Sunday, January 24, 2021

A Primeira Semana de Biden - 24/01/2021

 A “Democracia prevaleceu”. Foi isso o que Joe Biden disse em sua inauguração, sem expectadores e cercado por 25 mil tropas. O suficiente para invadir um pequeno país. A esquerda aprecia a proteção quando são eles em jogo.

25 mil tropas mobilizadas apesar não haver qualquer inteligência que justificasse isso. Simplesmente porque a mídia havia decidido que os apoiadores do presidente Trump iriam tentar protestar. Isso não aconteceu.

O que aconteceu foi uma quebradeira promovida pela Antifa – o grupo de esquerda – nas cidades de Portland, Seattle e Denver, aonde lojas foram quebradas, a bandeira americana queimada e a sede do partido democrata destruída. Nenhuma “insurreição” da direita.

Biden leu seu discurso num prompter com letras maiores que o sinal Hollywood em Los Angeles. Pela primeira vez, o presidente anterior não foi mencionado nem sequer aludido ou sua contribuição reconhecida. Nem mesmo a do vice de Trump, Mike Pence, que esteve na inauguração.

O discurso de Biden foi vazio de conteúdo, mais uma vez plagiando outro discurso, o de Bill Clinton de 2008, clamando por uma unidade utópica e ao mesmo tempo acusando os 75 milhões que votaram em Trump de racistas e de terroristas domésticos. E depois da rápida cerimônia, visivelmente exausto, lendo bilhetinhos sobre a mesa, Biden foi assinar 17 ordens executivas para desfazer as conquistas de Trump.

Entre as ordens que ele assinou, Biden suspendeu a finalização da construção da barreira com o México e prometeu dar cidadania a mais de 10 milhões de ilegais que moram nos Estados Unidos. Isto quando mais de 10 milhões de americanos estão desempregados por causa desta pandemia.

Caravanas da América Central já estão a caminho da América porque foram claramente convidadas. A estratégia de Biden é usar tecnologia e dar 4 bilhões de dólares a governos corruptos para que não haja mais necessidade destas pessoas deixaram seus países. Quando isso funcionou? Estes 4 bilhões seriam melhor aplicados se dados às famílias necessitadas e que perderam seus negócios aqui na América.

Biden também sustou as ordens de deportação, mesmo as de criminosos violentos, ordenadas por juízes, inclusive de gangs violentas como líderes do MS13. E enquanto os cidadãos americanos ainda aguardam a vacina, estes presos terão prioridade.

Ainda pior, foi a ordem executiva de cancelar a construção do oleoduto Keystone, que vai do Canadá ao Golfo do México. Este oleoduto foi comissionado em 2010 e facilitaria o transporte de petróleo do Canadá, que tem a terceira maior reserva do mundo, para as refinarias no Texas e Illinois. O oleoduto é uma tubulação subterrânea, com impacto zero no meio ambiente. E aí vemos a hipocrisia dos democratas. Agora o petróleo terá que ser transportado em caminhões ou barcaças com grande perigo de derramamento além da emissão de carbono dos veículos. O Canadá está furioso porque já gastou um bilhão de dólares no projeto e ameaçou processar os Estados Unidos. O resultado imediato deste cancelamento além de mais desemprego, será o aumento do preço da gasolina e o fim da independência em energia, colocando os Estados Unidos novamente na dependência da OPEC.

Biden também retornou os Estados Unidos aos Acordos de Paris, que custará 400 mil empregos, principalmente na manufatura, que voltarão para a China.

Trump queria América primeiro. Biden quer a China primeiro. A China que não perdeu tempo em colocar as mangas de fora nesta semana mandando dezenas de aviões de guerra sobrevoar Taiwan, provocação que até agora não teve nem uma menção de Biden.

Como parte dos acordos de Paris, a América estará se comprometendo a instituir classes mandatórias em aquecimento global, ensinando os alunos de primário sobre mudança climática e vejam bem, como protestar contra lideres que não seguem a cartilha. Vejam a lavagem cerebral imposta aos nossos filhos.

Mas o que é bom para nós, não o é para eles, para a elite de Washington. Duas horas depois de assinar outra ordem executiva mandando o uso de máscaras em propriedades federais, o recém-inaugurado Biden foi ao Memorial de Lincoln com sua família para tirar fotos, todos sem máscara. Foi o mesmo com Nancy Pelosi que promoveu o fechamento de pequenos negócios, mas mandou abrir seu cabelereiro para tingir o cabelo. O governador da Califórnia proibiu famílias de irem ao restaurante e no mesmo dia foi a uma festa de aniversário de um doador num restaurante aonde ninguém estava de máscara. E tudo o que este pessoal quer fazer é prosseguir com este impeachment de um presidente que já não está no cargo.

É isso o que a esquerda quer. A América foi o único país da história da humanidade fundado no princípio de quanto menos governo melhor. Quanto mais liberdade de criar, de produzir, sem empecilhos do governo, melhor. E foi assim que a America chegou aonde chegou. Mas hoje, a liberdade não é mais importante. O que a esquerda ensina é que o governo tem que tomar conta de você. Qualquer opinião adversa é intolerável. E quem discorda tem que ser reprogramado como algumas celebridades advogaram esta semana, desavergonhadamente.

E isso nos leva a Israel. Biden deixou claro em sua campanha que iria retornar a América ao acordo nuclear com o Irã. A pergunta é: o que o time que Biden está colocando para lidar com Israel significará para a cooperação em segurança?

Um deles, William Burns, que foi vice Secretário de Estado do governo Obama, e nomeado por Biden como diretor da CIA, é um proponente do acordo nuclear com o Irã e é muito relutante sobre ações militares, mesmo as secretas. Ele fica desconfortável e colocou dúvidas sobre a inteligência e ações de Israel contra alvos iranianos. Ele também não gosta e condenou ações americanas como a eliminação de Qassem Soleimani.

Em sua memória, Burns explicitamente criticou Israel porque o Estado judeu não havia estabelecido uma visão clara de um estado palestino viável.

De agora em diante, até Biden voltar ao acordo com o Irã e depois disso, haverá certa falta de confiança entre as partes. Washington não irá avisar Israel sobre os detalhes e datas de grandes passos mesmo que mantenha uma coordenação limitada. Do mesmo modo, Israel e os países do Golfo Árabe podem acabar planejando e tomando passos diplomáticos e até operacionais, que podem conflitar com os objetivos americanos em relação ao Irã.

Sim, a Democracia prevaleceu porque ela sempre prevaleceu. Mas por enquanto, os inimigos da América e de Israel, a China, a Rússia e o Irã, estão aplaudindo a inauguração de Biden, e isso não é um bom sinal nem para os Estados Unidos, nem para Israel ou para o resto do mundo livre.

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