Sunday, January 10, 2021

Invadindo o Congresso Americano - 10/01/2021

 A quarta-feira passada na capital Washington DC começou com milhares de pessoas que apoiam o presidente Trump se dirigindo para as escadarias do Congresso americano para ouvir seu discurso. Sim, é verdade que Trump pediu para as pessoas irem e alojarem seu protesto. Afinal, o protesto é a essência da democracia. Trump queria mostrar ao pântano de Washington o apoio que ele tem no meio da votação para confirmar Joe Biden como presidente. E Não, não é verdade que ele incitou as pessoas à violência. Mas infelizmente descambou para uma e com a perda de vida de uma veterana da força aérea de 35 anos que foi baleada pela polícia.  

Se foram partidários de Trump ou arruaceiros da Antifa que aproveitaram a ocasião para desacreditar os republicanos (e há evidências disso), provavelmente não saberemos nunca. Especialmente agora que o governo está completamente nas mãos dos democratas.

E porque Trump continua disputando o resultado das eleições? Já em fevereiro de 2020, 9 meses antes das eleições, a mídia americana estava alertando para os problemas das maquinas de votação que davam erros enormes e sem que o eleitor pudesse checar se seu voto foi ou não para seu candidato. Essas máquinas funcionam com o toque do dedo na tela sobre o nome do candidato e aí então um código de barras é impresso e só aí máquina lê o voto. Só que ninguém consegue traduzir o nome do candidato impresso no código de barras e portanto, ninguém sabe se seu voto foi ou não para o seu candidato ou para outro.

A quantidade de fraude e ações na justiça que ainda estão pendentes com declarações juramentadas de eleitores e até de mesários e conferentes é astronômica se comparada a eleições anteriores. Mas em vez de deixar as cortes calmamente reverem as alegações, o Congresso democrata rapidamente votou a confirmação de Biden. É lógico que qualquer um, especialmente Trump, ficaria frustrado. Mas nem ele, em toda a sua exuberância, teria a coragem de pedir violência.

E aí tivemos outra vergonha vinda da maior democracia do mundo, do bastião da livre expressão: em seus últimos dias como presidente, Trump foi suspenso do  Facebook e banido para sempre do Twitter. Só agora que Trump está há dias de deixar a Casa Branca, Jack Dorsey, o maior fascista da mídia social, decidiu bani-lo.

A conta de Trump foi cancelada totalmente porque ele teve a audácia de dizer que havia ganho as eleições. Ele e outros 75 milhões de americanos acreditam nisto.

O Twitter não cancelou as contas das dezenas de democratas que durante dois anos falsamente acusaram Trump de ter ganhado por causa da interferência da Rússia. Ou quando afirmaram mentirosamente que tinham provas irrefutáveis do seu conluio. Ou quando a campanha de Joe Biden e Kamala Harris arrecadou fundos para pagar a fiança dos violentos saqueadores e arruaceiros do Black Lives Matters que destruíram incontáveis pequenos negócios.

Ninguém fala que a 5ª avenida de NY, o Rodeo Drive de Los Angeles e as vitrines das lojas de Boston e Chicago foram cercadas um dia antes da eleição, não com medo dos eleitores pró-Trump mas com medo da quebradeira da esquerda.

A decisão do Twitter de banir a conta do presidente dos EUA está legalmente errada. Isto é um policiamento político feito pela esquerda que domina, além do Congresso, também o Vale do Silício.

O Washington Post, de esquerda, chegou a racionalizar as ações do Twitter dizendo que “Essas medidas foram necessárias, mesmo que não estivessem enraizadas em regras transparentes, mas em uma reação de pânico a uma crise”. Wow! Hitler teria adorado este tipo de defesa.

As empresas de mídia social não são o governo. Elas receberam imunidade contra ações judiciais sob a alegação de serem somente um veículo de expressão. Mas as incontáveis vezes que conservadores e republicanos tiveram suas contas suspensas por terem supostamente “ofendido” alguém, prova que nem o Twitter, nem o Facebook são plataformas imparciais. Elas monitoram e decidem que tipo de fala é permitida ou aceitável, para eles.

E é por isso que muitos conservadores estão deixando o Twitter e indo para o Parler.

A questão que surge depois da decisão de banir Trump é: por que o Twitter ainda permite que figuras violentas como o líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, seu ministro das relações exteriores Javad Zarif, Maduro e outros, permaneçam na plataforma?

Embora o Twitter tenha retirado um tweet de Khamenei no sábado, após ele lançar dúvidas sobre a eficácia das vacinas contra o coronavírus, chamando-as de “completamente indignas de confiança”, Jack Dorsey continua a permitir que ele tuite declarações antissemitas e ações violentas contra Israel.

Em um tweet no ano passado, Khamenei pediu “Jihad” contra Israel. “Todos devem ajudar os combatentes palestinos”, escreveu ele, acrescentando que “a luta para libertar a Palestina é Jihad no caminho de Deus. A vitória em uma guerra está garantida porque uma pessoa, mesmo se for morta, receberá 'uma das duas recompensas excelentes.' ”

Esta é uma referência do al-Corão às recompensas religiosas por ser morto lutando contra descrentes. Ele também escreveu que o “regime sionista é um tumor mortalmente canceroso” e que deve ser “desenraizado e destruído”.

Quando confrontado em julho durante uma audiência do Knesset sobre permitir que a conta de Khamenei permanecesse ativa, um executivo do Twitter disse que seus comentários não violam as regras do discurso de ódio, uma vez que são considerados "violência da política externa".

O vice-presidente de políticas públicas do Twitter, Sinéad McSweeney, foi além, escrevendo ao ministro de Assuntos Estratégicos de Israel, Orit Farkash-Hacohen, que os odiosos tweets de Khamenei não violavam suas políticas internas.

“Os líderes mundiais usam o Twitter para conversar entre si, assim como com seus constituintes”, escreveu McSweeney em uma carta de 15 de junho.

Embora os comentários sejam ridículos, eles expõem uma parcialidade que deve ser discutida. Se a conta de Trump foi suspensa por causa da preocupação de que ele incentive a violência, então o mesmo precisa acontecer com a conta de Khamenei, especialmente considerando que ele é o líder de um país que é o maior patrocinador do terrorismo no mundo, e continua a buscar a bomba atômica, abertamente ameaçando o genocídio de outro país - Israel.

Onde está a linha através da qual a conta de alguém pode ser suspensa? Ninguém sabe. O fato de Trump ter sido banido, mas Khamenei ainda poder twittar sobre genocídio, fala muito sobre o que está acontecendo. Estamos vendo o fim da liberdade de expressão nos Estados Unidos.

A conta de Trump não precisava ter sido suspensa por ele ter convocado uma manifestação. Isto não é incitação à violência. Mas permitir que Khamenei permaneça ativo é uma mancha nas empresas de mídia social e em suas chamadas regras e políticas. Especialmente agora quando seu governo está planejando a execução de mais atletas, jornalistas e qualquer voz que se oponha ao seu governo insano.

A conta de Khamenei, Javad Zarif e seus outros capangas precisam ser banidas agora.

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