Nesta segunda semana de
governo, Donald Trump não tirou o pé do acelerador. Ele empossou vários membros
do seu gabinete e anunciou sua escolha para a Suprema Corte dos Estados Unidos.
Trump também resolveu mandar uma mensagem dura aos iranianos que testaram um
míssil balístico autorizando novas sanções contra 25 indivíduos e empresas iranianas.
No entanto, o que dominou a
mídia, continuou a ser a sua decisão de temporariamente impedir a entrada de
cidadãos de sete países de maioria muçulmana. O impacto desta decisão é mínimo,
mas qualquer um “incomodado” pelas autoridades alfandegárias, imediatamente virou
“mártir” e ganhou seus 15 minutos de fama com a mídia.
A restrição ganhou o rótulo de
“banimento de muçulmanos”, apesar de existirem 53 países muçulmanos dentro os
quais 46 estão livres para entrar e sair dos Estados Unidos como bem
entenderem. E os sete em questão, seus cidadãos poderão eventualmente entrar na
América depois de terem sido checados e as autoridades determinado que eles não
têm laços com o radicalismo islâmico.
Isto não é algo irracional ou
extremo. As famílias dos mortos e feridos em São Bernardino, da Maratona de
Boston e do Clube na Florida certamente teriam agradecido se tivesse havido um
maior engajamento do governo contra imigrantes de certos países. Nesta semana
vimos um egípcio residente em Dubai tentar matar policiais franceses a
machadadas no museu do Louvre. Depois do fato, as autoridades correram para verificar
seu pedido de visto procurando o culpado pela autorização de entrada no país.
Mas as medidas de checagem
ainda são limitadas. Um fator importante continua a ser largamente
negligenciado. E isto são os sentimentos
culturais e crenças religiosas que além da violência, podem ser danosos aos
valores ocidentais.
Um artigo muito preocupante de
Charles Jacobs no Jerusalem Post avisou que um estudo recente dos livros
escolares sírios mostram uma realidade perturbadora. Desde 1967, num esforço
conjunto com o Egito e a Jordânia, todo o currículo do ensino fundamental sírio
segue a ideologia sunita rígida que sistematicamente difama os judeus, o judaísmo,
a democracia, e o ocidente. Eles descrevem os judeus como depravados, tendo
rejeitado a revelação de Maomé merecendo, portanto, ser “eliminados” nesta vida
e enviados ao inferno na próxima. Além disso, ensinam que o estado de Israel é uma
ocupação ilegítima de terras árabes.
Jacobs descreve um texto de um
livro do segundo colegial que diz “os judeus não poupam esforços para nos
enganar, para serem hostis conosco, negando nosso Profeta, incitando o mundo
contra nós e distorcendo nossos livros sagrados, colaborando com pagãos e ateus
contra os muçulmanos porque eles sabem que o islamismo desmascara sua natureza
diabólica e suas artimanhas... e, portanto, devem ser eliminados através do
jihad”. O mesmo jihad que deve ser travado contra todos que se opõem ao Islão.
Hoje organizações no mundo
todo e até senadores brasileiros estão trabalhando ferozmente para que seus
países recebam os refugiados sírios, do Iraque e do Iêmen. Em nome da solidariedade
eles ajudam rapazes jovens e fortes que nutrem um desdém palpável pelos valores
do ocidente como a democracia, o homossexualismo, igualdade para as mulheres,
liberdade de expressão e respeito para com todas as fés.
Estes grupos, muitos deles
judaicos, saíram às ruas nesta semana com cartazes dizendo “nós também fomos
refugiados”. Mas a comparação é absurda: Há algo muito diferente entre os
judeus europeus que fugiram do nazismo que os queria fisicamente eliminados e
os refugiados sírios que não são tratados como sub-humanos nem caçados por uma
ideologia assassina e contam com portas abertas na Europa, na América e
deveriam também tê-las no mundo muçulmano.
Outra noticia que dominou o noticiário
aqui e em Israel foi o fato de Trump ter dito que a construção de novos
assentamentos por Israel não o ajuda a tentar
uma negociação. Parece que finalmente a administração americana recebeu o
memorando!
Eu venho dizendo e repetindo
aqui neste programa que Israel, desde a assinatura dos acordos de Oslo, não
criou novos assentamentos e nem tomou terras adicionais na Judeia e Samaria. Israel
dá sim, permissão para construção dentro do perímetro de cada assentamento, já
definido antes dos acordos de Oslo. Ainda, mesmo quando o perímetro determinado
contiver erroneamente terras que estavam registradas em nome de algum
palestino, os edifícios construídos nestas terras são removidos. Foi exatamente isto o que ocorreu com Amona e
o que ocorrerá com nove casas na comunidade de Ofrá.
A declaração de Trump reitera a
carta que George Bush enviou a Ariel Sharon em 2004 dizendo que era ilógico querer
um retorno à linha de armistício de 1949 e que os assentamentos seriam
incorporados a Israel com uma correspondente troca de terras.
Esta mudança de atitude da
Casa Branca deixou os palestinos histéricos e em pânico. Saeb Erekat reclamou
esta semana que desde que Trump assumiu a presidência, ninguém ligou para ele. Que
ele teria enviado mensagens e ninguém lhe deu qualquer retorno!
Isto mostra algo fundamental.
Que apesar dos palestinos terem o apoio incondicional da Europa, da ONU, das
esquerdas e dos radicais islâmicos, sem os Estados Unidos, de repente eles são irrelevantes.
Eles e as resoluções que alcançaram durante o governo Obama.
Por outro lado, de repente
Israel tornou-se um parceiro indispensável. Desde que se tornou presidente,
Trump parece querer reavivar a coordenação que existia no governo de Ronald Reagan
com Margareth Thatcher da Inglaterra e Menachem Begin de Israel.
Trump quer aproveitar a
independência inglesa da Europa e Israel para obliterar o Estado Islâmico e neutralizar
a influência do Irã no Oriente Médio. E a coordenação já começou.
No dia seguinte à inauguração
de Trump, Netanyahu enviou uma mensagem que na hora pareceu um tanto estranha.
Ele se dirigiu ao “povo iraniano” distinguindo-o de seu regime repressivo homenageando
os líderes corajosos da revolução verde de 2009. O timing foi interessante
porque se seguiu ao funeral do ex-presidente Akbar Rafsanjani, aonde 2.5
milhões de iranianos protestaram contra o regime.
Com seu secretário de estado
já empossado, Trump irá tentar convencer Moscou a terminar sua aliança com o
Irã. O porta-voz do governo americano disse que tudo está na mesa: a invasão da
Ucrânia, a anexação da Crimeia, as sanções contra a Rússia, armas nucleares, as
bases russas na Síria e o apoio russo ao Irã e ao seu filhote, a Hezbollah.
Nas últimas três
administrações americanas, Israel escolheu não derrotar seus inimigos. Com
Clinton, Israel não pode agir nem contra a Hezbollah nem contra os palestinos. Com
Bush, Israel foi forçada a se retirar do Líbano prematuramente na guerra de
2006 e Obama efetivamente apoiou o Hamas contra Israel em 2014.
A estratégia que estamos vendo
surgir com Trump mostra que ele resolveu jogar fora o manual americano e criar
o seu em matéria de Oriente Médio. Isto porque para Trump, o importante é a
vitória. Há amigos e inimigos. Preto no branco.
Para ele, como para Israel, o
Estado Islâmico é o mesmo que a Al-Qaeda, e é o mesmo que o Hamas e a
Hezbollah. E é o mesmo que o terror palestino nas ruas de Israel. É esta visão
que trouxe Israel de volta ao seio da administração americana.
Não é de admirar que os
palestinos estejam histéricos e em pânico. Parece que muita coisa irá mudar
daqui para frente.
Pode parecer pouco... mas, na realidade, é muito muito muito:
ReplyDelete- Donald Trump enfrentou os psicopatas globalistas - que controlam os media - e salvou a liberdade de expressão!
Antes de Trump, quando se falava em fronteiras/Identidade os psicopatas globalistas - pretendem implementar NOVOS TABUS na civilização - vociferavam "fascistas, nazis, etc" até silenciarem as vozes desalinhadas.
Depois de Trump passou a ser possível falar em fronteiras/Identidade com naturalidade.
Trump ao impor o fim do tabu... fez com que os psicopatas globalistas que controlam os media (nota: eles queriam implementar novos tabus na civilização) FICASSEM RESSABIADOS.
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É preciso dizer não aos psicopatas globalistas, isto é, ou seja, não se pode deixar de reivindicar o LEGÍTIMO Direito à sobrevivência de Identidades Autóctones: Separatismo-50-50.
Leia-se:
- Todos Diferentes, Todos Iguais... isto é, ou seja, todas as Identidades Autóctones devem possuir o Direito de ter o SEU espaço no planeta.
[nota: Inclusive as de rendimento demográfico mais baixo... Inclusive as economicamente menos rentáveis...]
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Explicando melhor:
- Democracia sim; todavia, a minoria de autóctones que se interessa pela sobrevivência da sua Identidade... tem de dizer NÃO ao nazismo-democrático, leia-se: é preciso dizer não àqueles que pretendem democraticamente determinar o Direito (ou não) à Sobrevivência de outros, isto é, ou seja, é preciso dizer não àqueles que evocam pretextos para negar o Direito à Sobrevivência de outros.
[nota: nazismo não é o ser 'alto e louro', bla bla bla,... mas sim a busca de pretextos com o objectivo de negar o Direito à Sobrevivência de outros!]
Dito de outra maneira: os 'globalization-lovers', UE-lovers e afins, que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa.
---» ver blog http://separatismo--50--50.blogspot.com/.
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Anexo:
É NECESSÁRIO UM ACTIVISMO GLOBAL
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Sabendo que os não-nativos naturalizados estão com uma demografia imparável em relação aos nativos, Marine Le Pen (líder do partido FN) defende a criação dum imposto sobre contratos de trabalhadores estrangeiros... hum, pois, com licença, ahahihihahah.
Adiante.
É óbvio que a luta pela SOBREVIVÊNCIA duma Identidade não é coisa de partidos políticos (eles que apresentem ideias mais à Direita ou mais à Esquerda)... mas sim... a mobilização de pessoas sem olhar a partidos políticos:
-» Imagine-se manifestações (pró-Direito à Sobrevivência) na Europa, na América do Norte (Índios nativos), na América do Sul (Índios da Amazónia), na Ásia (Tibetanos), na Austrália (Aborígenes), ETC... manifestações essas envolvendo, lado a lado, participantes dos diversos continentes do planeta... tais manifestações teriam um impacto global muito forte.