Benjamin Franklin, um dos fundadores dos Estados Unidos, uma vez disse que “aquele que quiser acabar com a liberdade de uma nação, deve começar por subjugar a liberdade de expressão”. Ele também disse que “a liberdade de expressão é o pilar principal de um governo livre; quando este suporte é retirado, a constituição de uma sociedade livre desaparece e a tirania se erige em suas ruinas”.
Na semana
passada falei sobre o fim da liberdade de expressão nos Estados Unidos. Minha
premonição foi dita aqui sem saber o quanto ela estava correta. O que começou
com o banimento do presidente Trump do Twitter, continuou com seu banimento em
todas outras plataformas, incluindo Tic-Tok (porque ao que parece vídeos de
dança e musica podem inspirar violência) e até Pintrest (que o impede de organizar
fotos, ideias e outras coisas interessantes na internet como moda, terapia de
arte e shakes saudáveis, porque pode gerar violência). Mas quem pensou que
acabou por aí estava enganado.
Nesta semana,
o site Project Veritas, publicou um vídeo no qual Jack Dorsey, o presidente do
Twitter, elaborou os planos para o futuro para seus empregados. Ele disse que “o
Twitter iria fazer uma verificação completa do histórico (dos Twitts) e isto
levaria tempo. Ele disse “agora sabemos que estamos concentrados em uma só
conta (a de Donald Trump), mas isto será muito maior que somente uma conta e seguirá
por muito mais tempo do que somente este dia, esta semana (quando ocorreu a violência
no Congresso); e isso irá muito além da inauguração (de Biden). Temos que estar
preparados para isso. O foco agora é certamente esta conta (@realDonaldTrump) e
como ela se relaciona com a violência real no mundo – vejam no mundo, não no
Congresso – mas temos que pensar a longo prazo...”
E aí,
Twitter, Amazon, Google e Apple se uniram para fechar a companhia Parler, a competidora
do Twitter que funcionava como a voz dos conservadores. Não é que suspenderam
seu acesso. Simplesmente a retiraram do ar. Arbitrariamente, sem poder apelar, estes
ditadores fecharam a empresa porque não gostam do que está postado lá, como a
ousadia de alguém dizer que acha que a eleição de Biden foi roubada.
Eles querem
que acreditemos que Biden foi eleito com mais votos do que Obama em suas duas
eleições e que Trump perdeu apesar de ter recebido mais votos nesta eleição que
em 2016.
Agora temos a
prova de que estes oligarcas da big Tech americana tem mais poder do que os
três poderes do governo juntos. Nem o poder executivo, nem o legislativo e
tampouco o judiciário poderiam fechar uma empresa sem qualquer pré-aviso, do
modo que estas quatro empresas o fizeram. E por serem empresas privadas, a não
ser que haja regulamentação aprovada pelo congresso para limitar seu poder, não
há nada que ninguém possa fazer.
E o
Congresso, agora nas mãos da esquerda, não fará nada, pois usa este braço
armado para silenciar vozes divergentes. Estes monopólios se fundiram com a
mídia e com um partido – o democrata – que agora controla o Estado americano.
Isto é um
aviso não só para Trump, mas para todos nós. Se ousarmos falar o que eles não
gostam seremos expostos à humilhação, ao cancelamento e ao banimento. É o
bullying sancionado para não “ofender”, não “ferir os sentimentos” daqueles que
eles apoiam ou para supostamente “proteger o bem comum”. Palavras de
efeito, mas completamente vazias.
É o que
estamos testemunhando com este absurdo impeachment de Trump, há 3 dias dele
deixar a presidência. 4 mil pessoas estão morrendo por dia de Covid nos EUA e
centenas de milhares estão sem dinheiro para comer ou pagar por aquecimento.
Mas o Congresso não está interessado nisso. O que é importante é seguir com o
segundo impeachment de Trump.
Lamentável é ver várias
organizações judaicas pulando neste trem e aplaudir esse impeachment pela
Câmara dos Representantes.
O Comitê Judaico Americano, uma
das mais antigas e respeitadas organizações judaicas dos Estados Unidos, disse
que saudou a aprovação da resolução de impeachment e reiterou sua
"condenação incondicional" das ações de Trump, que disse
"contrariar os valores democráticos que defendemos”, e desqualificar o
presidente de continuar ocupando seu cargo.
A União do Judaismo Reformista
disse que aplaudia o impeachment “por seu incitamento à violência contra o
governo dos Estados Unidos” e instou o Senado a condená-lo também.
A organização pró-palestina J
Street, que pediu a remoção de Trump do cargo imediatamente após a tomada do
Capitólio, também elogiou a aprovação do impeachment. “A Câmara acabou de votar
(pela segunda vez) para deixar claro o que a maioria dos americanos sabe ser
verdade: Trump é um perigo para nossa democracia e não é adequado para ser
nosso presidente. Ele nunca foi e nunca deverá ter a oportunidade de ocupar um
cargo publico novamente”, disse essa organização no Twitter.
E aí temos. A não ser que Trump
apresente sua resignação, ele tem que ser impeached. É o que pensam os grupos
judaicos de esquerda. É ok extinguir milhares de contas na mídia social que
ousam questionar o resultado da eleição americana. Nada do que ele fez em prol
de Israel, ou mesmo em prol da América é lembrado, ou lhe dado crédito.
Para a esquerda tudo o que ele
fez é irrelevante. O que eles procuram, e sempre procuraram é o poder ilimitado
e a calar qualquer oposição, como acontece na China, na Coreia do Norte e em Cuba.
A MSNBC nesta semana defendeu a “reprogramação dos milhões de eleitores de
Trump que na opinião do canal, são brancos e fazem parte de um culto”. Também
sugeriram forçar o senador Ted Cruz do Texas, um dos homens mais integros de
Washington, a resignar do cargo por ele ter apoiado Trump e assim decapitar
qualquer futuro candidato republicano. Biden chamou Ted Cruz de nazista esta semana.
No mundo acadêmico, aonde
deveriamos esperar o debate aberto, alunos de Harvard se reuniram esta semana para
pedir para a Universidade cancelar os diplomas dos graduados que apoiaram Trump
ou trabalharam em sua administração. É uma loucura.
Pessoal, se vocês acham que isso
se limita aos Estados Unidos, estão enganados. Estes big Techs estão
monitorando toda a conversa em qualquer língua. Por isso esta semana viu uma
debandada do WhatsApp para o aplicativo Signal porque o Facebook avisou que
estava mudando sua política de privacidade e iria olhar para o que estavamos
escrevendo e passar a informação para o Facebook e outras empresas do grupo
para supostamente nos dar uma melhor “experiência na internet”.
Há algumas semanas, Joe Biden
prometeu um inverno negro. Agora não acho que ele estava falando do Covid. Mais
da metade do país está sendo colocado no buraco e silenciado pelas Big Tech.
Estamos no começo de algo muito ruim quando a expressão política é comparada a
terrorismo doméstico.
Se estas empresas conseguiram
calar o presidente dos Estados Unidos, eles calarão a todos nós. Eles irão
suprimir a America que conhecemos e talvez tenha chegado a hora de pensarmos em
outra alternativa.
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