Saturday, January 3, 2015

Ayalah Bat Ruth Shapira - 28/12/2014

Um ataque com uma bomba incendiária lançada contra um carro de passageiros feriu criticamente Ayalah Shapira, uma menina de 11 anos e seu pai nesta última quarta-feira. O carro viajava próximo a vilarejos árabes no centro da Samária. Este é um local que fica a apenas 15 km da linha verde. 40 km de Tel Aviv. Os terroristas foram apreendidos horas depois. Um palestino de 16 anos admitiu ter jogado o cocktel Molotov no carro causando queimaduras de 3o grau em Ayalah que hoje está lutando por sua vida.  
Esta é a segunda vez em dois meses que o carro de Shapira é alvo deste tipo de ataque.

O objetivo de todo o terrorista é o de aterrorizar. A palavra veio do francês “terrorisme”, que quer dizer: eu coloco medo. Ela foi usada após a Revolução Francesa, para denominar um período chamado de Reino do Terror aonde a decapitação era rotina.  

E o terrorismo vence quando a população alvo sucumbe ao medo e permite ser dominada por ele. A mídia é imprescindível para o terrorismo, pois ele precisa do máximo de publicidade para amplificar a violência e subjugar o maior número de pessoas.

Apesar de o termo ter surgido com a Revolução Francesa, até hoje o mundo não tem uma definição comum de terrorismo. A desculpa para isso é que o terrorista de um é o combatente pela liberdade do outro. Mas com ou sem definição, qualquer um que segue o noticiário e assiste um ataque a bomba, um sequestro, ou a decapitação de um inocente, sabe o que é um ato terrorista. 

Hoje, mais de 200 anos depois da Revolução Francesa o que o mundo teme é o terrorismo islâmico. Tomando literalmente o conceito de jihad, que também pode ser interpretado como uma luta interna de cada um pelo aperfeiçoamento pessoal, muçulmanos do mundo inteiro estão se juntando na luta para impor um califado global.  Da Irmandade Muçulmana da qual Yasser Arafat era defensor e o Hamas sua herdeira, para Al-Qaeda e hoje o Estado Islâmico, estes movimentos têm conduzido sua campanha de dominação através do Oriente Médio, decapitando, executando em massa, estuprando, impondo a escravidão sexual, a opressão das mulheres, a conversão forçada e a destruição de todos os locais de culto que não sigam sua versão extrema do islamismo.

Apesar dos avisos de Israel e dos líderes das comunidades cristãs locais, o ocidente foi lento em se organizar para lutar contra estes bárbaros. Hoje as comunidades cristãs mais antigas do mundo estão completamente dizimadas, seja no Iraque, seja na Síria.

A lenta ou não resposta do mundo, encorajou o terrorismo islâmico a expandir suas ações para a Europa, América e a Austrália. A ironia é que os próprios muçulmanos que receberam refúgio dos seus países de origem por serem perseguidos lá, é que estão perpetrando estes crimes. Estes não são como a mídia liberal gosta de dizer “jovens sem educação, sem futuro”. Os irmãos Tsarnaev que bombardearam a maratona de Boston estudavam em uma das melhores universidades americanas. Os terroristas do 11 de setembro vieram de famílias sauditas afluentes que podiam pagar seus estudos e estadia na Europa e nos Estados Unidos.

O mesmo é verdadeiro para os palestinos. Eles são os árabes mais bem educados do Oriente Médio. Frequentemente eles foram o corpo acadêmico das universidades do Egito, dos Emirados, do Kuwait, da Arábia Saudita.

Então do que estamos falando aqui?

Estamos falando sim numa guerra entre civilizações. Ou melhor, numa guerra entre os civilizados e os que recusam a civilização e querem nos bombardear de volta ao século VII.

É preciso que o mundo saiba que o ataque ao carro na quinta-feira última não foi um evento fortuito. Não há semana sem que pedras ou Molotovs não sejam atirados contra motoristas em Israel, isto quando outros ataques piores não acontecem.

Em Paris, no começo de dezembro uma moça foi estuprada no apartamento de seu noivo no bairro de Creteil somente por ser judia. Na semana passada uma sinagoga e um restaurante kosher foram baleados. Ninguém notou, mas nos 10 dias que seguiram o massacre na escola em Toulouse em 2012 houveram mais de 90 incidentes antissemitas na França.

E mais uma vez, as elites se calam. Elas deploram o que chamam de Islamofobia enquanto atacam ferozmente qualquer ato de autodefesa de Israel. Mais uma vez a Europa está fechando os olhos e voltando para a época que permitiu o assassinato de 6 milhões de inocentes, incluindo 1 milhão de crianças. Ela está novamente confortável em se deixar levar por seus impulsos monstruosos.

Esta menina Ayalah de 11 anos estava voltando de um curso de matemática dado para estudantes brilhantes. Ela estava tentando se aperfeiçoar e no futuro contribuir positivamente para a sociedade. O palestino que jogou o molotov, o que ele queria alcançar? Morte e destruição.

Hoje Ayalah bat Ruth está lutando por sua vida e rezamos para seu pronto restabelecimento. Com mais de 70% de queimaduras em seu corpo sua vida não será a mesma e nem a de sua família. Daqui para frente, em vez de aulas avançadas de matemática ela terá que passar por diversas e dolorosas operações.

E o que podemos fazer? Temos que imediatamente colocar o politicamente correto de lado e denunciar esta doutrina que procura de todas as formas ser aceita no ocidente, somente para mais tarde atacar nossos valores. Temos que deixar claro que a lei islâmica no Século VII não será tolerada em nossas terras. Não iremos aceitar mesquitas com o chamado às preces em nossas cidades e nem mulheres com o rosto coberto. Quem não gostar, que volte para seu país de origem.

Temos também que nos educar e não permitir que a mídia ou os acadêmicos imponham os ditames do que devemos ou não defender ou aceitar. Temos que ser proativos e exigir que caso queiram uma mesquita em Nova Iorque ou no Brasil, os muçulmanos devem permitir a construção de igrejas em seus países.

Ainda, não devemos sucumbir a ameaças. O que aconteceu com a Sony e o filme a Entrevista, retirados dos cinemas neste mês foi deplorável. Os norte-coreanos conseguiram uma vitória importante com suas ameaças.

O medo pode ser paralisante, mas também pode ser um poderoso agente motivador. O receio de um ataque pode nos levar a tomar medidas preventivas, mas o medo de um ataque terrorista tem que ser mantido em proporção, se não ele leva ao pânico.

Uma das coisas que irritam profundamente os europeus e membros desta administração Obama é o fato que apesar dos palestinos perpetrarem ataques quase diariamente, a população judaica na Judéia e Samária continua a crescer. Os moradores da região decidiram não se deixar intimidar ou amedrontar.

Normalmente, em face de atos violentos como estes, famílias escolheriam morar num lugar mais seguro e se mudariam. De acordo com uma lógica deturpada do mundo isto seria algo positivo, pois permitiria a criação de um estado palestino Judenrein. O único tipo aceitável para os palestinos.

O presidente Roosevelt disse na sua posse em 1933 que ele acreditava que a única coisa a temer era o próprio medo – o terror sem nome, sem razão e sem justificação que paralisa os esforços para converter o recuo num avanço.

Apesar de Roosevelt estar falando da Grande Depressão, suas palavras cabem muito bem hoje sobre nossa luta contra a funesta influência do terrorismo islâmico.


Vou acabar pedindo aos ouvintes para rezarem por Ayalah bat Ruth. Todo o pensamento positivo em sua direção só poderá ajudar. E queria dedicar este programa à minha querida amiga a Rebetzin Devorah Davis que infelizmente nos deixou esta semana. Que sua memória sirva de inspiração para todos nós e as próximas gerações.

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