Sunday, May 29, 2016

Obama o Embusteiro - 29/5/2016

Na semana passada, uns 300 homens e jovens muçulmanos do vilarejo de Al-Karm, no sul do Egito, arrancaram as roupas de uma mulher cristã de 70 anos, a espancaram, e a fizeram desfilar nua através das ruas. Eles também queimaram sete casas de cristãos depois de saqueá-las. Tudo isto por causa de um rumor infundado, segundo o qual, um cristão estaria tendo um relacionamento com uma mulher muçulmana. A polícia foi avisada pela Igreja das ameaças vários dias antes, mas não fez absolutamente nada. E quando a bagunça começou, a polícia deu amplo tempo para que os arruaceiros terminassem o trabalho.

Esta atrocidade aconteceu alguns dias antes do voo da Egyptair ter explodido no meio do Mediterrâneo. Foi o segundo voo da companhia a ser bombardeado por terroristas islâmicos nos últimos meses. Mas os islamistas ao redor do mundo continuam a ser protegidos pelo Ocidente.

Na semana que vem contaremos 16 anos da saída de Israel do sul do Líbano e da tomada da área pela Hezbollah, o rebento do Irã. Sete anos depois, a Hezbollah tomou o controle do governo libanês. Hoje além do governo, o Irã controla também o exército do Líbano.

Nestes 10 anos que passaram deste o fim da Segunda Guerra do Líbano, a esquerda de Israel se gaba que é por causa dela que há calma no norte, que ela manteve Israel segura ao recuperar seu poder de dissuasão e por isso a Hezbollah não atacará novamente. Mas desde 2006, a Hezbollah conseguiu reunir mais de 150 mil mísseis que hoje estão apontados para Israel, incluindo mísseis de precisão que podem alcançar o sul do país, todos armazenados nas casas de civis.

A Hezbollah não tem medo de condenações ou sanções. Ela sabe que pode depender do Ocidente. Se Israel tentar destruir seus mísseis e assim ferir ou matar civis no processo, o mundo a condenará e exigirá um cessar-fogo. Assim, é a Hezbollah que tem o poder de dissuasão contra Israel enquanto continua a acumular armas, munições e mísseis capazes de paralisar o país.

Ao comemorar estes 16 anos da saída do exército de Israel o canal da Hezbollah, As-Safir declarou que o grupo construiu dezenas de túneis que atravessam a fronteira para dentro de Israel. De acordo com eles, “a Hezbollah trabalha noite e dia observando, preparando e cavando túneis”.

Uma tática que a Hezbollah aprendeu com o Hamas, a tirania que governa Gaza. Em uma conferência recente da ONU em Istambul, o diretor-geral do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Dore Gold, disse que o Hamas desvia 95% do cimento importado destinado  para a reconstrução da Faixa, para construir túneis para renovar sua ofensiva contra Israel. Enquanto isso o estado judeu continua a ser condenado pela falta de casas, escolas e hospitais em Gaza.

Esta aliança entre o Ocidente e os exércitos jihadistas está cada vez mais forte. Se examinarmos a dinâmica social, política e demográfica da Europa o antissemitismo e anti-israelismo hoje expresso abertamente, não é resultado do comportamento de Israel mas do velho sentimento que retornou com toda força menos de 50 anos após o fim da Segunda Guerra. Esta semana, por exemplo, Israel foi novamente condenada pela Organização Mundial de Saúde da ONU. Esta é uma organização apolítica de profissionais da área de saúde que nunca condenou ou aprovou qualquer país. Mas com o apoio da Alemanha, França, Inglaterra e outros membros da União Européia, Israel foi condenada por práticas de crimes fictícios contra a saúde de palestinos e sírios!!!

Nada sobre a assistência a centenas de sírios e palestinos tratados em Israel gratuitamente, inclusive das famílias do Sr. Mahmoud Abbas e do Sr. Hannyiah com base humanitária. Nada sobre o uso do hospital Shifa pelo Hamas como comando central de suas operações contra Israel que o tornou um alvo militar ou do uso por Bashar Al-Assad de armas químicas sobre sua própria população.

Hoje, a Hezbollah, o Hamas e a Síria estão ainda mais acobertados pelo Ocidente e generosamente financiados pelo Irã cortesia do acordo negociado por Obama.

Este acordo nuclear que os Aiatolás obtiveram será estudado no futuro como o maior paradigma da arte da decepção. Nunca antes na história dos Estados Unidos, houve um inimigo que tão abertamente ameaçou sua segurança nacional e a de seus aliados, e que foi tão lindamente embalado pelo governo para parecer como um de seus mais novos amigos.

O acordo com o Irã não é um, mas dois acordos separados. A versão em inglês tem 159 páginas enquanto que a versão em persa tem mais de mil páginas. Estes acordos, apesar de nunca terem sido assinados carregam severas implicações de segurança nacional que afetarão não só a nós, mas as próximas gerações.

De acordo com eles, 150 bilhões de dólares serão liberados para o maior patrocinador do terrorismo islâmico ao redor do mundo. Um que quer impor a hegemonia xiita primeiro no Oriente Médio e depois no resto do mundo. E se os arquitetos deste acordo pensavam que o dano ficará limitado a Israel e às outras nações sunitas, ficarão surpresos. Hoje o Irã tem o maior e mais diverso arsenal de mísseis balísticos do Oriente Médio.

Por exemplo, nada no acordo proíbe o Irã de conduzir pesquisas espaciais. Então os aiatolás inventaram um programa destes para acobertar o desenvolvimento e testes de mísseis intercontinentais capazes de alcançar os Estados Unidos. Testes mais precisos são conduzidos na Coréia do Norte. Há anos que os iranianos estão trabalhando com a Coréia do Norte e 150 bilhões é exatamente o que o demente ditadorzinho coreano está precisando para se manter no poder como seu pai e seu avô.

Recentemente, os arquitetos deste acordo nuclear com o Irã tiveram a audácia de se gabarem de vender um Irã que não existe na realidade. O jornalista David Samuels do The New York Times fez o perfil de Ben Rhodes, o guru de Obama em política externa. O artigo demonstrou como a administração Obama “ativamente enganou” o público americano insistindo que o acordo nuclear havia sido resultado da eleição do “moderado” Hassan Rouhani em 2013. Uma mentira porque Samuels revelou em seu artigo que “a porção principal das negociações com o Irã começou em meados de 2012”.

É claro que eu e outros na época afirmamos que ninguém poderia nem mesmo se candidatar no Irã sem aprovação do regime e que Hassan Rouhani era só um rosto novo e sorridente, uma nova fachada atrás da qual se escondiam as ambições devastadoras da republica islâmica.

O que é mais chocante é como Rhodes se vangloria de sua habilidade de fazer tweeters e jornalistas novatos repetir seus pontos e empurrarem sua imagem fictícia do Irã, como um país mais moderado e suave, tudo para vender ao povo americano este acordo nefasto.

Esta Casa Branca esqueceu que uma política externa responsável não é baseada somente nas palavras de jornalistas ou no que gostaríamos que fosse, mas sobre a realidade.

Mas nesta semana, outra estória alarmante publicada pela Associated Press, detalhou como a Casa Branca usou um grupo pacifista - o Ploughshares Fund, para vender o acordo nuclear ao povo americano. No último ano, este fundo deu mais de $281 mil dólares para o Conselho Nacional Americano-Iraniano, que atuou no passado como agente do governo do Irã; e outros 100 mil dólares à Radio Publica Nacional, de esquerda, pela cobertura positiva do acordo. De acordo com a AP, vários outros grupos receberam mais de 700 mil dólares para promoverem esta agenda, incluindo a Universidade de Princeton que empregou o ex-diplomata iraniano e defensor do regime, Sayyed Hossein Mousavian para inculcar a doutrina xiita nas mentes dos jovens americanos.

Surpreendentemente, o maior recipiente deste fundo, no entanto, foi o grupo judaico de esquerda J Street, que recebeu nada menos que $575 mil dólares, para vender este acordo grosseiro e falso aos judeus americanos.

Uma coisa é interpretar erroneamente as intenções de outra nação. Outra, completamente diferente é o de cuidadosamente criar uma câmara de eco através de uma complicada teia de mentiras.   

Quando Barack Obama se candidatou à presidência dos Estados Unidos, ele escreveu um livro intitulado “A Audácia da Esperança”. Naquela época o povo, ludibriado pela ideia de mudança, se inebriava com palavra sua. Mas com sua segunda administração chegando ao fim e as mudanças terem sido para pior, entre outras, ele deveria mudar o título de seu livro para algo mais apropriado como "A Audácia da Impostura” ou a “Audácia da Mentira”. Ele foi sim e ficará na história como o maior embusteiro e impostor que a América já elegeu. Sua irresponsabilidade, arrogância e falta de visão serão o seu legado. Ele não será lembrado por assegurar a paz, mas por ter tornado possível o processo que irá destruir o mundo como o conhecemos.


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