Obama deixou a Casa Branca da
mesma forma que entrou. Quando inaugurado presidente em 2009, Obama fez sua
primeira chamada a um lider estrangeiro a Mahmoud Abbas, prometendo uma nova política americana em relação
a Israel e com ela fazer a paz. Apesar de suas promessas a Israel, ficou claro
em toda a sua presidência que Obama não era um intermediário neutro. Que
claramente favorecia os palestinos. Não houve paz, a nova política só causou
mais divisões e retrocesso. Nos últimos minutos de sua presidência, novamente
Obama demonstrou sua preferência. Ele assinou a transferência de 221 milhões de
dólares dos contribuintes americanos, para Mahmoud Abbas. Não para
ajudar os refugiados da Síria que estão morrendo como moscas, ou para a ajudar
a epidemia de AIDS na Africa. Não, ele mandou dinheiro para engordar as contas suíças
dos corruptos oficiais palestinos.
Por outro lado, em uma semana como presidente, Donald Trump bateu o recorde de decisões
e ações direcionadas a cumprir suas promessas de campanha. Diferentemente de
Barack Obama que aproveitava todo e qualquer minuto para jogar golfe, Trump
mostrou que apesar de 15 anos mais velho, ele tem muita energia para conduzir o
país. No âmbito domestico, Trump conseguiu que empresas como Ford e Lockheed
Martin se comprometessem a investir centenas de milhões de dólares criando
milhares de empregos. Outras cancelaram ou reduziram sua transferência para o
México e outros países.
Entre congelar a contratação
de novos servidores públicos, a retirar a America do Tratado Trans-Pacífico, a
congelar e mandar reduzir 75% dos regulamentos que atravancam e encarecem o
custo de empresas americanas, ao mandato para a construção do muro separando os
Estados Unidos do México e a proibição da entrada de cidadãos de sete países de
maioria muçulmana, Trump está sacudindo o mundo.
Várias destas decisões
causaram um mal-estar internacional e protestos maciços nos principais
aeroportos americanos. O muro custou a visita do presidente do México e o
banimento mereceu uma promessa de retaliação do Irã, um dos sete países
atingidos. Os outros são Somália, Iêmen, Iraque, Sudão, Líbia e claro, a Síria.
Estando contra ou a favor de
sua política, o fato do presidente estar já na primeira semana cumprindo suas promessas é por si
só um sopro de ar fresco.
A esquerda foi imediatamente
ao ataque. E os protestos desproporcionais revelaram sua verdadeira cara. Os cartazes dos manifestantes nos aeroportos exigiam a eliminação de
qualquer fronteira.
Um país só é um país quando
exerce sua soberania sobre seu território. A própria definição de território é o
que é limitado por fronteiras. Os Estados Unidos têm uma das políticas mais flexíveis
sobre imigração do mundo. Mas o que o pessoal não entende é que imigração é um
privilégio, não um direito. E para isso, o país pode estabelecer limites e
condições ao imigrante.
Cinicamente, o México tem uma
das políticas mais rígidas do mundo para imigrantes. Para receber a residência permanente,
não cidadania, além de provar que domina a língua, o imigrante tem que provar
que pode se sustentar sozinho e que tem família no México. Nenhum destes
requisitos são exigidos nos Estados Unidos para o visto de residência. Assim,
se o presidente do México Enrique Peña Nieto, está querendo medir níveis de
testosterona com Trump, ele escolheu a pessoa errada.
Nieto está fazendo isto para
alcançar alguma popularidade para seu partido que perdeu feio nas eleições
estaduais no ano passado. Como ele não pode ser reeleito, quer mostrar que seu
partido peita até o presidente americano.
E Nieto não parou por aí. O
México nunca foi um grande amigo de Israel, sempre votando com os palestinos. Mas
neste final de semana Nieto teve a cara de pau de censurar Netanyahu por
concordar com Trump, dizendo que o muro resolveu grande parte das infiltrações de imigrantes ilegais e terroristas em Israel. É o fim da picada!
O grande suspense agora ficou
com a transferência da embaixada americana para Jerusalem. Vendo o movimento em
Washington, os palestinos estão apertando o botão de emergência diariamente
fazendo apelos à comunidade internacional para adotarem sua política absurda de
declarar que a capital de 3 mil anos do povo judeu está em "terras palestinas
ocupadas".
A Autoridade Palestina tem se mantido
ativa junto à comunidade internacional para deslegitimar Israel junto com sua
campanha domestica de incitação ao terrorismo. Mas durante a semana que passou,
suas tentativas de bulling excederam todos os níveis racionais e incluíram ameaças
delirantes sobre “consequências” se a embaixada se mudar para Jerusalem.
Entre elas está rebaixar os laços da Autoridade Palestina com
os Estados Unidos e declarar que a America não mais pode considerada como um intermediário
neutro e então os palestinos se voltariam para a ONU. Sério? Eles já não fizeram isto antes?? Trump deve
ter tremido na base.
Nasser Al-Kidwa, membro do Comitê Central da Fatah disse que “se a
mudança da embaixada ocorrer, os palestinos cortarão todos os laços com os funcionários
da "embaixada ilegal" e fechariam seu escritório em Washington”. Ele ainda disse
que os palestinos não teriam outra escolha.
Não teriam outra escolha?? Que
tal renunciar às centenas de milhões de dólares em ajuda dos Estados Unidos? E
que tal sentar e negociar com os israelenses?? Não, isto não é uma escolha
popular, não é?? Abbas mandou cartas
histéricas para Trump, Putin, Theresa May e se encontrou com o rei Abdullah da
Jordania, avisando que a transferência da embaixada afetaria a estabilidade da
região e a solução de dois estados. Acho que Abbas perdeu o noticiário
recentemente. Não há mais qualquer estabilidade na região e seu padrinho na
Casa Branca já se mudou. Kidwa também apresentou a ideia de processar os
Estados Unidos no Conselho de Segurança da ONU.
Deve lhe ter passado que os Estados Unidos têm poder de veto no Conselho
de Segurança. Patético.
Outro oficial palestino, Saeb
Erekat disse que a OLP revogaria o reconhecimento de Israel e veria o lado
leste de Jerusalem como anexada. Ele não deve ter lido o memorando
enviado por Menachem Begin em 1980 anexando Jerusalem do Leste. E é só ver
qualquer mapa da “Palestina” que toma todo o território de Israel para
constatar que eles nunca reconheceram Israel de fato.
Erekat também disse que os
acordos com Israel seriam revogados. Isto seria ótimo! Já que é só Israel que
os cumpre, isto seria somente uma ratificação da realidade. Erekat também ameaçou pedir a suspenção de Israel da ONU e declarar o fim da solução de dois
estados”. Tudo isso porque os Estados Unidos querem colocar sua embaixada na
capital de Israel, aonde se encontram todos os ministérios e o centro do poder.
Chegou a hora da liderança palestina acordar e se dar conta que nenhum
presidente americano poderá endossar as tentativas ridículas da Autoridade
Palestina de revisar a história para destruir o estado judeu. Eles também têm
que se dar conta que perderam a maior oportunidade de sua história para alcançar
um acordo vantajoso ao apenas continuarem com seu modus operandi de nunca perderem uma
oportunidade de perderem uma oportunidade, não importa quantas se apresentem a
eles.
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