Sunday, December 30, 2018

A Guerra da Autoridade Palestina Contra a Venda de Imóveis - 30/12/2018


No mês passado, uma série de eventos aparentemente sem relação escancararam a questão do comércio de terras entre judeus e árabes na Judéia e Samaria.

No começo de novembro um acidente de carro na Rota 90, a mais longa estrada de Israel, matou Ala Qirsch, um árabe de Jerusalém. Após sua morte, o mufti de Jerusalém decidiu que Qirsch não seria enterrado em um cemitério muçulmano porque ele era suspeito de vender propriedades situadas no lado leste da cidade para judeus. Depois da família ser proibida de enterra-lo em qualquer cemitério muçulmano, o Rabino Chefe de Jerusalém, Aryeh Stern, teve misericórdia de Qirsch e permitiu seu enterro em um cemitério judeu.

Vou repetir: ele era apenas suspeito de ter participado de vendas de propriedades a judeus. Ele nunca foi acusado, julgado ou qualquer prova apresentada. Mas a “justiça” islâmica é impiedosa.

Alguns dias depois, um residente árabe de Jerusalem, Isam Aaqel, de 53 anos, foi preso pela Autoridade Palestina. Aaqel tem carteira de identidade israelense e cidadania americana. Um mês e meio depois, ele continua na custódia da polícia palestina, e de acordo com algumas fontes está sendo sistematicamente torturado.

Ainda em novembro, um tribunal palestino sentenciou dois palestinos a 15 anos de trabalhos forçados por terem participado numa venda de terras a judeus.

No começo de dezembro, Ahmad Salama Badawi, de 58 anos, um comerciante palestino de terra, do vilarejo de Jaljulya no centro de Israel, foi assassinado ao entrar na cidade. Os atiradores não foram pegos, mas a indicação mais forte é que o assassinato foi ordenado pela Autoridade Palestina.  

Autoridade Palestina lançou uma verdadeira batalha contra os moradores de Jerusalém Oriental que eles suspeitam, vendem propriedades para judeus. Isso vai contra uma lei palestina emprestada da Alemanha nazista que pune com a pena de morte a venda de imóveis para judeus. Desde 2006 Abbas não autorizou nenhuma pena de morte depois de ter sido severamente castigado pelo ocidente por fazê-lo.

Curiosamente (ou não), as vozes das organizações de direitos humanos até agora estão completamente mudas sobre esses casos. Um cidadão árabe israelense é detido e torturado, mas nenhuma das dezenas de organizações de direitos humanos atuantes em Israel faz qualquer menção do fato, ou mesmo pediu sua liberdade.

A mídia com poucas exceções também não se interessou por estes casos. Nem mesmo quando 52 árabes da Judéia e Samaria entraram com uma ação contra a Autoridade Palestina por causa da tortura que sofreram nos porões de suas prisões, depois de terem sido acusados de serem colaboradores com Israel por terem supostamente impedido ataques terroristas em Israel.

A hipocrisia é tanta que dói. Se a situação fosse invertida, e fosse Israel detendo e torturando árabes veríamos convulsões nervosas das ONGs e da mídia. Lembram o caso de Ahed Tamimi? A garota que foi presa após ter dado um tapa num soldado israelense para as câmeras das ONGs? Não houve organização que não tomasse a sua defesa fazendo dela um ícone até ela criticar a Autoridade Palestina.  

Muitos árabes na Judéia e Samaria querem vender suas terras para judeus porque conseguem preços mais altos. Mas muitos deles têm medo de fazê-lo por causa do risco envolvido. Alguns foram forçados a emigrar após a venda. E continuando com a hipocrisia, os próprios membros destas chamadas “organizações de direitos humanos” são aqueles que entregam aqueles que venderam ou querem vender terras a judeus e fugir.

Em 2016, Ezra Nawi, da organização Ta'ayush e Nasser Nawaja, do B'Tselem, foram gravados combinando fornecer para a Inteligência Palestina, nomes de árabes que queriam vender terras a judeus na área de Hebron. A gravação mostra que os dois tinham plena consciência de que a inteligência palestina usaria tortura para impedir a venda. Nasser Nawaja foi inclusive preso por planejar assassinar um destes árabes.

Histórias como estas atestam para o fato que essas organizações não estão aí para defender qualquer direito humano, mas são sim organizações anti-semitas, fazendo tudo - incluindo incentivar e a cooperar com assassinos e torturadores de árabes - para prejudicar o Estado de Israel e os assentamentos judaicos. Aqueles que realmente se importam com os direitos humanos precisam lutar contra as mentiras dessas organizações e proteger a população que realmente precisa de proteção e ajuda contra a Autoridade Palestina.

A mesma Autoridade Palestina que continua a pagar salários milionários aos terroristas e que está novamente procurando reconhecimento pela ONU como Estado pleno, nas fronteiras na linha de armistício de 1948, fora do contexto de qualquer acordo de paz final com Israel. Não basta que a ONU tenha reconhecido a Autoridade Palestina como um estado-não membro, ou que 137 países já reconheçam a Palestina, inclusive o Brasil desde 2010, sem que os palestinos tenham feito qualquer concessão ou compromisso de paz.

O que Abbas quer com este reconhecimento é a punição de Israel e de qualquer judeu que more além da linha de armistício de 48 como invasores do seu Estado, justificando os atos de terrorismo e até buscando alianças militares para expulsá-los. E foi exatamente à esta conclusão que chegou o entrevistador Tim Sebastian do programa Conflict Zone ao entrevistar o negociador palestino Saeb Erekat. Acuado pelas perguntas pontuais, Erekat disse que a Autoridade Palestina não era perfeita, ao que o entrevistador respondeu: está longe de ser perfeita. A entrevista está no youtube e recomendo a todos assistirem.

A Missão de Israel na ONU disse que o Conselho de Segurança debaterá o assunto no dia 15 de janeiro na reunião trimestral do órgão sobre Israel. Sim porque é imperativo para o Conselho de Segurança discutir Israel a cada três meses. É muito mais urgente que a situação no Iêmen, na Síria ou com os frustrados planos terroristas do Irã na Europa.

Danny Danon, o embaixador de Israel na ONU descreveu a situação bem:  “Em vez de se concentrar em construir um futuro melhor e mais esperançoso para os palestinos e ajudar a garantir a estabilidade na região, a liderança palestina continua suas políticas destrutivas que encorajaram os recentes ataques terroristas, incluindo o assassinato do bebê de quatro dias de idade".

Agora que Bibi Netanyahu está no Brasil para a posse do nosso presidente Jair Bolsonaro, vamos esperar que as promessas de campanha sejam cumpridas e que finalmente o Brasil fique do lado de Israel contra a tirania desta Autoridade Palestino e junte-se aos que estão do lado justo da História.

Um Feliz Ano Novo a todos os ouvintes. E que juntos com o novo governo possamos fazer de 2019 um ano de revolução no Brasil, um ano de sucesso, de prosperidade, de combate à corrupção, ao crime e elevar nosso país rapidamente ao primeiro mundo.



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