Confesso que
esta semana foi muito difícil para mim pessoalmente. No domingo passado,
enquanto comemorávamos a última vela de Hanukah e a luz emanando das Hanukiot
totalmente acesas, fomos arrancados do nosso encantamento e submersos em três
dias de preces, suporte e lágrimas. Meu amigo de anos, Chaim Silberstein estava
com a esposa no hospital ao lado da filha e do genro, ambos na UTI, vitimas de
um ataque terrorista.
Em Março com
muita alegria estivemos no casamento de Shira e Amichai Ish-Ran. Shira estava
grávida de 7 meses, esperando não só seu primeiro filho mas o primeiro neto da
família. Seu pai Chaim e eu estivemos em Belo Horizonte em agosto palestrando
na Igreja Batista da Lagoinha contra a divisão de Jerusalem, na comemoração dos
70 anos de independência de Israel. Sempre sofremos ao ouvir sobre um ataque
terrorista e a perda de vidas sem sentido. Mas quando acontece com alguém que
conhecemos de perto, as emoções tomam outra dimensão.
Shira e
Amichai estavam num ponto de ônibus esperando a condução para voltarem para
casa. Ela foi alvejada na barriga e Amichai levou 3 tiros nas pernas. Por
milagre as balas não alcançaram órgãos vitais. Mas a bala que entrou na barriga
de Shira causou uma perda de sangue enorme fazendo com que ela entrasse em
choque antes de chegar ao hospital. O bebê ficou sem oxigênio durante vários minutos.
Depois da cesárea de emergência, um lindo menino, fisicamente saudável e forte
nasceu, mas neurologicamente sem reação. Ele viveu três dias. O suficiente para
que sua mãe de apenas 21 anos de idade, pudesse acordar, sair do coma induzido
e respiradouro e ser levada até a intensiva do neo-natal. Ela conseguiu ainda
pegá-lo em seus braços, dizer a ele o quanto ela o amava e estar do lado dele
quando faleceu. Shira e Amichai escolheram o nome de Amiad Israel que quer
dizer Meu Povo Eterno Israel.
Nenhuma mãe
merece enterrar um filho, mas especialmente uma jovem enterrar seu primeiro
filho, que morreu pela única razão de ser um judeu vivendo na Terra de Israel.
Na mídia internacional
apenas uma linha sobre o bebê que ‘não resistiu” como se ele tivesse tido
alguma doença incurável. Nada do escândalo exibido quando da bebê palestina que
teria supostamente sido morta por gás lacrimogênio na cerca de Gaza. Quando na
verdade ela tinha morrido de distúrbios genéticos mas a família aceitou 2 mil
dólares do Hamas para leva-la à cerca e dizer que foram os judeus que a
mataram.
O mesmo
silencio que a mídia internacional adotou quando a bebê Chaia Zissel Braun de 3
meses foi morta em Outubro de 2014 quando um palestino jogou seu carro num
ponto de ônibus em Jerusalem. Ou em 2001 quando Shalhevet Paz de 10 meses foi
morta enquanto dormia em seu carrinho por um atirador palestino que mirou na sua
cabeça. E tantos, tantos outros mortos e aleijados pelo resto de suas vidas. 20%
das vítimas dos ataques terroristas contra judeus em Israel são crianças e
adolescentes.
Mas às vezes
o silencio é melhor do que a hipócrita comparação feita por alguns veículos de
mídia. Há 3 dias, o jornal inglês The Independent tinha a seguinte manchete:
Criança palestina morre de ferimentos em Gaza enquanto bebê israelense nascido
prematuramente morre depois de um tiroteio na Cisjordânia”. O foco dado é para
a criança palestina que morreu devido a uma infecção causada por estilhaço de
bala. Nenhuma condenação aos pais que a levaram irresponsavelmente até a cerca
para servir de bucha de canhão ou de escudo humano durante manifestações do
Hamas. O bebê israelense é dado como morto por ter nascido prematuramente e por
estar no meio de um “tiroteio” e não em uma emboscada contra civis inocentes
num ponto de ônibus.
Aliás, a única referência ao local foi para dizer que os
pais estavam num assentamento ilegal na Cisjordania. E Ofrah não é um
assentamento ilegal. Assim a culpa fica sendo sempre de Israel pela morte das duas
crianças.
A mídia ama
mostrar crianças árabes mortas por judeus, especialmente as mortas em Gaza. São
elas que angariam a simpatia, a dor e a consternação do mundo.
Ninguém fala da
doutrinação ininterrupta dessas crianças para odiar, matar e morrer por Allah.
Dos programas de televisão que as ensinam como é glorioso morrer como um mártir
e como é honroso matar judeus. Os palestinos sentem orgulho de publicar fotos e
vídeos de crianças pequenas, ainda em suas fraldas, carregando facas, armas e
usando cintos de suicídio de brinquedo cantando canções e poemas com veneno,
ódio e sede de sangue.
Desde a mais
tenra idade elas aprendem que a morte é mais gloriosa do que a vida e que
imensas recompensas aguardam aqueles que morrem pelo jihad. Ser mártir por Allah
dá uma entrada direta no paraíso, mas é só valida se for acompanhada pelo
assassinato de outros, de preferência judeus.
Os ataques
desta semana que ainda tiraram a vida de outros dois recrutas israelenses foram
comemorados em Gaza e pela Autoridade Palestina que distribuiu doces pela
imensa felicidade de terem derramado o sangue de bebês e jovens judeus.
Como o
primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse no início desta semana: “Não há
razão para esperar uma condenação da Autoridade Palestina. Ela só contribui
para o incitamento”. A Autoridade pagou mais de US$ 338,7 milhões em salários a
terroristas e suas famílias em 2018. E o pior é que mais de 50% da ajuda internacional
dada à AP no ano passado foi usada para pagar estes salários. A mensagem que o
presidente Mahmoud Abbas está enviando aos palestinos é clara: Aleije e
assassine judeus, e você e sua família viverão uma vida muito mais luxuosa do
que qualquer palestino comum.
Só para terem
uma ideia, o assassino da pequena Shalhevet Paz, Mahmud Amru, que cumpre várias
sentenças de prisão perpétua, recebe cerca de 10 mil NIS por mês, quase cinco
vezes o salário médio dos palestinos. Não há outra maneira de explicar isso além
da AP pagar pessoas para assassinar bebês.
O mundo
precisa reexaminar sua ajuda aos palestinos e exigir saber para onde está indo
o seu dinheiro. Como atirar um bebê na barriga de sua mãe ajuda os palestinos
ou traz paz? As nações do mundo estão dispostas a continuar seu apoio, mesmo sabendo
para o que seus recursos são usados para recompensar a barbárie?
Alguém acha sinceramente
que uma paz assinada com este povo sedento de sangue, doutrinado já por duas
gerações irá cumprir qualquer acordo de paz? Como confiar em alguém que vê sua
honra e recompensa celestial não na sua palavra ou na sua contribuição para uma
sociedade melhor, mas no aleijamento e morte de outro ser humano? São estas as perguntas que temos que fazer
aos nossos dirigentes e àqueles que suportam com tanto fervor esta infame causa
palestina.
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