Todos nós conhecemos
bem o que é a violência e o medo e a insegurança que ela traz. O Brasil está
entre os 20 mais violentos do mundo. As estatísticas mostram que somente em
2015 uma pessoa foi morta a cada 9 minutos. Entre 2011 e 2015 a violência no país matou mais pessoas que na guerra da Síria!
Terrível, não? E isso num país
aonde o homicídio é punido com até 20 anos de reclusão!
Agora imaginem morar num lugar
aonde se você matar alguém, de preferência mulheres e crianças, estando morto
ou na cadeia, você e sua família receberão um salário de ministro como
recompensa. Você terá praças e ruas nomeados em sua honra, sua mãe e irmãos
serão entrevistados pela televisão e todos subirão em status na sociedade.
Já imaginaram?? Mas vamos mais
além. O presidente deste lugar é recebido como um superstar pela comunidade
internacional apesar de suas investidas abertamente racistas. E ele consegue
que todos denigram suas vítimas e as pressionem para dar o que ele exige.
Ficção científica? Um absurdo
no século XXI?
E, no entanto, é exatamente
isso o que ocorre com a Autoridade Palestina e seu líder Mahmoud Abbas. De
acordo com os dados do Pentágono, os pobres e esquálidos palestinos gastam nada
menos que $303 milhões de dólares, ou um bilhão de reais por ano, em salários
para assassinos de judeus. E este é o mesmo montante de ajuda anual que eles
recebem dos Estados Unidos. 7% do seu orçamento, 30% da ajuda internacional.
De acordo com os palestinos,
eles não têm dinheiro para uma central elétrica ou de tratamento de água, mas o
dinheiro para promover a morte de judeus? Este é sagrado.
Na semana passada falei aqui
do voto que a UNESCO iria propor na terça-feira submetido por bastiões da Educação,
Ciência e Cultura: Argélia, Egito, Líbano, Marrocos, Omã, Qatar e Sudão. Só que eu errei. Pensei
que a resolução se ativesse aos lugares santos de Jerusalem como o Monte do
Templo e o Muro das Lamentações e o tumulo dos patriarcas em Hebron e o da
matriarca Raquel em Belém. Mas não. A verdadeira resolução, à qual o Brasil
votou a favor diz o seguinte:
“Lembrando que todas as
medidas administrativas e legislativas e ações tomadas por Israel como força de
ocupação, que tiverem alterado ou tentado alterar o caráter e o status da
Cidade Santa de Jerusalem, e em particular a “lei básica” de Jerusalem, são
nulas e devem ser revogadas imediatamente”.
A lei básica é a que Israel
promulgou para unificar a cidade de Jerusalem e dar aos cidadãos árabes os
mesmos direitos dos judeus como acesso à saúde, educação, serviços sanitários e
direito ao voto.
Pois é. A resolução final foi
bem pior do que o rascunho circulado na imprensa. Não se trata dos locais
santos, mas a UNESCO exige que Israel repudie Jerusalem como sua capital
integralmente. Ela rejeita qualquer soberania judaica sobre qualquer lugar
da cidade. E ainda assim, ela foi aprovada por 22 países contra 10 que se opuseram
e 23 se abstiveram.
Os que tiveram a dignidade de refletirem
os princípios e valores de seus cidadãos foram os Estados Unidos, Inglaterra, Holanda,
Lituânia, Grécia, Paraguai, Ucrânia, Togo e Alemanha. Uma vergonha para o
Brasil que ou sofre de ignorância crônica sobre o assunto ou continua a se
dobrar aos carreiristas do Itamaraty que perpetuam as politicas de Lula e da
esquerda.
Uma resolução miserável que finca
mais um prego no caixão da ONU.
Há apenas duas semanas outro
prego foi batido quando a Arábia Saudita, ouçam bem, a Arábia Saudita foi
eleita para a presidência da Comissão de Direitos das Mulheres!
Parece estarmos vivendo numa
realidade alternativa. Justo a Arabia Saudita!! Um país em que a discriminação das
mulheres grosseira e sistemática é incorporada em lei e na prática.
Na Arábia Saudita a vida das mulheres
é controlada do nascimento até a morte. Cada uma deve cobrir seu corpo e rosto
inteiramente com um véu e capa negros quando sair na rua. Cada uma tem que ter
um guardião masculino, em geral o pai ou o marido mas na falta destes pode ser um irmão
ou até um filho. E somente estes guardiões têm o poder de tomar decisões
criticas em nome dela.
O consentimento do guardião é
necessário para ela poder ir para a escola, casar, abrir uma conta num banco,
comprar ou vender propriedade, trabalhar, entrar ou se defender de uma ação na
justiça, viajar e até ir ao médico. Mulheres também não podem praticar esportes
dentro do reinado, usar o transporte público, não podem dirigir automóveis e
não podem votar além de em eleições locais ou serem votadas. Elas não podem
sair na rua sem estarem acompanhadas de um membro masculino de sua família. Em
outras palavras, as mulheres na Arábia Saudita são apenas propriedade sem
qualquer capacidade de tomar decisões sobre suas próprias vidas e corpos.
Situações absurdas incluem,
por exemplo, a impossibilidade de uma mulher reportar abuso de seu guardião
para a polícia sem o consentimento do próprio abusador. E para fazer cumprir
todas as leis maravilhosas os sauditas montaram a Comissão para a Promoção da
Virtude e Prevenção do Vício com poder de seguir, parar, questionar, verificar
identidade e até prender os violadores da lei islâmica.
Este é o país responsável na
ONU em proteger e defender o direito das mulheres no mundo. Um momento negro
para o direito das mulheres e os direitos humanos em geral.
A boa noticia é que quanto
mais disparatadas as decisões e os votos na ONU e suas agências, menos
credibilidade elas terão. Trump prometeu cortar 40% da contribuição americana
se a ONU não tomar jeito. Outros países também estão considerando cortes. Israel
já decidiu reduzir sua contribuição. Não sei por que levou tanto tempo. É o
cumulo Israel contribuir para uma organização que não faz outra coisa a não ser
condená-la.
Cortar as contribuições é um
bom começo, mas não é o suficiente. Bibi deveria aproveitar a oportunidade do
aniversário de 50 anos da reunificação de Jerusalem para chutar os monitores da
ONU que absurdamente dizem estar "verificando as linhas de cessar-fogo de 1948" e tomar o
imóvel aonde a ONU se estabeleceu na cidade.
Jerusalem tem sido a capital
do povo judeu por milhares de anos e vai continuar a sê-lo. Para a ONU readquirir relevância tem que retornar
ao papel para o qual foi criada e deixar de ser um instrumento de déspotas e
antissemitas. Jerusalem está unificada sob a jurisdição e soberania do povo de
Israel. Ponto. Nenhuma resolução patética conseguiu ou conseguirá baixar a
bandeira azul e branca que voa orgulhosamente na capital eterna do povo judeu.
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