A quarta-feira passada na capital Washington DC começou com milhares de pessoas que apoiam o presidente Trump se dirigindo para as escadarias do Congresso americano para ouvir seu discurso. Sim, é verdade que Trump pediu para as pessoas irem e alojarem seu protesto. Afinal, o protesto é a essência da democracia. Trump queria mostrar ao pântano de Washington o apoio que ele tem no meio da votação para confirmar Joe Biden como presidente. E Não, não é verdade que ele incitou as pessoas à violência. Mas infelizmente descambou para uma e com a perda de vida de uma veterana da força aérea de 35 anos que foi baleada pela polícia.
Se foram
partidários de Trump ou arruaceiros da Antifa que aproveitaram a ocasião para
desacreditar os republicanos (e há evidências disso), provavelmente não
saberemos nunca. Especialmente agora que o governo está completamente nas mãos
dos democratas.
E porque Trump
continua disputando o resultado das eleições? Já em fevereiro de 2020, 9 meses
antes das eleições, a mídia americana estava alertando para os problemas das
maquinas de votação que davam erros enormes e sem que o eleitor pudesse checar
se seu voto foi ou não para seu candidato. Essas máquinas funcionam com o toque
do dedo na tela sobre o nome do candidato e aí então um código de barras é
impresso e só aí máquina lê o voto. Só que ninguém consegue traduzir o nome do
candidato impresso no código de barras e portanto, ninguém sabe se seu voto foi
ou não para o seu candidato ou para outro.
A quantidade
de fraude e ações na justiça que ainda estão pendentes com declarações
juramentadas de eleitores e até de mesários e conferentes é astronômica se
comparada a eleições anteriores. Mas em vez de deixar as cortes calmamente
reverem as alegações, o Congresso democrata rapidamente votou a confirmação de
Biden. É lógico que qualquer um, especialmente Trump, ficaria frustrado. Mas
nem ele, em toda a sua exuberância, teria a coragem de pedir violência.
E aí tivemos
outra vergonha vinda da maior democracia do mundo, do bastião da livre
expressão: em seus últimos dias como presidente, Trump foi suspenso do Facebook e banido para sempre do Twitter. Só
agora que Trump está há dias de deixar a Casa Branca, Jack Dorsey, o maior
fascista da mídia social, decidiu bani-lo.
A conta de
Trump foi cancelada totalmente porque ele teve a audácia de dizer que havia
ganho as eleições. Ele e outros 75 milhões de americanos acreditam nisto.
O Twitter não
cancelou as contas das dezenas de democratas que durante dois anos falsamente
acusaram Trump de ter ganhado por causa da interferência da Rússia. Ou quando
afirmaram mentirosamente que tinham provas irrefutáveis do seu conluio. Ou
quando a campanha de Joe Biden e Kamala Harris arrecadou fundos para pagar a
fiança dos violentos saqueadores e arruaceiros do Black Lives Matters que
destruíram incontáveis pequenos negócios.
Ninguém fala
que a 5ª avenida de NY, o Rodeo Drive de Los Angeles e as vitrines das lojas de
Boston e Chicago foram cercadas um dia antes da eleição, não com medo dos
eleitores pró-Trump mas com medo da quebradeira da esquerda.
A decisão do
Twitter de banir a conta do presidente dos EUA está legalmente errada. Isto é
um policiamento político feito pela esquerda que domina, além do Congresso,
também o Vale do Silício.
O Washington
Post, de esquerda, chegou a racionalizar as ações do Twitter dizendo que “Essas
medidas foram necessárias, mesmo que não estivessem enraizadas em regras
transparentes, mas em uma reação de pânico a uma crise”. Wow! Hitler teria
adorado este tipo de defesa.
As empresas
de mídia social não são o governo. Elas receberam imunidade contra ações
judiciais sob a alegação de serem somente um veículo de expressão. Mas as
incontáveis vezes que conservadores e republicanos tiveram suas contas
suspensas por terem supostamente “ofendido” alguém, prova que nem o Twitter,
nem o Facebook são plataformas imparciais. Elas monitoram e decidem que tipo de
fala é permitida ou aceitável, para eles.
E é por isso
que muitos conservadores estão deixando o Twitter e indo para o Parler.
A questão que
surge depois da decisão de banir Trump é: por que o Twitter ainda permite que
figuras violentas como o líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, seu
ministro das relações exteriores Javad Zarif, Maduro e outros, permaneçam na
plataforma?
Embora o
Twitter tenha retirado um tweet de Khamenei no sábado, após ele lançar dúvidas
sobre a eficácia das vacinas contra o coronavírus, chamando-as de
“completamente indignas de confiança”, Jack Dorsey continua a permitir que ele
tuite declarações antissemitas e ações violentas contra Israel.
Em um tweet
no ano passado, Khamenei pediu “Jihad” contra Israel. “Todos devem ajudar os
combatentes palestinos”, escreveu ele, acrescentando que “a luta para libertar
a Palestina é Jihad no caminho de Deus. A vitória em uma guerra está garantida
porque uma pessoa, mesmo se for morta, receberá 'uma das duas recompensas
excelentes.' ”
Esta é uma
referência do al-Corão às recompensas religiosas por ser morto lutando contra
descrentes. Ele também escreveu que o “regime sionista é um tumor mortalmente
canceroso” e que deve ser “desenraizado e destruído”.
Quando confrontado
em julho durante uma audiência do Knesset sobre permitir que a conta de
Khamenei permanecesse ativa, um executivo do Twitter disse que seus comentários
não violam as regras do discurso de ódio, uma vez que são considerados
"violência da política externa".
O
vice-presidente de políticas públicas do Twitter, Sinéad McSweeney, foi além,
escrevendo ao ministro de Assuntos Estratégicos de Israel, Orit
Farkash-Hacohen, que os odiosos tweets de Khamenei não violavam suas políticas
internas.
“Os líderes
mundiais usam o Twitter para conversar entre si, assim como com seus
constituintes”, escreveu McSweeney em uma carta de 15 de junho.
Embora os
comentários sejam ridículos, eles expõem uma parcialidade que deve ser discutida.
Se a conta de Trump foi suspensa por causa da preocupação de que ele incentive
a violência, então o mesmo precisa acontecer com a conta de Khamenei,
especialmente considerando que ele é o líder de um país que é o maior
patrocinador do terrorismo no mundo, e continua a buscar a bomba atômica,
abertamente ameaçando o genocídio de outro país - Israel.
Onde está a
linha através da qual a conta de alguém pode ser suspensa? Ninguém sabe. O fato
de Trump ter sido banido, mas Khamenei ainda poder twittar sobre genocídio, fala
muito sobre o que está acontecendo. Estamos vendo o fim da liberdade de
expressão nos Estados Unidos.
A conta de
Trump não precisava ter sido suspensa por ele ter convocado uma manifestação.
Isto não é incitação à violência. Mas permitir que Khamenei permaneça ativo é
uma mancha nas empresas de mídia social e em suas chamadas regras e políticas. Especialmente
agora quando seu governo está planejando a execução de mais atletas,
jornalistas e qualquer voz que se oponha ao seu governo insano.
A conta de
Khamenei, Javad Zarif e seus outros capangas precisam ser banidas agora.
No comments:
Post a Comment