A “Democracia prevaleceu”. Foi isso o que Joe Biden disse em sua inauguração, sem expectadores e cercado por 25 mil tropas. O suficiente para invadir um pequeno país. A esquerda aprecia a proteção quando são eles em jogo.
25 mil tropas
mobilizadas apesar não haver qualquer inteligência que justificasse isso. Simplesmente porque a mídia havia decidido que os apoiadores do presidente
Trump iriam tentar protestar. Isso não aconteceu.
O que
aconteceu foi uma quebradeira promovida pela Antifa – o grupo de esquerda – nas
cidades de Portland, Seattle e Denver, aonde lojas foram quebradas, a bandeira
americana queimada e a sede do partido democrata destruída. Nenhuma “insurreição”
da direita.
Biden leu seu
discurso num prompter com letras maiores que o sinal Hollywood em
Los Angeles. Pela primeira vez, o presidente anterior não foi mencionado nem
sequer aludido ou sua contribuição reconhecida. Nem mesmo a do vice de Trump,
Mike Pence, que esteve na inauguração.
O discurso de
Biden foi vazio de conteúdo, mais uma vez plagiando outro discurso, o de Bill
Clinton de 2008, clamando por uma unidade utópica e ao mesmo tempo acusando os 75
milhões que votaram em Trump de racistas e de terroristas domésticos. E depois
da rápida cerimônia, visivelmente exausto, lendo bilhetinhos sobre a mesa, Biden
foi assinar 17 ordens executivas para desfazer as conquistas de Trump.
Entre as
ordens que ele assinou, Biden suspendeu a finalização da construção da barreira
com o México e prometeu dar cidadania a mais de 10 milhões de ilegais que moram
nos Estados Unidos. Isto quando mais de 10 milhões de americanos estão
desempregados por causa desta pandemia.
Caravanas da América
Central já estão a caminho da América porque foram claramente convidadas. A
estratégia de Biden é usar tecnologia e dar 4 bilhões de dólares a governos
corruptos para que não haja mais necessidade destas pessoas deixaram seus
países. Quando isso funcionou? Estes 4 bilhões seriam melhor aplicados se dados
às famílias necessitadas e que perderam seus negócios aqui na América.
Biden também
sustou as ordens de deportação, mesmo as de criminosos violentos, ordenadas por
juízes, inclusive de gangs violentas como líderes do MS13. E enquanto os
cidadãos americanos ainda aguardam a vacina, estes presos terão prioridade.
Ainda pior,
foi a ordem executiva de cancelar a construção do oleoduto Keystone, que vai do
Canadá ao Golfo do México. Este oleoduto foi comissionado em 2010 e facilitaria
o transporte de petróleo do Canadá, que tem a terceira maior reserva do mundo,
para as refinarias no Texas e Illinois. O oleoduto é uma tubulação subterrânea,
com impacto zero no meio ambiente. E aí vemos a hipocrisia dos democratas.
Agora o petróleo terá que ser transportado em caminhões ou barcaças com grande
perigo de derramamento além da emissão de carbono dos veículos. O Canadá está
furioso porque já gastou um bilhão de dólares no projeto e ameaçou processar os
Estados Unidos. O resultado imediato deste cancelamento além de mais desemprego, será o aumento do preço
da gasolina e o fim da independência em energia, colocando os Estados Unidos
novamente na dependência da OPEC.
Biden também
retornou os Estados Unidos aos Acordos de Paris, que custará 400 mil empregos,
principalmente na manufatura, que voltarão para a China.
Trump queria América
primeiro. Biden quer a China primeiro. A China que não perdeu tempo em colocar
as mangas de fora nesta semana mandando dezenas de aviões de guerra sobrevoar
Taiwan, provocação que até agora não teve nem uma menção de Biden.
Como parte dos
acordos de Paris, a América estará se comprometendo a instituir classes
mandatórias em aquecimento global, ensinando os alunos de primário sobre
mudança climática e vejam bem, como protestar contra lideres que não seguem a
cartilha. Vejam a lavagem cerebral imposta aos nossos filhos.
Mas o que é bom
para nós, não o é para eles, para a elite de Washington. Duas horas depois de
assinar outra ordem executiva mandando o uso de máscaras em propriedades
federais, o recém-inaugurado Biden foi ao Memorial de Lincoln com sua família para
tirar fotos, todos sem máscara. Foi o mesmo com Nancy Pelosi que promoveu o fechamento
de pequenos negócios, mas mandou abrir seu cabelereiro para tingir o cabelo. O
governador da Califórnia proibiu famílias de irem ao restaurante e no mesmo dia
foi a uma festa de aniversário de um doador num restaurante aonde ninguém
estava de máscara. E tudo o que este pessoal quer fazer é prosseguir com este
impeachment de um presidente que já não está no cargo.
É isso o que
a esquerda quer. A América foi o único país da história da humanidade fundado
no princípio de quanto menos governo melhor. Quanto mais liberdade de criar, de
produzir, sem empecilhos do governo, melhor. E foi assim que a America chegou aonde chegou. Mas
hoje, a liberdade não é mais importante. O que a esquerda ensina é que o
governo tem que tomar conta de você. Qualquer opinião adversa é intolerável. E
quem discorda tem que ser reprogramado como algumas celebridades advogaram esta
semana, desavergonhadamente.
E isso nos
leva a Israel. Biden deixou claro em sua campanha que iria retornar a América
ao acordo nuclear com o Irã. A pergunta é: o que o time que Biden está
colocando para lidar com Israel significará para a cooperação em segurança?
Um deles,
William Burns, que foi vice Secretário de Estado do governo Obama, e nomeado
por Biden como diretor da CIA, é um proponente do acordo nuclear com o Irã e é
muito relutante sobre ações militares, mesmo as secretas. Ele fica
desconfortável e colocou dúvidas sobre a inteligência e ações de Israel contra
alvos iranianos. Ele também não gosta e condenou ações americanas como a
eliminação de Qassem Soleimani.
Em sua
memória, Burns explicitamente criticou Israel porque o Estado judeu não havia
estabelecido uma visão clara de um estado palestino viável.
De agora em
diante, até Biden voltar ao acordo com o Irã e depois disso, haverá certa falta
de confiança entre as partes. Washington não irá avisar Israel sobre os
detalhes e datas de grandes passos mesmo que mantenha uma coordenação limitada.
Do mesmo modo, Israel e os países do Golfo Árabe podem acabar planejando e
tomando passos diplomáticos e até operacionais, que podem conflitar com os
objetivos americanos em relação ao Irã.
Sim, a
Democracia prevaleceu porque ela sempre prevaleceu. Mas por enquanto, os
inimigos da América e de Israel, a China, a Rússia e o Irã, estão aplaudindo a
inauguração de Biden, e isso não é um bom sinal nem para os Estados Unidos, nem
para Israel ou para o resto do mundo livre.
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