Um ataque com uma bomba
incendiária lançada contra um carro de passageiros feriu criticamente Ayalah
Shapira, uma menina de 11 anos e seu pai nesta última quarta-feira. O carro
viajava próximo a vilarejos árabes no centro da Samária. Este é um local que
fica a apenas 15 km da linha verde. 40 km de Tel Aviv. Os terroristas foram
apreendidos horas depois. Um palestino de 16 anos admitiu ter jogado o cocktel
Molotov no carro causando queimaduras de 3o grau em Ayalah que hoje está lutando
por sua vida.
Esta é a segunda vez em dois
meses que o carro de Shapira é alvo deste tipo de ataque.
O objetivo de todo o
terrorista é o de aterrorizar. A palavra veio do francês “terrorisme”, que quer
dizer: eu coloco medo. Ela foi usada após a Revolução Francesa, para denominar
um período chamado de Reino do Terror aonde a decapitação era rotina.
E o terrorismo vence quando a
população alvo sucumbe ao medo e permite ser dominada por ele. A mídia é
imprescindível para o terrorismo, pois ele precisa do máximo de publicidade
para amplificar a violência e subjugar o maior número de pessoas.
Apesar de o termo ter surgido
com a Revolução Francesa, até hoje o mundo não tem uma definição comum de
terrorismo. A desculpa para isso é que o terrorista de um é o combatente pela
liberdade do outro. Mas com ou sem definição, qualquer um que segue o
noticiário e assiste um ataque a bomba, um sequestro, ou a decapitação de um
inocente, sabe o que é um ato terrorista.
Hoje, mais de 200 anos depois
da Revolução Francesa o que o mundo teme é o terrorismo islâmico. Tomando
literalmente o conceito de jihad, que também pode ser interpretado como uma
luta interna de cada um pelo aperfeiçoamento pessoal, muçulmanos do mundo
inteiro estão se juntando na luta para impor um califado global. Da Irmandade Muçulmana da qual Yasser Arafat
era defensor e o Hamas sua herdeira, para Al-Qaeda e hoje o Estado Islâmico,
estes movimentos têm conduzido sua campanha de dominação através do Oriente
Médio, decapitando, executando em massa, estuprando, impondo a escravidão
sexual, a opressão das mulheres, a conversão forçada e a destruição de todos os
locais de culto que não sigam sua versão extrema do islamismo.
Apesar dos avisos de Israel e
dos líderes das comunidades cristãs locais, o ocidente foi lento em se organizar
para lutar contra estes bárbaros. Hoje as comunidades cristãs mais antigas do
mundo estão completamente dizimadas, seja no Iraque, seja na Síria.
A lenta ou não resposta do
mundo, encorajou o terrorismo islâmico a expandir suas ações para a Europa,
América e a Austrália. A ironia é que os próprios muçulmanos que receberam
refúgio dos seus países de origem por serem perseguidos lá, é que estão perpetrando
estes crimes. Estes não são como a mídia liberal gosta de dizer “jovens sem
educação, sem futuro”. Os irmãos Tsarnaev que bombardearam a maratona de Boston
estudavam em uma das melhores universidades americanas. Os terroristas do 11 de
setembro vieram de famílias sauditas afluentes que podiam pagar seus estudos e
estadia na Europa e nos Estados Unidos.
O mesmo é verdadeiro para os
palestinos. Eles são os árabes mais bem educados do Oriente Médio.
Frequentemente eles foram o corpo acadêmico das universidades do Egito, dos
Emirados, do Kuwait, da Arábia Saudita.
Então do que estamos falando
aqui?
Estamos falando sim numa
guerra entre civilizações. Ou melhor, numa guerra entre os civilizados e os que
recusam a civilização e querem nos bombardear de volta ao século VII.
É preciso que o mundo saiba
que o ataque ao carro na quinta-feira última não foi um evento fortuito. Não há
semana sem que pedras ou Molotovs não sejam atirados contra motoristas em
Israel, isto quando outros ataques piores não acontecem.
Em Paris, no começo de
dezembro uma moça foi estuprada no apartamento de seu noivo no bairro de
Creteil somente por ser judia. Na semana passada uma sinagoga e um restaurante
kosher foram baleados. Ninguém notou, mas nos 10 dias que seguiram o massacre
na escola em Toulouse em 2012 houveram mais de 90 incidentes antissemitas na
França.
E mais uma vez, as elites se
calam. Elas deploram o que chamam de Islamofobia enquanto atacam ferozmente
qualquer ato de autodefesa de Israel. Mais uma vez a Europa está fechando os
olhos e voltando para a época que permitiu o assassinato de 6 milhões de
inocentes, incluindo 1 milhão de crianças. Ela está novamente confortável em se
deixar levar por seus impulsos monstruosos.
Esta menina Ayalah de 11 anos
estava voltando de um curso de matemática dado para estudantes brilhantes. Ela
estava tentando se aperfeiçoar e no futuro contribuir positivamente para a
sociedade. O palestino que jogou o molotov, o que ele queria alcançar? Morte e
destruição.
Hoje Ayalah bat Ruth está
lutando por sua vida e rezamos para seu pronto restabelecimento. Com mais de
70% de queimaduras em seu corpo sua vida não será a mesma e nem a de sua
família. Daqui para frente, em vez de aulas avançadas de matemática ela terá
que passar por diversas e dolorosas operações.
E o que podemos fazer? Temos
que imediatamente colocar o politicamente correto de lado e denunciar esta
doutrina que procura de todas as formas ser aceita no ocidente, somente para
mais tarde atacar nossos valores. Temos que deixar claro que a lei islâmica no
Século VII não será tolerada em nossas terras. Não iremos aceitar mesquitas com
o chamado às preces em nossas cidades e nem mulheres com o rosto coberto. Quem
não gostar, que volte para seu país de origem.
Temos também que nos educar e
não permitir que a mídia ou os acadêmicos imponham os ditames do que devemos ou
não defender ou aceitar. Temos que ser proativos e exigir que caso queiram uma
mesquita em Nova Iorque ou no Brasil, os muçulmanos devem permitir a construção
de igrejas em seus países.
Ainda, não devemos sucumbir a
ameaças. O que aconteceu com a Sony e o filme a Entrevista, retirados dos
cinemas neste mês foi deplorável. Os norte-coreanos conseguiram uma vitória
importante com suas ameaças.
O medo pode ser paralisante,
mas também pode ser um poderoso agente motivador. O receio de um ataque pode
nos levar a tomar medidas preventivas, mas o medo de um ataque terrorista tem
que ser mantido em proporção, se não ele leva ao pânico.
Uma das coisas que irritam
profundamente os europeus e membros desta administração Obama é o fato que
apesar dos palestinos perpetrarem ataques quase diariamente, a população
judaica na Judéia e Samária continua a crescer. Os moradores da região
decidiram não se deixar intimidar ou amedrontar.
Normalmente, em face de atos
violentos como estes, famílias escolheriam morar num lugar mais seguro e se
mudariam. De acordo com uma lógica deturpada do mundo isto seria algo positivo,
pois permitiria a criação de um estado palestino Judenrein. O único tipo
aceitável para os palestinos.
O presidente Roosevelt disse
na sua posse em 1933 que ele acreditava que a única coisa a temer era o próprio
medo – o terror sem nome, sem razão e sem justificação que paralisa os esforços
para converter o recuo num avanço.
Apesar de Roosevelt estar
falando da Grande Depressão, suas palavras cabem muito bem hoje sobre nossa
luta contra a funesta influência do terrorismo islâmico.
Vou acabar pedindo aos
ouvintes para rezarem por Ayalah bat Ruth. Todo o pensamento positivo em sua
direção só poderá ajudar. E queria dedicar este programa à minha querida amiga
a Rebetzin Devorah Davis que infelizmente nos deixou esta semana. Que sua
memória sirva de inspiração para todos nós e as próximas gerações.
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