias seguintes ao ataque mostrou que o antisemitismo na França está em alta: 45% dos entrevistados admitiram ter sentimentos antisemitas. E o resto da Europa não está melhor. Na Espanha, 53% dos entrevistados admitiram serem antisemitas. Na Polonia o resultado foi 48% e na Hungria 63%.
A pesquisa não era necessária. Basta ver a posição da Europa e das Nações Unidas em relação a Israel. No mesmo dia do massacre, Mehra pode ouvir Catherine Ashton, a representante da Comunidade Europeia para Assuntos Estrangeiros dizer a jovens palestinos que o ocorrido em Toulouse lhe lembrava o que estava acontecendo em Gaza.
Quer dizer, para Ashton, o massacre das crianças judias em Toulouse a queima-roupa se equipara com o que ocorre em Gaza???!!! Israel exigiu uma retratação e ela se recusou! É por isso que estes débeis mentais se sentem no direito de sair por aí matando quem estiver pela frente usando qualquer desculpa como o suposto sofrimento de um povo do qual eles nem fazem parte.
Mas a coisa não parou por aí. Não deu tempo para os corpos das vítimas esfriarem e o Conselho de Direitos Humanos da ONU decidiu na quinta-feira nomear um comitê para investigar o efeito dos assentamentos judaicos na Judéia e Samária nos direitos humanos dos palestinos. Mais uma ação para manter os palestinos longe da mesa de negociações e conduzirem mais ataques contra judeus. Dos 47 estados membros, 36 votaram a favor, entre eles, campeões dos direitos humanos como a Líbia, Cuba, China e Arábia Saudita. Só os Estados Unidos votaram contra.
Não há maior hipocrisia do que ignorar as violações de direitos humanos dos países islamicos. Na Árabia Saudita no ano passado a mídia reportou que mais de 60 pessoas foram decapitadas em praça pública por “crimes” como bruxaria ou trabalhadores estrangeiros que atacaram seus empregadores que os estupravam e escravizaram. O Irã está para executar Yussef Nadarkhani porque se converteu ao cristianismo. Com tudo o que está acontecendo no mundo, especialmente na Síria, mais de 250 mísseis enviados ao sul de Israel e a maior preocupação do Conselho de Direitos Humanos são os assentamentos de judeus?
A atmosfera anti-Israel nos corredores da ONU é o mesmo antisemitismo da era nazista. E este sentimento encoraja os terroristas a agirem contra judeus e israelenses. Não se passaram muitos anos após o Holocausto e o mundo outra vez está se enchendo de ódio contra os judeus. A diferença é que desta vez, o estado de Israel está aí para nos defender. E o mundo sabe que precisa enfraquecer e destruir Israel para poder acabar o trabalho que Hitler começou.
Em sua entrevista à polícia francesa, o irmão do terrorista, Abdelkader Mehra disse que estava orgulhoso dos assassinatos cometidos por seu irmão. Enquanto a França tentava honrar as vítimas de Toulouse, uma professora ao norte de Paris, pediu um minuto de silêncio para o assassino, dizendo que o que falavam de Mohamed Mehra havia sido inventado pela mídia e pelo presidente Sarkozy.
Quando os ataques aconteceram, o governo francês correu para a imprensa dizendo que procurava um neo-nazista. Minha primeira reação foi de descrença pois eles não poderiam ter um perfil do assassino tão rápido. Parecia mais uma tentativa de insular e apaziguar a comunidade muçulmana.
Hoje podemos dizer que o nome da chacina de Toulouse é um terrorismo nazi-islâmico.
Há uma canção famosa em hebraico que diz: Me-She-nichnas Adar, marbim be-simcha. Quando o mês de Adar chega, a alegria é abundante”. Não nos últimos 2 anos, infelizmente.
Precisamos combater a lavagem cerebral feita pelos líderes muçulmanos que está radicalizando esta geração usando a mesma técnica de desumanização de judeus usada pelos nazistas. A liberdade de culto e de expressão tem limites. Você não pode gritar fogo num teatro cheio de gente. Você também não pode ensinar que os judeus são descendentes de macacos e porcos e portanto é ok você mata-los pois não são seres humanos. É este tipo de pregação feita por muçulmanos que causa atos como os desta semana.
Para estes assassinos, aonde um judeu andar, seja em Israel ou na diáspora é um território ocupado. Para eles os judeus não têm lugar no mundo e devem ser exterminados. Devemos exigir que esta retórica seja banida de todos os meios de comunicação. Há lixo que não merece ser publicado nem mesmo na internet.
Todos nós vimos a profundidade da dor e da tristeza desta jovem mãe que perdeu seu marido e seus dois filhos pequenos. A agonia das vidas cortadas antes do tempo e as esperanças de um futuro, de ve-los crescer, esmagadas.
Ela disse que se arrependia de não te-los beijado mais, de não ter dito que os amava com mais frequência e nos aconselhou a fazê-lo todos os dias com nossos filhos pois nunca sabemos o dia de amanhã. Sei que foi o que eu fiz com a minha filha todos os dias desde então e não vou parar, se D-us quiser, até o final dos meus dias.
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