Esta semana assistimos em
choque o enterro de Dafna Meir, uma israelense de 38 anos, assassinada por um
palestino de 15 anos de idade. Além de seu marido, Dafna deixou seis órfãos e
incontáveis pacientes que ela cuidava como enfermeira no hospital Ichilov.
Também deixou várias famílias árabes beduínas que ela tratava como voluntária.
Seu único crime foi o de ser judia. O pai do terrorista declarou na televisão
palestina, que estava muito “orgulhoso” de seu filho.
Vendo que é mais fácil matar
mulheres em suas casas, no dia seguinte, outro terrorista tentou matar uma
mulher em estágio avançado de gravidez em outra comunidade. Desta vez, havia um
segurança armado e o neutralizou.
A mídia internacional e
políticos da União Européia logo culparam a “ocupação” israelense por estes
ataques de lobos solitários.
Como uma “ocupação” que já
existe há quase 50 anos pode levar um menino de 13 ou 15 anos a matar uma
pessoa? Não existe explicação a não ser o constante incitamento ao terror
institucionalizado pela Autoridade Palestina. Nesta semana uma menina de quatro
anos recitou um verso na televisão oficial de Mahmoud Abbas, louvando os
terroristas e dizendo que irá libertar Haifa, Tel Aviv, Acre e Lod. O que uma
menina de quatro anos pode entender de ocupação a não ser a lavagem cerebral
comandada por seus líderes que não têm qualquer problema em lhe roubar a
infância? Para isso, o mundo fecha os olhos mas os voltam fixamente para acusar
Israel.
Nesta semana vimos também a
primeira leva de suspensões de sanções contra o Irã. Para comemorar a
transferência de mais de 100 bilhões de dólares para os mulás, John Kerry, o
secretário de estado americano, em uma entrevista para a CNBC, concedeu que
parte desta fortuna irá de fato patrocinar grupos terroristas. Wow! Não era
este um dos argumentos dos que se opunham ao acordo e que Obama tranquilizou
com promessas de fiscalização?
Também nesta semana tivemos o
discurso do embaixador americano em Israel, Dan Shapiro, no qual ele acusou
Israel de ter duas leis na Judeia e Samaria, uma para israelenses e uma para os
palestinos. De fato, há duas leis. Os israelenses têm que cumprir as leis de
Israel e aos palestinos se aplica a lei do império otomano que regia em 1967.
Isto é um mandamento da lei internacional que proíbe um exercito de ocupação de
mudar a lei local. Mas não foi isso o que Shapiro quis dizer. O que ele quis
insinuar é que israelenses que violam a lei não são punidos, enquanto
palestinos o são. Finalmente, também
tivemos uma declaração da União Europeia chamando os assentamentos um obstáculo
para a paz, pois ameaçam a viabilidade da solução de dois estados.
A suspensão das sanções contra
o Irã e as declarações de Shapiro e da União Européia são parte de uma mesma
ofensiva contra Israel, liderada pelo presidente Obama.
Quando Obama falou na
Assembléia Geral da ONU em 2013, ele disse que seus dois objetivos primordiais
eram um acordo nuclear com o Irã e um acordo de paz entre Israel e os
palestinos. Agora que ele conseguiu o primeiro, ele irá se concentrar no
segundo. E Israel tem que se preparar para uma onde de pressão sem precedentes
por parte desta administração nestes últimos meses da presidência de Obama,
especialmente quanto aos assentamentos.
Obama tem apenas alguns meses
para consolidar sua política interna e externa e assim preservar seu legado.
Ainda, há especulação sobre as ambições de Obama após a presidência, de se
tornar o próximo secretário-geral da ONU.
É neste contexto que temos que
analisar os comentários do embaixador americano. Shapiro até agora se manteve
neutro entre Obama e Netanyahu. O espantoso tom acusador de seu discurso foi
sem dúvida mandado pela Casa Branca.
Obama quer causar uma pressão
da opinião pública para forçar mudanças na política israelense. Ele acredita
que se conseguir que a União Européia, a ONU e organizações de direitos humanos
se concentrem nos assentamentos, ele abrirá um caminho para um acordo.
Claramente, ele não conhece os israelenses. Quanto mais pressão exterior, mais
resistência será criada em Israel ainda mais na corrente onda de terror. Além
disso, e mais importante, ao pressionar Israel ele endurecerá a posição dos
palestinos quanto a qualquer concessão que facilitaria as negociações, sem
falar de um acordo.
As declarações de Shapiro
causaram uma resposta furiosa de Netanyahu e com razão. Imaginem se o
embaixador israelense em Washington decidisse discursar sobre o padrão duplo
usado por policiais brancos em relação aos negros americanos. Seria um escândalo, uma ingerência em assuntos
internos de outro país. Obama neste
caso, não está questionando só a aplicação da lei na Judéia e Samaria mas os
próprios valores democráticos que unem Israel aos Estados Unidos e assim criar
uma imagem fantasiosa de um apartheid. Isto será usado como desculpa para os
Estados Unidos efetivamente se distanciarem de Israel.
Como Israel poderá se defender
de um ataque diplomático coordenado pelos Estados Unidos e os Europeus e ao
mesmo tempo prevenir o continuo assassinato de seus cidadãos pelos palestinos?
Israel precisa se engajar numa
ofensiva de relações públicas contra estes argumentos falsos sobre os
assentamentos e sobre os ataques contra seus civis. Estes não são lobos
solitários, mas o resultado de um sistema educacional que ensina crianças a
contar não laranjas mas israelenses mortos. Um sistema em que a mídia glorifica
os assassinos e em que o governo tabela salários para terroristas com base na
crueldade do ataque. Israel deve direcionar suas declarações para a sociedade
palestina como um todo, uma sociedade antissemita que aplaude o barbarismo e
que não desvia de seu objetivo de destruir o estado judeu.
Ofensivas como estas
funcionam. Na semana passada, o canal 2 de televisão israelense mostrou um
documentário sobre como grupos de esquerda em Israel patrocinados por países
europeus, trabalham para a Autoridade Palestina, delatando árabes que venderam
propriedades para judeus. Entre eles, um “ativista sênior” do grupo Ta’ayush,
Ezra Nawi junto com Nasser Nawaja do Be’tselem, foram filmados a caminho de
entregarem para as forças de segurança palestina, nomes destes árabes para
serem presos e mortos. No vídeo, Nawi rindo, disse que antes de serem mortos
eles seriam bem torturados.
Este vídeo causou um debate
acirrado no Parlamento inglês levantando a questão de como o governo britânico poderia
continuar a patrocinar o Be’tselem com dinheiro dos seus contribuintes, levando
palestinos à sua morte.
Israel precisa desmascarar a
Autoridade Palestina. Suas próprias pesquisas de opinião mostram que 67% de
seus cidadãos apoiam o uso de facas para matar israelenses. Palestinian Public Opinion Poll No (58), Palestinian
Center for Policy and Survey Research, December 2015.
Há algo vil do modo que
representante de outros países se permitem repreender Israel de um modo que
eles nunca fariam em qualquer outro país. O Paquistão, por exemplo, continua
com práticas culturais e religiosas que ameaçam mulheres, forçando meninas a
casarem, ataques com ácido e punições por apedrejamento. Alguém poderia
imaginar um embaixador Americano repreendendo publicamente seu anfitrião sobre
a desigualdade entre os sexos na sociedade paquistanesa? Ou na Arábia Saudita
aonde é crime passível de severa punição ter em sua posse uma Bíblia ou um
artefato de outra religião. Imaginem o embaixador americano castigando o
monarca por sua falta de liberdade de culto? Então, é democrático ter uma lei
para muçulmanos e uma para não-muçulmanos?
Ou a Malásia ou a Indonésia
nas quais a lei muçulmana da Sharia resultou na perseguição institucionalizada
da comunidade LBGT? Imaginem o embaixador americano protestando a discriminação
nestes países?
Mas claro, a insistência no
principio de dois estados também vai contra o comprometimento Americano de
defender a “Liberdade de culto, o direito das mulheres, dos gays, e da
manutenção da lei”. Isto porque no caso
de termos um estado palestino, ele não será outra coisa além de mais uma
tirania muçulmana homofóbica, em que mulheres são tratadas como propriedade, e
aonde não haverá liberdade de culto para cristãos e muito menos para judeus. A
antítese dos nobres valores que Obama diz defender. Vai entender.
Vai entender também o fato do
mundo ter aceito um Irã nuclear mas ainda não consegue entender a vontade de
judeus de viverem em sua terra ancestral.
No comments:
Post a Comment