Na semana passada tivemos um ataque
horrendo em Israel, contra jovens recrutas que estavam num dia de aprendizado no campo. O
lugar do ataque, Harmon Hanatsiv, é um mirante, do qual se pode ver toda
Jerusalem, ouvir sua história e entender a razão pela qual estes recrutas estão lutando.
As vidas de três moças, Yael
Yekutiel de 20 anos, Shir Hajaj de 22 e Shira Tzur de 20 e de um rapaz, Erez
Orbach de 20 anos foram roubadas pelo radicalismo, ignorância e barbarismo. Em
especial, Erez Orbach, tinha sido dispensado do exército por problemas físicos
graves, mas ele desafiou as autoridades e conseguiu superar sua deficiência.
Orgulhosamente estava fazendo curso para oficial do exército. Ele e Shira Tzur eram também
americanos.
Que espírito maligno possui um
palestino de 28 anos, pai de quatro filhas pequenas, que em uma manhã, decide pegar
seu caminhão e usá-lo como uma arma de terror, sabendo que seu fim também
estaria selado?? Nos dias seguintes ao ataque, Israel recebeu condolências
mundo afora. A Alemanha projetou a bandeira do Estado Judeu no portão de
Brandenburgo em solidariedade. A mesma Alemanha que nesta semana decidiu que a
tentativa de incêndio de uma sinagoga em Wuppertal por três alemães de origem
palestina não era um ato antissemita, mas uma “expressão de crítica às
politicas de Israel”.
Depois da Segunda Guerra
Mundial e do Holocausto pensamos que o mundo tinha finalmente acordado e para
sempre repudiado o antissemitismo. Mas foi muito ingênuo pensar que um ódio
milenar e generalizado poderia ser estancado somente com a escancaração de um
genocídio. Afinal, a Inquisição, os pogroms, os confiscos, as expulsões
perpetrados por todos os países europeus, tinham o mesmo objetivo, só que em
uma escala menos industrial. Para supostamente mostrar uma penitência, o mundo
votou a favor da criação do Estado de Israel. Mas assim que os ingleses saíram
do estado nascente, Israel foi atacada por todos os exércitos árabes, sem que
qualquer um destes “penitentes” oferecesse socorro. A esperança era que os
árabes acabariam o trabalho começado por Hitler.
Ninguém pode negar os fatos
históricos. Em 1948 a Liga Árabe decretou um jihad para destruir o Estado Judeu.
O Egito se apropriou de Gaza, a Jordânia da Judeia, Samaria e Jerusalem e a
Siria dos Altos do Golan. Os habitantes judeus destes locais foram caçados, mortos
ou expulsos, suas casas e bens confiscados, suas sinagogas e cemitérios destruídos.
Desafio qualquer um a me mostrar uma só resolução do Conselho de Segurança da
ONU condenando os árabes por seus atos! Não há!
A cada ataque e a cada vitória
improvável do estado judeu, a obsessão do mundo com a contínua existência de
Israel chegou a níveis histéricos.
Em especial na França. Tendo
perdido a maioria de suas colônias no Oriente Médio, a França queria reganhar
sua influência e se aproximar dos árabes jogando a carta antissemita. Ela
começou livrando o mufti de Jerusalem e amigo de Hitler, do tribunal de
Nuremberg e depois com a ajuda de historiadores islamistas, “criou” um povo árabe-palestino
com o objetivo de substituir o povo Israel. A França reconheceu o sobrinho do
Mufti, Yasser Arafat, que era egípcio, como líder deste povo fabricado. O
exército de historiadores então se apropriou da vitimização judaica, a
aplicaram aos palestinos e investiram os judeus com a imagem de ocupadores,
colonizadores e opressores.
Os nomes dos locais judaicos
foram islamizados. A Judeia e Samaria chamada de Cisjordânia, Jerusalem - Al-Quds
e o Monte do Templo - Haram al-Sharif. Com persistência, Israel se tornou a causa
da guerra, dos atentados terroristas, da injustiça, de todos os males que
afligia o mundo islâmico, inclusive sendo culpada pelos ataques na Europa. A
luta pela erradicação de Israel se tornou uma causa justa pois com a eliminação
do estado judeu, o mundo teria paz.
Esta é a ideologia de Barack Obama em relação a Israel. Sem ter podido alcançar concessões suficientes de Netanyahu para trazer
Abbas para a mesa de negociações, o presidente americano decidiu fazer o mundo
impor a solução a Israel. Ele armou a Resolução 2334 e com ela alcançou dois objetivos: (1) colocar Israel contra a parede tornando “ilegais” qualquer presença judaica além da linha
verde e (2) dificultar o trabalho de Donald Trump em defesa de Israel perante a
comunidade internacional.
A culminação deste esforço
está ocorrendo hoje. Diplomatas de 70 países estão se reunindo em Paris para
outra fracassada conferência sobre o Oriente Médio sem a presença de Israel ou
supostamente dos palestinos. Fracassada pois não é a situação do Iraque, da
Síria, do Estado Islâmico, da expansão e apoio do Irã a grupos terroristas, dos
refugiados, das armas químicas usadas contra civis ou da total destruição de
Aleppo que está sendo discutida. O que está na mesa é como pressionar Israel de
tal modo que ela concorde em retirar mais de um milhão de judeus que hoje moram
e trabalham além da linha de cessar-fogo de 1949, inclusive de seus lugares
mais sagrados como o Muro das Lamentações e a cidade velha de Jerusalem, para
dar lugar à criação de um estado Palestino Judenrein (livre de judeus), de onde
poderão soberana e livremente enviar mísseis para Tel Aviv, Haifa, e todos os
maiores centros judeus.
Esta iniciativa almeja claramente
o enfraquecimento do poder de defesa de Israel facilitando sua destruição. Quem
acha que é exagerado dizer que a Cisjordania se tornará outra Gaza, é só ver os
resultados da eleição simulada conduzida entre os 9 mil estudantes da
Universidade Bir-Zeit no ano passado. Nesta eleição o Hamas ganhou com mais de 50%
dos votos. Birzeit não é em Gaza, mas em Ramallah.
Voltando à minha pergunta
inicial, o que possui um rapaz de 28 anos, que mora em Jerusalem com direitos
iguais a qualquer cidadão, sair uma manhã e decidir morrer ao matar jovens
inocentes? É a lavagem cerebral que ele recebeu deste a idade de 5 anos na
escola e pela mídia palestina, em que judeus são descritos como porcos e macacos, em que mapas da Palestina não permitem a existência do estado de Israel, em que
terroristas são glorificados e suas famílias recompensadas, enfim, em que toda
Israel é vista como um grande assentamento. A cultura do ódio é tão profunda
que não é de espantar.
Israel sempre esteve pronta a
negociar e a tomar decisões difíceis e impopulares para fazer a paz. Mas as imagens
atrozes dos últimos anos das crucificações, decapitações, escravizações e
outras barbaridades do Estado Islâmico, as imagens de crianças sírias com a
boca espumando depois do ataque químico de seu próprio governo, as atrocidades
cometidas diariamente na Síria, no Iraque, Iêmen, entre sunitas e xiitas não
escapam aos israelenses.
Elas imploram a pergunta: se
eles fazem isto entre si, se são tão desumanos com suas próprias crianças, o
que eles não fariam se entrassem em Israel? O que aconteceria se Deus nos livre
em algum momento eles tivessem uma vantagem na guerra?
Parem e imaginem...
E é por isso que Israel não
pode se dar ao luxo de ser flexível ou maleável quando se trata de sua
segurança. O mundo deveria ter vergonha de pedir a Israel tal sacrifício. Mas
não tem. E face à traição de Obama, Israel continuará a fazer o que é melhor
para ela, apesar das pilhas de condenações que sofre. Acreditem, elas são muito
melhores que as condolências hipócritas que recebe.
Dear Debora, hope all is well with your beautiful family.
ReplyDeletefirst of all i would like to send my heart felt condolences to the families and loved ones who were killed.
what the father of 4 girls did was wrong, regardless of the reasons.
since you asked for opinions, here is mine. but let me tell you first that I do not take sides, as i believe every person has the right to live in peace regardless of religion, race or color.
but, the problem id the following:
1- the Europeans kicked Jews out of their countries (unjustly)
2- created a country for banished Jews in Palestine.
3- you cant blame the Jews for wanting to settle there as they mostly had no other option than settle there or go as your courageous dad (who i love, respect and miss )did to the new world namely south america, north america and Australia.
4- you also cant blame the Palestinians for feeling cheated out of their country and wanting their country back.
All said, it is indeed an explosive situation that in my opinion will never resolve.
Deb, there is NO other country that is based on religion other than Israel.
people were created and were meant to be different in religion, political opinion and world views.
I think the happiest time both Arabs and Sephardi's ever had was when they lived in peace before the creation of Israel.
Can I ask you a question? why was the state of Israel established in the Arabic region? why not in Europe? why not in south america?
why not 2 states? one in Europe for the Ashkenazim and another state for the Sephardi in the current Israel? do you think there would be as much war?
Simple reason dear is GREED. GREED IS WHAT MADE THE EUROPEAN COUNTRIES KICK THE ASHKENAZIM AND THE ARABS KICKED THEM ALSO FOR 2 REASONS, EITHER IN SOLIDARITY WITH THE PALESTINIANS OR GREED.
When the Britain created Israel, they knew the region soo well and knew for sure that there can never be peace.
it is a very unfortunate situation in which both parties in this country, whether Israel or Palestine are the ones who suffer most.
BOTH SIDES KILL, AND BOTH SIDES ARE BEING KILLED.
I wish for peace knowing very well it will never be achieved. both parties in this matter were unjustly treated and both pates suffer.
In today's world, religion is used by greedy people as a weapon and means to achieve their goals, whether these greedy people are Jews, Christians or Muslims.
It is funny as all these 3 religions clearly state thou shall not kill.
I would never generalize on any nationality or religion. yet i am surprised that you judged all muslims, saying that we kill our own.
Yes, there are groups that kill, they kill for thier own agenda, not for religion.
Final note, please don't insult your intelligence , mine and all our friends when you believe that the hideous satanic group called ISIS is muslim, when all the Muslim countries and different sects (e.g. sunni and shiaas)that never agree all AGREED and declared that they are not Muslim. As they clearly kill far more Muslims than Christians and hardly any Jews.
love;
reem
P.s: the war in Syria is NOT about religion, it is about POWER, OIL and GAS.